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No Dia Mundial da Água, Sanepar lança programa para definir metas e tipos de reúso

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A Sanepar lançou nesta sexta-feira (22), Dia Mundial da Água, um amplo programa para definir metas e aplicações de água de reúso em escala estadual. O programa será sistematizado por uma equipe multidisciplinar da Companhia, baseado em ações transformadoras que visam a segurança e a resiliência hídrica a fim de minimizar os efeitos das mudanças climáticas.

O grupo de trabalho estudará alternativas de reúso da água em quatro frentes de utilização: urbano, agrícola, industrial e indireto potável. No caso da Sanepar, o foco principal é o reaproveitamento do resultado no tratamento de esgoto, que gera grandes quantidades de água de altíssima qualidade.

A partir do complexo de estações de tratamento de esgoto, que reúne 264 unidades, a Companhia irá definir o potencial de produção e as possibilidades de aplicação em cada região. O interesse por esse sistema vem crescendo no mundo todo e foi tema de um encontro de diretores da Sanepar com técnicos do Banco Mundial, em Curitiba, nesta quinta-feira (21).

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O objetivo do programa é substituir o uso da água potável por água de reúso em aplicações de grande escala. Os efluentes das estações de tratamento da Sanepar são de boa qualidade e muitas vezes com carga orgânica bem abaixo do limite de outorga definido pelo Instituto Água e Terra (IAT). Isso significa que, com menos investimentos, essa água pode ser renaturalizada para diversos fins, inclusive o reúso indireto potável.

“Estamos vivendo os efeitos das mudanças climáticas com forte impacto ambiental, com impacto na vida de todos os seres que habitam nosso planeta. O uso da água tem que ser seletivo. Não podemos continuar usando água potável em alguns processos, na indústria, em irrigação agrícola e na limpeza de espaços públicos, por exemplo. Por isso, estamos buscando novas alternativas, que garantam parâmetros seguros de utilização”, afirma o diretor-presidente da Companhia, Claudio Stabile.

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PIONEIRISMO – A Sanepar já tem boas experiências nessa área. Há mais de 20 anos disponibiliza água de reúso para o setor industrial em Araucária. E está desenvolvendo projeto-piloto, em Matelândia, na região Oeste do Estado, para fins de reúso agrícola da água da estação de tratamento de esgoto (ETE) Ocoizinho.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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