10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Na Expoingá, Governo do Estado orienta municípios sobre programas para o turismo

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    Além da exposição de atrativos regionais, produtos e serviços, o estande da Secretaria do Turismo do Paraná (Setu) na Expoingá presta atendimentos a gestores municipais e empresários do trade, dando detalhes dos programas e ações do Estado para o desenvolvimento do setor. O local tem um espaço exclusivo para reuniões, onde programas e projetos são apresentados com maiores detalhes.

    O objetivo é aproximar o Poder Público e as políticas da área de quem atua com o turismo nos municípios. Os atendimentos seguem até domingo (19) – até esta quinta (16) já haviam sido realizadas mais de 40 reuniões no espaço da Setu.

    Um dos assuntos de maior interesse dos gestores é o fomento para a elaboração de projetos que possam alavancar o turismo local. Eles recebem a informação de que há programas propostos pelo Executivo e aprovados na Assembleia Legislativa que incentivam o turismo do Estado. Um deles é Paraná + Viagens, que prevê repasse de recursos para incentivar o desenvolvimento do turismo interno e ampliar seu consumo, fortalecer a estruturação de destinos turísticos e fomentar a qualificação dos produtos turísticos paranaenses.

    O outro é o Paraná + Infraestrutura, voltado à qualificação da infraestrutura turística e melhoria da qualidade dos produtos turísticos. O programa abrange obras de construção, reforma e revitalização de espaços, como centros de recepção aos turistas, por exemplo, aquisição de equipamentos e sinalização turística. O terceiro é o Paraná + Eventos, que visa fomentar a realização de eventos regionais, geradores de fluxo turístico, a fim de propiciar o desenvolvimento local nos diversos setores da economia.

    “Estamos explicando como funciona a participação dos municípios e profissionais nesses programas”, informa o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes. Ele explica que a presença da Setu nas maiores feiras do Estado é uma prática adotada nesta gestão. “Estamos presentes com estande nos grandes eventos com grande circulação de pessoas. Abrimos esse espaço para que empresários mostrem produtos e serviços do setor e também para ouvir e orientar quem trabalha na área”, afirma.

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    Segundo o secretário de Turismo de Porto Rico, no Noroeste do Estado, Murilo Góis Kergoat, a reunião esclareceu muitas dúvidas para aprimorar o trabalho que a prefeitura desenvolve, sobretudo nas praias de água doce da região. “Essa aproximação do Estado com os municípios é importante para o desenvolvimento de toda a nossa região. Estamos com alguns projetos em andamento e agora muitas questões ficaram mais claras”, comenta.

    A sócia da Entre Turismo Agência de Viagens, Monique Mello, disse que o objetivo da empresa é buscar especialização na área de viagens receptivas dentro do Paraná. “Nossa empresa tem mais de 10 anos de atuação no mercado e hoje estamos nos especializando em receptivo de turistas dentro do próprio Estado. Um programa que nos chamou atenção foi o Paraná + Viagens, justamente uma área em que miramos para negócios”, relata.

    INTERCÂMBIO – O espaço da Secretaria do Turismo também dá oportunidade para que os profissionais conversem com os gestores municipais ou até mesmo outros profissionais do turismo, a fim de trocar experiências e aperfeiçoar o trabalho junto aos turistas.

    Francieli Camargo, que trabalha como guia de turismo em Faxinal, no Norte do Paraná, afirma que a conversa com a prefeitura foi produtiva para viabilizar um projeto de sinalização no local. “Conversamos bastante e chegamos ao consenso de que Faxinal precisa de placas e sinalizações turísticas. Quando os visitantes passam pela cidade, muitas vezes, não conseguem chegar ao nosso centro de atendimento ao turista, por exemplo. Neste sentido a nossa reunião foi muito positiva, pois é algo que fará diferença para o município”, afirma.

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    PRODUTOS DO PARANÁ – Até o final da feira, em que são esperados cerca de 600 mil visitantes, 110 empresários expõem seus produtos e atrativos turísticos no estande da Secretaria do Turismo.

    Alessandro Miranda, sócio da ProDiver, empresa que atua no ramo de mergulhos, levou para a Expoingá a experiência da atividade em óculos de realidade virtual. “O mergulho é uma atividade de curiosidade e, com o óculos, é possível mostrar como é sensação”, explica. “A feira tem sido muito bacana porque conhecemos muita gente e firmamos novas parcerias. O pessoal tem demonstrado interesse de saber como é o Rio Paraná, quais peixes têm lá e isso nos traz clientes”.

    Gustavo Milani, da Cláudia Doces Finos, empresa de Iguaraçu, cidade que fica na Região Metropolitana de Maringá, comenta que a essa sua primeira participação na Expoingá abriu oportunidades para divulgar o trabalho da família e o principal ganho é conseguir clientes do seu próprio município e região. “Temos um negócio de família, a empresa é da minha mãe. Já troquei contatos e me interessei por outros serviços também. Por exemplo, se alguma empresa local precisar de doces para um evento, já nos prontificamos a atendê-los”, comenta.

    Representante da Cooperativa de Produtores Familiares de Paiçandu (Coprofap), no Noroeste do Estado, João Borges escolheu de maneira criteriosa os produtos levados para a exposição. “Trouxemos o nosso carro-chefe, que são farofas de batata-doce e suas variações. Estar aqui é ótimo para os nossos negócios e às famílias que fazem parte da cooperativa. Quem provou e comprou durante a feira gostou e acabou voltando no outro dia para comprar mais”, afirma.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Paraná alcança em março de 2025 o 2º maior aumento das exportação de carne suína

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    Depois de ter alcançado a maior participação histórica na produção nacional de suínos no ano de 2024, o Paraná não para de registrar aumentos consideráveis nesse setor. As exportações de carne suína tiveram alta de 91,5% em março deste ano comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4%.

    Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais.

    O boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas.

    Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas.

    Parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%.

    Esses e outros países que têm relações comerciais com o Paraná já haviam importado volumes superiores em outras ocasiões. “Assim, o desempenho registrado em março reflete a combinação de demandas de mercados que reconhecem e valorizam a qualidade da carne suína produzida no Paraná”, afirma Priscila.

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    BOVINOS – O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40.

    No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real devido às incertezas econômicas em função da nova taxação imposta pelos Estados Unidos a vários países. O Brasil foi relativamente pouco afetado, mas o embate norte-americano com a China ainda tem desdobramentos.

    “No cenário interno, essa conjuntura pode favorecer os produtores e pesar no bolso do consumidor brasileiro: diante das restrições comerciais com os EUA, a China tende a aumentar a demanda por carne brasileira, reduzindo a aquisição de carne americana, impulsionando os preços no mercado interno”, analisa o médico veterinário Thiago De Marchi da Silva, do Deral.

    FRANGO – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024.

    Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo.

    MEL – O Paraná ocupou a terceira posição em exportação de mel natural no acumulado do primeiro bimestre de 2025. Foram enviadas 885 toneladas ao Exterior, com receita cambial de US$ 2,845 milhões. No mesmo período do ano passado tinham sido exportadas 208 toneladas, com receita de pouco mais de US$ 477 mil.

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    No Brasil também houve aumento no volume exportado, saindo 5.347 toneladas por US$ 16,512 milhões. Em 2024 foram exportadas 3.874 toneladas no primeiro bimestre, com receita de US$ 9,960 milhões. Minas Gerais lidera as exportações de mel, com 1.827 toneladas no bimestre e US$ 5,632 milhões de arrecadação. O segundo lugar é de Santa Catarina, com 979 toneladas (US$ 2,931 milhões).

    FEIJÃO – Os produtores paranaenses de feijão já colheram 3% dos 332 mil hectares estimados para esta segunda safra. Apesar da redução de 24% em relação à área de 435 mil hectares semeada em 2024, a extensão supera em muito os 166 mil hectares da primeira safra, que teve a colheita encerrada em março, com 339,2 mil toneladas.

    A expectativa é que a próxima colheita renda 610,6 mil toneladas. Mas essa estimativa pode retroceder em razão do tempo seco e quente, com chuvas irregulares e insuficientes para reverter as perdas já consolidadas. À preocupação com a produção se soma a pressão sobre os preços, que decresceram com a oferta em janeiro, principalmente de feijão preto, e que são analisados no boletim do Deral.

    MILHO – A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada.

    O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

    Fonte: Governo PR

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