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Mutirão convoca voluntários para ajudar na restauração de trilha no Parque Serra da Baitaca

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O domingo (19) será de trabalho ambiental voluntário no Parque Estadual da Serra da Baitaca, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Um mutirão organizado por clubes de montanhismo, Associação Montanhistas de Cristo (AMC) e Clube Paranaense de Montanhismo (CPM), com apoio técnico do Instituto Água e Terra (IAT), vai restaurar e revitalizar a trilha que dá acesso ao Morro Pão de Loth, um dos principais pontos do complexo.

Todas as entidades são ligadas à Federação Paranaense de Montanhismo (FEPAM). A ação é uma medida compensatória pelo uso do parque, com entrega de certificado de participação de atividades extracurriculares.

O mutirão terá início às 8 horas, com ponto de encontro na base do IAT no local. As inscrições começaram nesta segunda-feira (13) e vão até a quinta (16). Os interessados encontram mais informações de como participar da ação voluntária AQUI.

“Precisamos muito da ajuda dos voluntários. Quanto mais pessoas, melhor. Esse mutirão só terá sucesso com a ajuda da comunidade. Então, quem puder participar está convidado a colaborar. Esperamos e contamos com o apoio de todos”, disse a bióloga e chefe do Parque Estadual da Serra da Baitaca, Marina Rampim.

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De acordo com ela, o objetivo é garantir a segurança das pessoas que frequentam o local, já que as trilham sofrem danos constantes devido ao grande fluxo de visitantes, impacto das chuvas e da erosão no solo.

Por isso, o trabalho voluntário terá cinco frentes principais: carregamento de pedras para contenções nos locais de erosão; abertura das saídas/escoamentos de água na parte baixa da trilha até próximo ao cume; acomodação de blocos nas placas de pedrágio (carregamento voluntário de uma pedra até um ponto de restauração da trilha); limpeza do caminho e instalação de corda em alguns trechos; e uso de sisal para fechamento de atalhos.

“A ideia é restaurar o que foi danificado. Os voluntários ajudam na limpeza, construção de escadas e fechamento de atalhos, entre outros pontos”, afirmou a bióloga.

PARQUE ESTADUAL – O Parque Estadual da Serra da Baitaca abrange uma área total de 3.053,21 hectares nos municípios de Quatro Barras (83%) e Piraquara (17%), na Região Metropolitana de Curitiba.

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O complexo tem como objetivos conservar uma amostra do bioma Floresta Ombrófila Densa (FOD), incluídas as formações Floresta Ombrófila Densa Montana (FODM), Floresta Ombrófila Densa Altomontana (FODAM), a fauna, o solo e as águas interiores; e promover atividades que não provoquem nenhuma alteração no ecossistema, dando sustentabilidade à conservação.

A origem do seu nome foi baseada em sua localização, numa das formações precursoras das elevações montanhosas e no maior conjunto montanhoso que compõem a Serra do Mar, a Serra da Baitaca. Esta teve seu nome originado da palavra tupi-guarani “mbaetaca”, que designa uma espécie de papagaio (Pionus maximilani), comum na região.

Os principais atrativos do Parque são o Caminho do Itupava, o Morro do Anhangava e o Morro Pão de Loth. O Morro do Anhangava, com seus 1.420 metros de altitude, é o local mais importante para a escalada em rocha no Paraná.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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