NOVA AURORA

PARANÁ

Museus abrem no feriado e Festival de Curitiba prossegue até o domingo de Páscoa

Publicado em

As instituições estão repletas de mostras que são excelentes opções para um passeio cultural no feriado da Páscoa, começando na Sexta-Feira da Paixão (07) com portas abertas. Os visitantes podem fazer o circuito dos museus estaduais que ficam na região central. A entrada é gratuita, com exceção do Museu Oscar Niemeyer, cujos ingressos são vendidos a R$ 30 e R$ 15 (meia). Já os auditórios do Centro Cultural Teatro Guaíra seguem com os espetáculos do Festival de Curitiba, entre eles a aguardada apresentação de dança do premiado Grupo Corpo, com “Primavera” e “Breu”. Confira:

MAC-PR (no MON)

“Forjada pelo Tempo” – Com obras do Coletivo Duas Marias, do município de Cascavel, Oeste do Paraná. A mostra faz uma analogia entre as divindades da mitologia universal com o ser feminino contemporâneo. Deusas e heroínas de distintas culturas criam vida através das obras do coletivo em fotografia, vídeo e instalação. O Coletivo, formado pelas artistas Nani Nogara e Malu Rebelato, trabalha com a poética de crítica à condição da mulher abordando a igualdade de gênero, promoção do protagonismo e empoderamento do feminino. 

“Os Significadores do Insignificante” – A exposição inédita de Efigênia Rolim e Hélio Leites tem concepção de Estela Sandrini, com curadoria de Dinah Ribas e Maria José Justino. São apresentadas cerca de 260 obras, muitas inéditas, advindas de acervos institucionais e particulares.

MUSEU CASA ALFREDO ANDERSEN

“Acervo Andersen” – O museu é a “casa” de uma inestimada coleção do pai da pintura paranaense, contendo, além de pinturas, objetos do artista e seu ateliê original. Uma novidade no acervo é a exposição do retrato de Olímpia Carneiro (1902), pintura a óleo de 176 centímetros de altura.

“Pintura + Docência” – Com a curadoria de Marcelo Conrado, a mostra exalta a pintura das professoras-pintoras Dulce Osinski, Juliane Fuganti, Mazé Mendes, Rossana Guimarães e Teca Sandrini, e dos professores-pintores Alfredo Andersen, Fernando Calderari, João Osório Brzezinski, Ricardo Carneiro e Ronald Simon.

“Matéria e Memória” – Com a curadoria de Lavalle, a mostra combina elementos da pintura com elementos arquitetônicos e arte contemporânea, onde a artista e Daniela Marton convida os visitantes a explorarem a relação entre suas experimentações físicas e os diferentes sentimentos e contextos subjetivos da artista, como detalhes de paisagens urbanas, e até mesmo reflexos do período de isolamento social.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

“Kalk – 91 anos de história” – Com a curadoria de Sérgio Sade, a mostra homenageia a trajetória do curitibano José Kalkbrenner, expert da fotografia publicitária e do fotojornalismo por meio de retratos, histórias e objetos pessoais. Esta é a última semana para visitação.

“Tridimensionais” – O museu é guardião de um grande acervo de tridimensionais como com TVs, rádios, radiolas, vitrolas, máquinas fotográficas, projetores e outros equipamentos audiovisuais encontrados por todo o seu espaço.

“Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé” – A exposição apresenta ao público artefatos tradicionais de religiões de matriz africana, objetos de culto e signos imateriais de terreiros curitibanos. A mostra também traz uma contrapartida ecológica com a campanha Tech Trash, iniciativa dos coletivos Aoca Eco Arte e Paraná Lixo Zero, que conta com o MIS-PR como ponto de coleta de itens eletrônicos em desuso.

“Acervo Tiomkim” – Com peças do acervo doado pelos herdeiros de Tiomkim, ícone do audiovisual paranaense que dedicou sua vida ao cinema. Podem ser encontrados filmes, livros, revistas e entre outros objetos.

Sala “FotograMe-se” – Um espaço interativo criado para despertar a imaginação dos visitantes, que incentiva a experimentação fotográfica do local.

MUSEU PARANAENSE

“Mejtere: histórias recontadas” – Exposição de longa duração resultado de projeto de curadoria compartilhada entre a instituição e indígenas. A mostra reverbera uma pluralidade de vozes indígenas, que refletem novas perspectivas sobre as coleções etnográficas do museu a partir do encontro do grupo de estudantes indígenas com o acervo do MUPA.

“Coleção à brasileira: uma visita à colecionadora-diarista” – Na instalação, o artista Everton Leite traz ao público um significativo conjunto de diferentes utensílios e objetos domésticos colecionados por sua mãe no período em que ela trabalhou como diarista.

“Lange de Morretes: entre-paisagens” – A exposição apresenta um significativo conjunto de obras do artista paranaense Lange de Morretes, como pinturas, desenhos de paisagens e autorretratos, além de materiais relacionados às suas investigações científicas. Curadoria de Marco Baena.

Leia Também:  Fase regional dos Jogos Escolares Bom de Bola começa nesta quinta-feira

“Ante ecos e ocos” – A mostra de longa duração apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas do Paraná, a partir de objetos que integram o acervo do MUPA.

“Nosso estado: Vento e/em Movimento” – Formada por dois eixos: Deslocamentos por dentro e Deslocamentos pela margem, a exposição propõe um mergulho na história de algumas das diversas comunidades que formaram o Estado do Paraná por meio de vídeos-depoimentos que se relacionam com objetos do acervo do museu. 

“Ainda sempre ainda” – A exposição individual da artista mineira Marilá Dardot traz um conjunto de trabalhos que atravessam a memória constituída pela cultura: de obras que lidam com livros, literatura e linguagem até as que tratam de temas apagados da história por posições políticas, censura, gênero ou pelo tempo.

“Ephemera/Perpétua” – Com caráter amplamente multidisciplinar, a exposição apresenta mais de 180 peças do acervo do Museu Paranaense, que é um dos mais importantes da América Latina nos campos da antropologia, arqueologia e história.

“Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta” – A mostra apresenta a erva-mate a partir de eixos como os usos e saberes da planta dos povos indígenas do Sul do Brasil, seus primeiros locais de cultivo da planta, o beneficiamento artesanal por pequenos produtores e aspectos ligados à representação científica e artística da natureza feitas por viajantes estrangeiros e pesquisadores.

“Conflitos Armados no Paraná” – Na exposição, o visitante pode tomar contato com a Guerra da Tríplice Aliança, a Revolução Federalista e o Movimento do Contestado por meio de objetos, fotografias e documentos do acervo do MUPA.

“Numismática e cultura material: Coleções do Museu Paranaense” – Ao longo de sua trajetória, o Museu Paranaense se destacou como bastião da vanguarda científica, criando coleções de estudos que auxiliaram gerações e pesquisadores e permitiram à sociedade paranaense conhecer seu passado e compreender os desdobramentos na contemporaneidade. Entre tais coleções destacam-se as numismáticas.

“Arqueologia Pré-Colonial do Paraná” – Na exposição podem ser observados vestígios relacionados a diferentes ocupações humanas, a partir de 15 mil anos atrás, no atual território paranaense. Na visita faz-se uma grande viagem no tempo e no espaço por cerca de mil peças arqueológicas dispersas em vitrines, dioramas e contextualizadas com painéis e maquetes.

“Cidades coloniais espanholas e missões jesuíticas Jê e Guarani – séculos XVI e XVII” – Podem ser visualizadas materialidades híbridas, testemunhas de alianças e conflitos entre os povos originários e europeus, além de aspectos da estética e do imaginário revelados por vestígios arqueológicos e memórias documentais que apontam a relevância desse período na compreensão do passado paranaense.

MUSEU OSCAR NIEMEYER

“Carne Viva” – Ambiguidade da Forma” – A mostra conta com 55 obras dos artistas Washington Silvera, Hugo Mendes, Eliane Prolik, Cleverson Salvaro, Cleverson Oliveira, Cíntia Ribas e Carina Weidle. Também traz textos poéticos de Arthur do Carmo. Sala 07. Com curadoria de Bruno Marcelino e Jhon Voese.

“Jaume Plensa – Invisível e Indizível” – Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, Plensa é um artista reconhecido mundialmente por suas obras de grande escala e instalações no espaço público que o consolidaram como o mais importante artista catalão de sua geração. A mostra tem curadoria de Marcello Dantas. Espaço Olho.

“Afinidades II – Elas!” – Nessa segunda edição, um grupo de artistas mulheres, de diversas regiões do Brasil, foi convidado a participar, a partir de uma imersão na coleção permanente de obras do Museu Oscar Niemeyer. Com curadoria de Marc Pottier, a mostra reúne dez artistas brasileiras, com a intenção de ser uma celebração da arte feita por mulheres.

“Poty, entre Dois Mundos” – Com curadoria de Maria José Justino e assistência de curadoria de Juliane Fuganti, a exposição traz um recorte da maior coleção já doada à instituição, com aproximadamente 4,5 mil obras. Possibilita ao público perscrutar um Poty ambivalente: a experiência mística e transgressiva, a contemplação e os sentidos, o amor divino e o carnal narrados por belas imagens.

“Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses” – Com curadoria do professor e diplomata Fausto Godoy, doador da coleção asiática ao museu, a mostra traz obras nunca antes expostas, com o objetivo de alcançar públicos ainda maiores e democratizar cada vez mais o acesso ao acervo. Sala 05.

“Sou Patrono” – As 78 obras de arte adquiridas nos últimos anos com recursos do patronato pelo MON podem ser vistas pelo público. Sala 02.

Leia Também:  Boletim do IDR-PR mostra agosto "quente" e chuvas com distribuição irregular

“Luz & Espaço” – A mostra tem a proposta de materializar, por meio do design, objetos iluminantes e instalações luminosas, colocando arte e design no mesmo patamar. Diversas correntes de estilo e abordagens, da rica produção local, reforçam suas conexões profissionais e lançam cenários criativos. 3º andar da Torre do Olho.

“Bancos Indígenas do Brasil” – A mostra reúne mais de 200 bancos, pertencentes à Coleção BEĨ, provenientes de 40 etnias da Amazônia. Sala 06. Curadoria de Marisa Moreira Salles e Tomas Alvim. Esta é a última semana para visitação. 

“MON sem Paredes” – O inédito projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” traz obras dos artistas Gustavo Utrabo e Mariana Palma que ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do museu, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.

páscoa

CENTRO CULTURAL TEATRO GUAÍRA

Orquestra Didática – Nos dias 6, 11, 12 e 13 de abril está aberta ao público das 10h às 17h a instalação artística que mostra por meio de sons, imagens e textos a função de cada elemento do grande conjunto de músicos ao executar uma sinfonia. A mostra fica na sala ao lado da bilheteria e basta comparecer. A entrada é gratuita.

Amar e Mudar as Coisas Interessa Mais – Coro Cênico de Curitiba – Inicia na quarta-feira (12) e vai até domingo (16), o espetáculo musical que propõe um novo sentido para o amor e a revolução em diferentes formas de canto, ancestralidade, nacionalidade e cultura. Terça a sábado, às 20h; domingo, às 19h, no Teatro José Maria Santos, localizado na Rua Treze de Maio, a R$ 10 (dez reais) o ingresso.

O Festival de Curitiba está presente nos palcos do Centro Cultural Teatro Guaíra:

Guairão – Na quinta-feira (06), entra em cena o último trabalho dirigido por Jô Soares (1938-2022) no teatro: “Gaslight – Uma Relação Tóxica”, um dos maiores sucessos da história da Broadway. O fim de semana de feriado será marcado pela dança, sábado (08) e domingo (09), com o célebre Grupo Corpo com duas peças, “Breu e Primavera”.

Guairinha – Já no auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), a semana fecha com “A Invenção do Nordeste”, que desconstrói o mitos sobre “ser nordestino”, com sessões no sábado (08), 20h30 e no domingo (09), 19h.

Teatro Zé Maria – Na quinta (06), é a vez de estreia nacional e premiada: no solo “Sobrevivente”. A atriz curitibana Nena Inoue investiga as origens e apagamentos na vida das mulheres da família dela. Já “Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes”, da Cia Dos à Deux, é uma história de amor contada sem palavras entre o teatro, a dança e as artes visuais, no sábado (08), 20h30 e no domingo (09), 19h.

Miniauditório – O auditório Glauco Flores de Sá Brito (miniauditório) é a casa do Fringe, mostra independente no Festival. Confira a programação em AQUI.

Endereços 

Museu Oscar Niemeyer (MON)

Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba

(41) 3350-4468 / 3350-4448

Museu Paranaense (MUPA)

Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba

(41) 3304-3300

Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba

(41) 3232-9113

Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba

(41) 3221-4951

Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)

Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba

(41) 3222-8262

Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)

Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9

Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba

(41) 3323-5328 / 3222-5172

Sala Adalice Araújo

Rua Ébano Pereira, 240 – Centro

Canal da Música – Grande Auditório

Rua Julio Perneta, 695 – Mercês, Curitiba

(41) 3331-7579

Centro Cultural Teatro Guaíra

Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo s/n – Centro, Curitiba

Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba

Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Mini Guaíra) – Rua Amintas de Barros s/n – Centro, Curitiba 

Teatro José Maria – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

Published

on

By

O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

Leia Também:  Instituições de ICT e fundações discutem fortalecimento da pesquisa e inovação no Paraná

A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

Leia Também:  Alunos de universidades estaduais podem fazer disciplinas de pós da UFPR

“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA