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Municípios da região de Londrina estão perto da conclusão do Plano de Desenvolvimento Integrado

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A população dos 25 municípios que fazem parte da Região Metropolitana de Londrina (RML) poderá participar terça-feira (29) da Conferência Metropolitana, última etapa do processo de implantação do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da região. No evento, os cidadãos conhecerão as propostas para a criação do modelo de Governança Interfederativa da RML. 

O encontro acontece no Auditório do Sincoval, em Londrina, com início às 14 horas e transmissão ao vivo pela plataforma YouTube. Será aberto ao público, deverá contar com a presença de prefeitos, vereadores e representantes de diversos setores da sociedade.

A Conferência Metropolitana acontece depois de 33 eventos participativos, 15 reuniões técnicas e 42 reuniões complementares realizadas desde outubro de 2020, sempre com a participação da sociedade. Todo o processo para a elaboração do PDUI foi organizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas.

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Neste último encontro será divulgada a proposta para a configuração do Ente Interfederativo, que fará a gestão dos processos metropolitanos e a condução das políticas públicas comuns aos municípios que integram a RML. A implantação desse ente administrativo atende exigências do Estatuto da Metrópole (Lei 13.089/2015).

O PDUI da Região Metropolitana de Londrina engloba os municípios de Alvorada do Sul, Arapongas, Assaí, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Centenário do Sul, Florestópolis, Guaraci, Ibiporã, Jaguapitã, Jataizinho, Londrina, Lupionópolis, Miraselva, Pitangueiras, Porecatu, Prado Ferreira, Primeiro de Maio, Rancho Alegre, Rolândia, Sabáudia, Sertaneja, Sertanópolis, Tamarana e Uraí.

O trabalho foi realizado pela Consultoria Urbtec, contratada da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (Sedu), via Serviço Social Autônomo Paranacidade, responsáveis pelas políticas do Governo do Paraná de apoio ao Desenvolvimento Urbano e Regional. Confira o PDUI RML.

Serviço:

Data: 29 de novembro, terça-feira

Horário: 14 horas

Local: Auditório do Sincoval – Avenida Governador Parigot de Souza, 220

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https://www.youtube.com/channel/UCFxO9idobiHo8GhdOIHmI9w

Fonte: Governo do Paraná

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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