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Mulheres aprendem noções de elétrica predial em curso gratuito da Copel em Londrina

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Dimensionar a fiação correta para ligar cada tipo de aparelho, compreender o funcionamento de circuitos internos e conhecer os dispositivos de segurança disponíveis para proteger a fiação elétrica residencial são alguns dos conteúdos que estão sendo praticados pelas alunas inscritas no Curso Básico de Elétrica Predial para Mulheres, oferecido por empregados voluntários da Copel em Londrina, no Norte do Estado.

O curso gratuito está em sua sexta turma, e é voltado para mulheres que queiram maior autonomia para realizar pequenos reparos nas instalações elétricas em ambiente doméstico, ou mesmo que aspiram desenvolver conhecimentos para atuar em uma nova profissão. As aulas ocorrem na sede da Copel, sempre ao longo de duas semanas, e 38 alunas já completaram o programa.

Uma das alunas do grupo atual, que segue em aulas até o próximo dia 03, Elsa Aparecida Castardo conta que se interessou pelo curso para ganhar mais autonomia nos cuidados com a casa. “É sempre bom você ter conhecimentos, e saber fazer as coisas em casa também é muito importante. Meu marido costuma fazer muitas dessas coisas, e eu sempre estou ajudando, então nem tudo pra mim é novidade, mas estou aprendendo a maneiro correta de fazer”, diz.

Ao longo dos primeiros encontros, de acordo com ela, foi possível perceber muitas coisas que eram feitas de forma insegura, na manutenção residencial. “Quanto perigo que a gente corre, e coloca os que amamos em perigo também”, constata.

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Quem também destaca a importância da segurança nos trabalhos é a colega Juliana Batista Barbosa. “Entendi que as medidas de segurança são até mais importantes do que o que você aprende a fazer”, ressalta.

Ela ficou sabendo do curso em uma reportagem na internet, e a oferta chamou a atenção. “Normalmente a gente não vê mulheres mexendo nessa parte elétrica, achei uma coisa inovadora”, diz.

Ela avalia que em poucos dias de aula já pode ter a perspectiva de fazer algumas atividades simples, e não descarta um dia usar o conhecimento adquirido para prestar serviços para outras pessoas ou para condomínios, já que possui experiência nessa área. “Não vemos muitas mulheres fazendo esse tipo de trabalho, mas o mercado tem crescido muito, pode ser que futuramente surjam novas oportunidades, né?”.

A busca por maior autonomia também foi o que levou Cleuza Alves de Santana para a turma. Seu maior desejo é poder fazer pequenos reparos no momento da necessidade. “Acho muito importante aprender. Às vezes a gente não pode ficar esperando um reparo, por exemplo, de uma tomada. É tão simples de fazer, e você tem que chamar alguém, ficar esperando a vontade dos outros. E aprendendo a fazer, você mesma resolve”, afirma.

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A iniciativa de oferecer o curso foi dos funcionários da Copel, em atenção aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que tratam, entre outras questões, da equidade de gênero, da educação de qualidade e do acesso à energia acessível e limpa. São cerca de 20 profissionais, que se revezam como professores de maneira voluntária.

As inscrições abriram em dezembro do ano passado, e as interessadas estão sendo convidadas para compor as turmas por ordem de inscrição. A previsão é de que novas vagas sejam abertas a partir de setembro deste ano.

Nos três primeiros dias, os professores apresentam a teoria sobre os deveres e responsabilidades na execução de serviços que envolvam eletricidade, e conceitos como tensão elétrica contínua e alternada, potência, resistência, corrente elétrica e dimensionamento de cabos. As participantes também aprendem a interpretar um projeto elétrico, a usar o alicate amperímetro e demais itens necessários para uma instalação com segurança.

Todo o restante do curso é composto por aulas práticas, feitas em um “apartamento didático” montado na sede da empresa especialmente para o curso.

O objetivo é que, ao fim da programação, as alunas consigam interpretar e executar projetos elétricos residenciais, montar quadros de distribuição, trocar a resistência de chuveiros, instalar interruptores e tomadas, entre outras atividades.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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