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Montadora com sede no Rio Grande do Sul passa a exportar veículos pelo Porto de Paranaguá

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O Porto de Paranaguá foi escolhido pela GM – Chevrolet para os embarques de veículos produzidos no Rio Grande do Sul. Em 2022, foram 2.372 veículos da marca exportados por Paranaguá e, somente para este mês de janeiro, outros 1.350 já estão confirmados.

As vantagens operacionais do porto paranaense motivaram a mudança de rota. Segundo a principal operadora portuária dos veículos no Estado, a empresa Marcon, Paranaguá tem atraído o mercado por oferecer condições diferenciadas na operação dos navios Ro-Ro (cargas rolantes).

“Conseguimos fazer o embarque de grande quantidade, em pouco tempo e com um índice muito baixo de avarias. Isso faz com que o Porto de Paranaguá seja mais atrativo, mesmo que o frete rodoviário fique mais caro nessa mudança de rota”, diz Patrick Ferreira Tavares, gerente da Marcon.

VEÍCULOS – Dos 82.065 carros que passaram pelo Porto de Paranaguá em 2022, 57.359 foram sentido exportação. O embarque representa quase 70% do total movimentado pelo segmento. Os outros 30% são de desembarque: 24.706 automóveis.

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Na exportação, os principais movimentos são da Renault e, desde o ano passado, da GM. Na importação, as principais montadoras que desembarcam pelo Paraná são Audi e Volkswagen.

No ano passado, da Renault, foram exportados 49.382 veículos e importados outros 587. Da Audi, foram 4.595 carros importados. Da Volkswagen, 19.524 importados e 5.876 exportados. Da GM, 2.372 exportados.

Os principais destinos dos carros exportados pelo Porto de Paranaguá foram México, Colômbia e Uruguai. As principais origens dos importados são Argentina, Hungria, México e Alemanha.

“Além da novidade da GM, em 2022, da Volkswagen, por exemplo, tivemos exportados por aqui modelos de veículos que antes eram embarcados em outros portos brasileiros”, afirma o representante da Marcon.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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