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MON renova exposição asiática de arte contemporânea com biblioteca interativa

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“Convivendo em harmonia com a impermanência”, com curadoria de Géraldine Lenain, é a nova edição da exposição “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), que estará em cartaz na Sala 5, a partir de 22 de novembro. 

A secretária estadual da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, observa que a renovação da exposição asiática reforça o compromisso do MON em oferecer ao público uma experiência cultural ampla e diversificada. “Essa mostra nos convida a refletir sobre a impermanência, a transformação, e pela primeira vez desde a chegada da coleção asiática ao acervo do MON, haverá uma integração entre o passado e a contemporaneidade, que deve instigar muito o público”, afirma.

“A chegada da coleção asiática ao MON, anos atrás, elevou o MON ao patamar dos grandes museus internacionais”, comenta a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika. A exposição, que apresenta um recorte desse acervo, doado pelo diplomata Fausto Godoy, já teve algumas reformulações e rendeu itinerâncias ao Interior do Paraná, alcançando milhares de pessoas.

“Agora, de uma maneira arrojada e singular, a exposição se renova, com o objetivo de chegar a um público cada vez maior, democratizando ainda mais o acesso a essa riquíssima coleção”, diz. Dessa vez, a intenção do MON é realizar um diálogo entre arte asiática clássica e artistas contemporâneos daquele continente.

“A arte contemporânea busca nos mostrar que sempre pode haver beleza nas imperfeições e nos processos. Todos estamos em constante mutação, e a arte é um caminho para o equilíbrio móvel que é a vida”, afirma Juliana.

Como estar em harmonia com a impermanência é a proposta desta intervenção da mostra asiática. Entre outras novidades, o público encontrará experiências imersivas em tempo real, biblioteca de vídeos interativos, videoinstalação e um “Museu Virtual”, com 16 obras de 12 artistas asiáticos. Dessa forma, o MON mantém sua premissa de oferecer experiências únicas e transformadoras aos visitantes.

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BELEZA – “A impermanência é um dos princípios fundamentais da filosofia budista. Isso significa que nada é imutável, tudo está em constante movimento”, diz a curadora. Portanto, precisamos nos adaptar às mudanças inevitáveis em nosso ambiente e, consequentemente, rever nossas certezas, nossos comportamentos e nossos hábitos. “Na Ásia, a impermanência é tão antiga quanto o tempo, e ainda é relevante hoje”, comenta Geraldine.

Ela explica que a obra “Minha casa no ar”, uma performance da artista coreana Jisoo Yoo, que faz parte da exposição, apresenta um espaço familiar (a casa) de maneira efêmera e instável. “Em seu trabalho, a incerteza e a fragilidade não são necessariamente negativas. Como disse Buda, não há nada constante, exceto a mudança”, diz.

MUSEU VIRTUAL – A intervenção contemporânea asiática também apresenta a exposição virtual “Como uma roda dentro de uma roda”, com curadoria de Martina Köppel-Yang, que reúne trabalhos que abordam a noção de mudança e impermanência.

Os trabalhos apresentados abordam esse assunto de diferentes ângulos e em diferentes mídias: escultura, fotografia, vídeo e pintura. O aspecto da agência é mais predominante nas obras de Adel Abdessemed, Chen Zhen, Shen Yuan, Tian Dexi e Zheng Guogu Já nas obras de An Xiaotong, Chen Shaoxiong, Jia Aili, Jin Jiangbo, Wang Du, Wang Qingsong e Yang Jiechang abordam outras facetas, como a memória, a perda e visões de harmonia e beleza.

Nessa mostra, os artistas representados são: Adel Abdessemed, An Xiaotong, Chen Zhen, Chen Shaoxiong, Jia Aili, Jin Jiangbo, Shen Yuan, Tian Dexi, Wang Du, Wang Qingsong, Yang Jiechang e Zheng Guogu.

BIBLIOTECA INTERATIVA – A biblioteca interativa reúne os vídeos: “Jiang Nan Poem” (2005), de Qiu Anxiong, que combina os visuais tradicionais da China de galhos de árvores, pássaros e espaço, usando mudanças sutis entre elementos estáticos e dinâmicos para criar uma relação temporal e espacial.

“Post Pause” (2004), de Jiang Zhi, apresenta uma narrativa poética e onírica ambientada em uma manhã tranquila de Shenzhen, misturando a vida urbana cotidiana com a interseção de poética e de sociologia do artista. “Joss” (2013), de Cheng Ran, com comentários crítico-sociais sobre a globalização cultural chinesa com um cinema crítico estilizado.

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“Speech” (2005), de Li Songhua, apresenta um jovem chinês que lê um discurso sobre o glorioso futuro econômico da China. E, por último, o vídeo “Wing and Water – Zheng Guogu” é estrelado pelo artista contemporâneo chinês Zheng Guogu e dirigido por Felicitas Yang.

E ainda a Coleção DSL, com “Phantom Landscape” (2009), trabalho cinematográfico animado de Yang Yongliang, que mistura crescimento urbano com vida moderna e tradições culturais estagnadas.

COLEÇÃO ASIÁTICA – Disputada por outras instituições do Brasil e por colecionadores do Exterior, a coleção asiática do MON é composta por 3 mil peças de arte. Quando chegou, em 2018, provocou uma discussão sobre a definição de uma nova linha curatorial pelo conselho cultural do Museu.

Foi quando se abriu espaço no acervo, com ênfase também para as artes asiática, africana e latino-americana, em consonância com os grandes museus do mundo, tornando-o distinto da tendência eurocêntrica que domina a cultura ocidental.

SOBRE O MON  O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana.

No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço:

“Convivendo em harmonia com a impermanência”

A partir de 22/11

Sala 5

Museu Oscar Niemeyer

www.museuoscarniemeyer.org.br 

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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