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MON promove encontros para público 60+ sobre a mostra de Efrain Almeida

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A edição de agosto do programa Arte para Maiores (APM), do Museu Oscar Niemeyer (MON), destinado especialmente ao público com mais de 60 anos, terá como tema a exposição “O Jardim – Efrain Almeida”, em cartaz na Sala 2 e com curadoria de Bitu Cassundé. Para participar, não é necessário conhecimento prévio em arte.

Os encontros acontecerão nos dias 6 e 13 de agosto, das 14h às 17h, com visita mediada na mostra seguida de uma oficina artística no Espaço de Oficinas, localizado no subsolo do MON. As atividades são uma oportunidade para que os participantes explorem as obras que representam diferentes períodos da vida do artista, reunindo afetividades e memórias da casa dos seus pais, no sertão do Ceará.

No dia 20 de agosto, às 14h, será realizada uma videoconferência com o artista Efrain Almeida e com o curador Bitu Cassundé. Os participantes terão a oportunidade de conhecer ainda mais detalhes sobre o processo criativo, além de se aprofundar na temática da natureza. O link será disponibilizado após a inscrição.

A participação é gratuita e pessoas com mais de 60 anos não pagam o ingresso do Museu. A inscrição antecipada é necessária e deve ser feita por este link.

O JARDIM Efrain Almeida – Com a proposta de trazer um jardim para o interior da sala expositiva, a mostra revela a natureza, proporcionando uma experiência poética que evoca memórias da família do artista.

A mostra apresenta diferentes períodos de produção, além das transições de técnicas, como da madeira ao bronze. Além disso, dá continuidade à pesquisa que originou o documentário “Ensaio para outros instantes” (2021) e, posteriormente, a exposição “Encarnado” (2023), apresentada no Centro Cultural do Cariri, em Crato (CE). Ambos exploram temas como o sagrado, o cotidiano e a vida a partir da experiência pessoal do artista.

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A exposição reúne esculturas, instalações, pinturas e bordados. Por meio da fauna e da flora, as obras evidenciam os modos de existir e coexistir presentes na natureza.

APM – O tradicional programa Arte para Maiores tem como objetivo aproximar o público com mais de 60 anos do Museu e da arte. Em 2019, o APM conquistou um importante reconhecimento nacional na área de educação em museus – o Prêmio Darcy Ribeiro 2019, concedido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Em 2023, o programa foi selecionado e apresentado com destaque aos grupos de trabalho do I Encontro Nacional de Educação Museal, promovido também pelo Ibram, na Bahia.

OS CONVIDADOS – Efrain Almeida é escultor. Após se mudar para o Rio de Janeiro, iniciou sua formação artística na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage). Em 1990, participou de um curso no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) e começou a explorar diversos materiais, destacando a madeira como a matéria-prima de suas obras, que são pequenas esculturas. Nesse mesmo ano, trabalhou como ajudante do pintor Hilton Berredo (1954). Em 1993, fez sua primeira exposição individual, intitulada “Objetos”, no Centro Cultural Sérgio Porto, no Rio de Janeiro. Além disso, também participou da 1ª Bienal do Mercosul, em 1997, e da Bienal Internacional de Buenos Aires, em 2002.

Bitu Cassundé é curador, pesquisador, educador e gerente de Patrimônio e Memória do Centro Cultural do Cariri (CE). De 2013 a 2018, coordenou o Laboratório de Artes Visuais do Porto Iracema das Artes. Em 2019, integrou a equipe curatorial do projeto “À Nordeste” no SESC 24 de Maio, em São Paulo, junto com Clarissa Diniz e Marcelo Campos. Dirigiu o Museu Murillo La Greca em Recife de 2009 a 2011 e participou de diversas exposições como curador.

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Em 2023, foi curador da segunda edição do “Projeto Ling Apresenta” no Instituto Ling de Porto Alegre (RS). Suas pesquisas dedicam-se a investigar as relações de trânsito entre as regiões Norte/Nordeste do Brasil, com ênfase nos ciclos econômicos, fluxos migratórios e as conexões entre vida, desejo e arte. Atualmente desenvolve pesquisa de doutorado em Artes na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço:

Arte para Maiores – Exposição “O Jardim – Efrain Almeida”

Visita mediada e oficina

6 e 13 de agosto

Das 14h às 17h

Espaço de Oficinas – Subsolo do MON

Videoconferência

20 de agosto

Das 14h às 15h30

Link para inscrição AQUI.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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