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Missão da Invest Paraná leva empresários para maior feira de alimentos do Canadá

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O Paraná participa de 4 a 13 de maio no Canadá de mais uma missão para abrir mercado internacional para as empresas do Estado. Organizada pela Invest Paraná, a agência de negócios do Governo, vinculada à Secretaria estadual da Indústria, Comércio e Serviços (Seic), com apoio da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), a comitiva será formada de empresas do setor alimentício.

Os empresários paranaenses vão participar em Toronto da Sial Food Canada, maior feira de alimentos e bebidas da América do Norte, que terá mais de mil expositores de 50 países. A expectativa é que passem pela feira 20 mil compradores. Os representantes das empresas paranaenses também terão rodadas de negócios já agendadas com potenciais compradores canadenses.

Será a segunda missão organizada pela Invest Paraná nesse ano. Em março, a comitiva paranaense voltou do Japão e Coreia do Sul com o anúncio de investimento de R$ 1 bilhão da multinacional Sumitomo Rubber na fábrica de pneus da Dunlop em Fazenda Rio Grande, na Região de Curitiba, além da assinatura de um memorando de entendimento para instalação de uma planta da empresa sul-coreana de suplementos alimentares Phycoil Bitechnology no município de Ivaiporã, no Norte do Estado. A missão ao leste asiático também abriu a negociação para venda de carne suína e bovina aos dois países.

“Nossas missões comerciais têm sido muito efetivas na conquista de novos mercados para as empresas do Paraná. Por isso vamos para essa nova missão com o objetivo de colocar os produtos paranaenses na prateleira dos canadenses a partir de todo o trabalho de prospecção de negócios feito previamente pela equipe da Invest Paraná”, afirma o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros.

A missão vai apresentar ao mercado canadense produtos de 11 empresas paranaenses. Três delas vão para negociações diretas: a fabricante de suco pronto para consumo Prat’s, de Paranavaí, que vai negociar com o varejo local; a cooperativa Coacipar, também de Paranavaí, que vai negociar a venda de suco concentrado e suco pasteurizado para indústrias de bebidas e envasadores; além da fabricante de maquinário para envase de alimentos Profills, de Curitiba.

Essas três empresas já vão chegar ao Canadá com no mínimo quatro reuniões com potenciais compradores agendadas pela Invest Paraná e pela CBCC. Além disso, viajando em comitiva, o custo dos estandes ficou pela metade do preço graças às negociações feitas pela agência paranaense e pela câmara.

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“A vantagem do nosso trabalho conjunto com a CCBC na missão é a objetividade. Os empresários já vão viajar com pelo menos quatro agendas pré-definidas com potenciais compradores”, enfatiza o diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Rogério José Chaves.

A participação na Sial Food Canada também é interessante para as empresas paranaenses não só pela conquista do mercado canadense, mas também como porta de entrada no mercado americano. “O renome da Sial Food facilita a prospecção de negócios por ser uma vitrine também para o mercado dos Estados Unidos pela proximidade”, diz Chaves.

O diretor de Relações Institucionais da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, Paulo de Castro Reis, afirma que as negociações iniciadas na missão terão ainda mais força de continuidade com a abertura de um escritório da instituição em Curitiba e de uma representação comercial da Invest Paraná no Canadá. “Os produtos paranaenses geram grande interesse e têm potencial no mercado canadense. Principalmente os que apresentam diferenciais de qualidade, origem e certificação, que proporcionam mais confiança aos parceiros canadenses”, avalia.

VRS – A comitiva paranaense também vai levar para a feira produtos de seis marcas do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) da Invest Paraná, que incentiva a profissionalização de pequenos empreendedores de produtos típicos do Estado a partir da criação de marcas locais para conquistar mercado. Para apresentar o VRS ao público canadense, um chef de cozinha contratado pelo estande do Ministério da Agricultura do Brasil vai utilizar produtos feitos de erva-mate, pinhão e banana na elaboração de pratos que serão servidos na feira.

Chaves afirma que o mercado canadense tem potencial de inserção dos produtos do VRS porque, ao contrário dos Estados Unidos, trabalha com escalas menores de compras. “Isso é interessante para os produtores do VRS. Por serem pequenos empreendedores, eles não conseguem ter a mesma escala dos grandes players. Além disso, o mercado canadense tem muita preocupação com a sustentabilidade, que é uma das bandeiras do Vocações Regionais Sustentáveis”, explica.

A Invest Paraná vai levar ao Canadá os seguintes produtos do VRS: chá mate da marca Maisha, de Bituruna; molhos e temperos de pimenta e erva-mate, além de farofa de banana da Tribal Pepper, de Guarapuava; sachês de chá solúvel de erva-mate da Triunfo Brasil, de São João do Triunfo; a tradicional bala de banana de Antonina produzida pela indústria Soter; mate solúvel, tostado, a granel e em sachê da indústria Erva Mate Paraná, de Curitiba; geleias de frutos sazonais da Mata Atlântica da Conservas Rosana, de Morretes; palmito da Dom Henrique Conservas, também de Morretes; além das farinhas de pinhão e erva-mate para produção de bolos e pães desenvolvidas pela Embrapa Florestas de Colombo.

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INTERNACIONALIZAÇÃO DAS MARCAS – A fabricante de sucos Prat’s, de Paranavaí, vai para a missão ao Canadá em busca de internacionalização da marca na América do Norte, além de novas parcerias com indústrias de bebidas canadenses. “A missão vai aumentar nosso network com novos clientes e também traz oportunidade de conhecer as necessidades de potenciais clientes com uma agenda já pré-estabelecida”, avalia o diretor da empresa, Paulo Pratinha.

Participar da comitiva, diz o diretor da Prat’s, traz foco e agilidade nas negociações a partir de reuniões já pré-agendadas. Além disso, o executivo da fábrica de sucos destaca as facilidades logísticas. “Recebemos informações para aquisição de estande, além da busca por clientes potenciais e agendamento de reuniões. Também tivemos suporte no envio de material para exposição e degustação. Tudo feito de maneira ágil e precisa”, destaca o diretor da Prat’s.

A Profills, fabricante de máquinas para envase de alimentos, também vai ao Canadá com a meta de angariar novos clientes. Na feira, a empresa de Curitiba vai apresentar ao mercado canadense e americano a nova máquina desenvolvida pela empresa que envasa alimentos e bebidas com embalagens acartonadas, reduzindo em 95% o uso de plástico.

“Participar da missão da Invest Paraná reduz o custo e o tempo de aquisição dos clientes internacionais. Se fizéssemos esse trabalho sozinhos, levaríamos de um a dois anos prospectando. Com reuniões já agendadas na missão, conseguimos essa resposta de imediato, reduzindo custo e tempo, e revertendo em faturamento”, afirma o diretor Comercial e Internacional da Profills, Paulo de Miranda.

Já a Coacipar afirma que sem a assessoria da Invest Paraná não conseguiria participar da feira e nem montar uma agenda de contatos com potenciais compradores canadenses. A cooperativa vai negociar a venda de suco concentrado e de suco pasteurizado com indústrias de bebidas e envasadores canadaenses.

“A Invest Paraná nos direcionou os potenciais clientes do Canadá. Nossa cooperativa hoje é muito dependente do mercado europeu. Portanto, a participação nessa missão ao Canadá vai pulverizar nossos clientes para um novo continente”, diz o presidente da Coacipar, Ederson Colussi.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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