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Merendeiras da rede estadual participam de capacitação sobre novas técnicas culinárias

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Capacitar os profissionais da nutrição escolar por meio do desenvolvimento de novas técnicas culinárias e trazer ainda mais qualidade à merenda são alguns dos objetivos do curso “Cozinha Itinerante”. A capacitação gratuita aconteceu de segunda até esta quarta-feira (14) no Colégio Estadual Leôncio Correia, no bairro Bacacheri, em Curitiba.

O curso foi ministrado pela chef Adriana Saldanha e contou com uma grade de workshops. O evento foi promovido pelo Instituto Mpumalanga com o apoio da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) e do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Andrea Bruginski, nutricionista e organizadora do evento pela Fundepar, afirma que a promoção de ações como essa coloca em evidência a importância da merendeira enquanto agente fundamental das escolas, uma vez que elas atuam na promoção direta da alimentação saudável e também na transformação da refeição num momento fundamental do aprendizado

“Essa capacitação veio num formato diferente, fora de sala de aula. A vivência permitiu às merendeiras que se sentissem pertencentes ao processo educacional por meio da gastronomia”, ressalta a nutricionista.

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Segundo ela, os cursos impactam diretamente a performance das profissionais que trabalham com a preparação de alimentos nas escolas. “Tal preparação representa um dos primeiros passos rumo ao cumprimento da Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável/ONU, para segurança alimentar e boa nutrição”, completa.

Para Marcello Monteiro, diretor do Colégio Leôncio Correia, o foco no aproveitamento integral dos alimentos traz inúmeras possibilidades de enriquecimento dos cardápios da merenda escolar, contribuindo ainda mais para a nutrição adequada dos alunos.

“Com o aumento no volume da merenda, aumentam também as opções de preparo das refeições. Tal troca de experiências contribui para a variedade de cardápio e reflete diretamente na qualidade da alimentação dos estudantes”, pondera.

NOVAS TÉCNICAS – As aulas do curso englobaram a capacitação para múltiplas atividades culinárias, como cortes da alta gastronomia; uso dos ingredientes culinários em todo seu potencial; valorização dos ingredientes regionais brasileiros e dos modos de fazer característicos da cultura local; receitas com ingredientes locais; fomento da produção e da cultura da região; cozinha de afeto; gestão de resíduos; empreendedorismo e culinária como geração de renda.

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“O ‘Cozinha Itinerante’ visa contribuir para o desenvolvimento de propostas alimentares que incentivem a alimentação saudável”, afirma Adriana, que também é diretora do Instituto Mpumalanga. “Acreditamos na importância de trazer diferentes tipos de alimentos, ingredientes e modos de fazer para o centro da educação nas escolas públicas”.

GASTRONOMIA INDÍGENA – Entre os destaques do curso está a valorização da gastronomia étnica indígena, que trouxe às participantes novas receitas e perspectivas de preparo de refeições compostas por ingredientes típicos do solo brasileiro. A chef Kalymaracaya Nogueira, do povo Terena, foi uma das convidadas ao workshop. “Para trocar experiências sobre a culinária, trouxemos ingredientes colhidos no território Terena, do Mato Grosso do Sul, e destacamos a cozinha indígena como traço marcante da culinária brasileira na alta gastronomia”, ressalta.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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