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Maioria das nozes e castanhas do Brasil tem origem na Turquia e no Chile, aponta boletim

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Às vésperas do Natal e do Ano Novo, o Boletim de Conjuntura Agropecuária da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento analisa o mercado de nozes e castanhas, que estão entre as mais tradicionais das festas dos brasileiros.

Em 2021, as nozes e castanhas ocuparam o primeiro lugar em valores de importação da fruticultura brasileira, abastecendo os mercados e feiras do Paraná. De acordo com o Agrostat, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foram investidos US$ 106,2 milhões para aquisição de 16,7 mil toneladas dos produtos.

Os estudos mostram, no entanto, um decréscimo na importação dessas espécies. Entre 2012 e 2021, a redução nas trocas financeiras foi de 34,1%, caindo de US$ 161 milhões para US$ 106,2 milhões, enquanto o volume baixou 77,3%, de 73,5 mil toneladas para 16,7 mil toneladas.

A análise apresentada no boletim destaca que, em contraponto e sob o viés do preço médio da tonelada, no mesmo período de dez anos, houve acréscimo nominal de 190%, com as nozes e castanhas passando de US$ 2,2 mil para US$ 6,4 mil.

São 22 os fornecedores que mandam esses produtos ao Brasil, com destaque para Turquia e Chile, responsáveis por 61% dos volumes e 70,8% nos valores investidos. Em 2022, esses parceiros ofertaram 10,2 mil toneladas a valores de US$ 75,2 milhões.

O documento também registra que algumas frutas “natalinas” do Hemisfério Sul estão em época de colheita, por isso há ampla oferta no mercado, como maçãs, pêssegos, ameixas, abacaxis, uvas e lichias.

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TRIGO – Em janeiro tem início o período de plantio da segunda safra de milho. A área semeada dessa cultura nessa safra é determinante para a triticultura, pois o milho ainda estará no campo em abril, quando se inicia a semeadura do trigo.

A expectativa é que não se verifique grande alteração na área tritícola. Os custos de produção, caso se mantivessem em patamares elevados, poderiam ser limitadores. No entanto, tiveram retração em novembro, basicamente em função de queda no preço do diesel e de fertilizantes.

MILHO E SOJA – As temperaturas elevadas em praticamente todo o Estado já trazem apreensão aos produtores de milho e soja de algumas regiões, visto que as chuvas irregulares podem determinar redução na produtividade.

O boletim registra que, no cenário nacional, a Conab divulgou a expectativa de se produzir 312,2 milhões de toneladas de grãos, 15% maior que na safra anterior. A lista é liderada pela soja, com produção esperada de 153,5 milhões de toneladas, ou 49,2% do total, seguida do milho, com 125,8 milhões de toneladas, ou 40,3% do total.

BOVINO DE CORTE – O documento do Deral aponta ainda que a demanda interna menor que o normal e a maior oferta de animais para terminação provocou queda de 11,5% na arroba do boi gordo este ano. A mesma tendência, porém, não se viu nas gôndolas do mercado. Os preços dos principais cortes tiveram pequenas variações para cima ou se mantiveram próximos da estabilidade. Isso pode indicar que os mercados varejistas estão aproveitando para recompor a margem de lucro.

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AVES E OVOS – O boletim traz um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que mostra o Brasil despontando em segundo lugar na produção mundial de frango em 2022, atrás dos Estados Unidos, e empurrando a China para a terceira colocação. A estimativa nacional é de 14,4 milhões de toneladas, com previsão de 14,85 milhões em 2023.

O crescimento brasileiro será impulsionado pela demanda doméstica e global, na medida em que consolida sua posição como principal produtor mundial de proteínas de origem animal, com destaque para a carne de frango. O Paraná, como principal estado no segmento, também deve impulsionar esses números.

Sobre os ovos, o documento apresenta que, no acumulado dos três primeiros trimestres, o Brasil produziu 3,015 bilhões de dúzias, com crescimento de 0,2% sobre igual período de 2021, de acordo com o IBGE. São Paulo mantém a liderança com 818,6 milhões de dúzias. O Paraná ultrapassou Minas Gerais e é o segundo, com 281,6 milhões de dúzias.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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