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Londrina ganha Museu do Café, cultura que tem papel fundamental na história do Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quinta-feira (24) da inauguração do novo Museu do Café de Londrina, no Norte do Estado. Localizado na Unidade Sesc Londrina Cadeião, o novo espaço cultural ajudará a preservar a história de um dos ciclos econômicos mais importantes do Paraná, sobretudo para a região Norte nas décadas de 1940 a 1970.

Ratinho Junior destacou que o Museu do Café é um presente para Londrina e todo o Estado. “O café faz parte da história do paranaense. Inúmeras famílias vieram para o Paraná para trabalhar com o café, principalmente no Norte do Estado, e criaram raízes por aqui. Ele é protagonista da geada negra, mas o Estado se levantou e depois disso virou uma potência na produção de alimentos”, afirmou.

“Essa história tem que ser preservada, as crianças têm que entender como Londrina, o Norte do Paraná, se transformou nessa potência e parte de tudo isso tem a ver com o café”, complementou.

Segundo o vice-governador Darci Piana, o Museu do Café faz parte da missão das instituições públicas e privadas de contribuir com a preservação da memória. “Esse museu irá perpetuar uma história do passado para o nosso futuro, os nossos netos, bisnetos, e assim por diante. Estamos lembramos um grande momento da economia do Paraná”, salientou. “Isso é uma memória viva”.

A proposta do museu une o simbolismo do passado com uma vertente do presente. “Nós vamos trabalhar com café, algo tão afetivo para a criação da cidade, com um olhar contemporâneo. Todas as pessoas que participaram dessa história, como migrantes, mulheres, crianças, serão representadas nesse museu”, explicou a técnica de atividades do Museu do Café, Viviane Guilhermino.

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PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA – O prédio, construído na década de 1960, no auge da produção cafeeira no Paraná, abrigou por 54 anos uma das mais importantes delegacias de Londrina, a 10ª Subdivisão Policial. Em 2018, foi entregue ao Sesc-PR. Desde então passou por reformas, restaurações e adequações para ser transformado em museu, sendo o primeiro da instituição.

Os dois andares do prédio passaram por minuciosos trabalhos de restauração do piso em tacos por diversos ambientes e também da escada, feita em granitina. Já a configuração original do edifício foi preservada, com paredes em alvenaria e sua estrutura mantidas. Ao todo, são mil metros quadrados de área construída.

No térreo, há quatro espaços expositivos dedicados ao café, integrando o passado, o presente e o futuro, que será utilizado para exposições permanentes, com recursos tecnológicos, imersivos e sensoriais, e temporárias de artistas contemporâneos, todos dedicados ao tema do café; além de salas de atendimento, de técnicos e de dança. Também conta uma loja para venda de souvenirs.

No andar superior estão a biblioteca, espaço para a realização de cursos de moda, figurinos, corte e costura, salas de artes, área de convivência, salas de música e educativa para atividades complementares às visitas guiadas ao museu, e um espaço para armazenagem e reserva técnica do acervo.

Com isso, estudantes e demais interessados poderão realizar uma completa imersão dentro do mundo do café, tendo vivências de plantio, jogos educativos, experiências táteis, entre diversas atividades. Londrina foi considerada a capital do café no Brasil entre os anos 1940 e 1960, antes do declínio da cultura devido às secas dos anos 1960 e da geada negra, em 1975 – atualmente, o café representa R$ 486 milhões de Valor Bruto da Produção Agropecuária do Paraná.

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Para compor o acervo do novo espaço cultural de Londrina, o Sesc Paraná realizou uma campanha junto à população para a arrecadação de itens que remetessem a história do café na região, como fotografias, documentos, objetos e artefatos. Ao todo, 750 itens compõem o acervo do Museu do Café, mas ele continua recebendo doações da população. Os doadores também gravaram depoimentos em vídeo sobre a história de cada um dos itens doados.

PRESENÇAS – Participaram da inauguração do Museu do Café de Londrina os secretários estaduais Marcio Nunes (Turismo) e Beto Preto (Saúde); o chefe de gabinete do governador, Darlan Scalco; o diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), Fernando Furiatti; a deputada federal, Luiza Canziani; os deputados estaduais Alexandre Curi, Cloara Pinheiro, Cobra Repórter e Tiago Amaral; o vice-prefeito de Londrina, João Mendonça; o diretor regional do Sesc-PR, Emerson Sextos; além de representantes do Sesc.

Serviço:

Museu do Café de Londrina

Aberto ao público a partir de 29 de agosto

Endereço: Rua Sergipe, nº 52, em Londrina

Horário: de terça a sexta-feira, das 9 às 21 horas e sábado e domingo, das 9 às 18 horas

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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