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Líder em várias commodities agrícolas, Paraná também produz o popular milho-pipoca

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Estado com ampla diversidade agropecuária, o Paraná destaca-se entre os maiores produtores de commodities, mas o Estado também abriga quem produz alimentos mais populares e vendidos normalmente no varejo, como o milho-pipoca. Uma análise sobre esse produto está no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 7 a 13 de julho.

O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Nesta semana o Deral está realizando uma pesquisa sobre o formato do boletim. Ela pode ser acessada aqui.

Estima-se que em 2022 foram produzidas 868,1 toneladas de milho pipoca em uma área de 279 hectares no Estado. A produção é desenvolvida em 97 municípios. Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, lidera com a entrega de 130 toneladas, ou 15% da produção estadual. Em segundo lugar está Mandaguari, na região Norte, com 48 toneladas, seguido de Capanema, no Sudoeste, com 38 toneladas.

O Valor Bruto de Produção (VBP) do milho-pipoca está estimado em R$ 3,5 milhões. Um grande contraste com o milho comum, que teve 16,2 milhões de toneladas produzidas em 2022, alcançando VBP de quase R$ 13 bilhões. No entanto, a pipoca é um tradicional quitute das festas juninas e de momentos de lazer dos brasileiros.

O milho-pipoca tem uma diferença essencial em relação ao milho comum, pois contém volume maior de água em sua composição, a semente é pequena e a casca mais dura. Ao ser submetido a altas temperaturas, a água encapsulada no interior vira vapor pressionando a casca, que se rompe. No primeiro contato com o ar, o amido solidifica-se e vira a espuma branca que se consome.

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MILHO E SOJA O boletim também fala sobre a queda nas cotações apresentadas pela soja e milho em 2023. No caso da soja, os preços estão próximos de R$ 124,00 a saca de 60 quilos, o que representa queda de 28% comparado ao fechamento de julho de 2022. Para o milho, a queda é de 40%, ficando hoje em torno de R$ 46,00 a saca.

TRIGO E FEIJÃO – Entre os itens que registraram queda de preço em junho está o pão francês. Levantamento do Deral mostrou que no Paraná a redução média foi de 3,4% comparativamente a maio, refletindo a baixa de 4,9% observada no valor da farinha especial, no atacado. Para o feijão de cores, a maior redução de preço, que tinha começado em abril, foi observada na semana passada, chegando a 20%. Em média, os produtores paranaenses receberam R$ 183,00 pela saca de 60 quilos. O feijão preto não apresentou muita variação e o preço ficou em R$ 220,00 pela saca.

BOVINOS E AVES – O documento registra que os preços da arroba bovina seguem a trajetória de recuperação iniciada na metade de junho, ainda que a correção esteja limitada pela fraca demanda interna. Os preços futuros também permanecem abaixo do observado no mercado físico.

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O custo de produção do frango, no Paraná, teve recuo de 7,4% em maio, de acordo com a Embrapa Suínos e Aves, passando de R$ 4,98 o quilo em abril para R$ 4,61. A alimentação, principal item, passou a representar 68,54% no custo total de produção, alcançando R$ 3,16 por quilo, valor 10,2% menor que os R$ 3,52 de abril.

OVOS E LARANJAS – As exportações brasileiras de ovos totalizaram 11,9 mil toneladas entre janeiro e maio de 2023, volume 93,1% superior ao exportado no mesmo período do ano passado (6,1 mil toneladas). O volume já superou toda a exportação de ovos de 2022 pelo Brasil, que foi de 9,4 mil toneladas.

No boletim é comentada ainda a estimativa do Fundo de Defesa da Citricultura – Fundecitrus de que a safra de laranjas 2023/24, no Cinturão Citrícola de São Paulo e Minas Gerais, deve chegar a 309,3 milhões de caixas de 40,8 quilos. Frente às 314,2 milhões de caixas da estação anterior, indica uma redução de 1,55%.

No Paraná, considerando a mesma safra, mas findando no ano civil de 2023, projeta-se uma colheita de 16,9 milhões de caixas de 40,8 quilos. Os números indicam um aumento de 6,3% comparativamente às 15,9 milhões de caixas do período anterior.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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