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Licitação do transporte coletivo da RMC conclui mais uma etapa e avança para nova fase

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A partir desta quarta-feira (16), o processo de licitação do transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) entra em uma nova fase. É que o Governo do Estado, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), acabou de concluir mais uma etapa do processo, que é a de elaboração de documentos e realização de consulta e audiência públicas.

Esses procedimentos são fundamentais para impulsionar a licitação de operadores, iniciativa que vai solucionar uma demanda de mais de três décadas, pois desde a sua implantação o sistema funciona através de permissões precárias.

Segundo o diretor-presidente da AMEP, Gilson Santos, este é o primeiro sistema de transporte metropolitano por ônibus a passar por um processo de licitação no país. “É uma ação fundamental para o futuro do serviço, trazendo segurança jurídica tanto para o Governo quanto para os prestadores, o que, consequentemente, resulta em bons serviços prestados à população”, explicou.

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ESTUDOS E DOCUMENTOS – Para organizar a licitação, a Amep realizou todo o levantamento de dados e estudos técnicos preliminares. Ainda nessa primeira fase, contratou a Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese) para auxiliar na estruturação do processo. Em seguida, foram realizadas a Consulta Pública e a Audiência Pública, que resultaram em uma série de contribuições aos materiais e documentos apresentados.

O arcabouço do processo licitatório é composto pelos Estudos Técnicos Preliminares (ETP), Termo de Referência, Edital, Planilhas de Custos, Composição dos Lotes e Plano Econômico-Financeiro. Para a finalização de todos esses materiais, o Estado contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) como apoio e formou um Grupo de Trabalho com a AMEP, a Secretaria das Cidades, a Secretaria da Fazenda, a Procuradoria Geral e a Casa Civil. Todos os documentos foram devidamente validados.

NOVA FASE – Com a conclusão de todos os documentos, inicia-se agora a fase que prevê a anuência da Agência Reguladora do Estado (Agepar) e a aprovação da Procuradoria Geral. Após essas aprovações, o processo seguirá para o Tribunal de Contas do Estado, e, em seguida, a licitação será finalmente aberta ao mercado.

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A licitação está prevista para acontecer na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo, sendo uma novidade neste tipo de serviço. A gestão do transporte público metropolitano movimenta mais de 50 milhões de passageiros anualmente.

MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO – A nova licitação vai incorporar avanços tecnológicos e melhorias estruturais no transporte público, com a inclusão de ônibus mais novos, aumento da capacidade de passageiros e ampliação da cobertura, passando de 19 para 28 municípios integrados na RMC. O novo modelo contará com 138 linhas intermunicipais e 835 veículos, além de novos terminais metropolitanos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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