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Licenças ambientais indicam R$ 68 bilhões em novos investimentos privados em 2022

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Ao solicitar uma licença ambiental ao órgão ambiental estadual, o investidor declara o valor do investimento que será realizado no Estado. Somente neste ano, foram anunciados R$ 68 bilhões nas mais de 24 mil licenças ambientais emitidas pelo Instituto Água e Terra (IAT).

Desde 2019, este valor ultrapassa a marca de R$ 185,3 bilhões. O ano de 2022 registrou o maior valor de investimentos privados no Estado do Paraná. Em 2021, foram anunciados R$ 49,9 bilhões, contra R$ 32,3 bilhões em 2020 e R$ 34,9 bilhões em 2019.

O licenciamento ambiental indica a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou então daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. A avaliação é feita com base na Resolução CONAMA nº 237/1997.

Para o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza, as atividades que promovem o desenvolvimento econômico e social do Estado precisam estar diretamente relacionadas à conservação ambiental.

“Não existe desenvolvimento sem sustentabilidade”, afirma. “Privilegiar apenas a questão ambiental em detrimento da questão econômica não é desenvolvimento, é retrocesso, e o mesmo ocorre quando existe o privilégio da atividade econômica em detrimento ao meio ambiente”.

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Os valores anunciados em investimentos privados constam em Licenças Prévias (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO), dependendo das solicitações realizadas pelos empreendedores. Confira AQUI as modalidades de licenciamento ambiental e quando devem ser solicitadas.

IAT emite cerca de 7 mil licenças ambientais para energia sustentável e atividades rurais

De um total de 24 mil licenças ambientais emitidas no ano de 2022, cerca de sete mil foram para os projetos Paraná Energia Sustentável (832 licenças) e Descomplica Rural (6.078 licenças). Ambos integram o processo de transformação digital promovido pelo órgão ambiental estadual, através do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) a fim de oferecer agilidade e transparências às ações do Estado, aliadas à segurança jurídica.

O Paraná Energia Sustentável, lançado em 2021, tem como objetivo agilizar e racionalizar o licenciamento da atividade com foco na redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), atendendo a um dos princípios da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Para isso, foram criadas sete resoluções específicas, uma para cada modalidade: eólica (Resolução nº 07/2021); biodigestores com aproveitamento energético de biogás (Resolução nº 08/2021); energia elétrica a partir de potencial hidráulico (Resolução nº 09/2021); caldeiras geradoras de vapor, utilizando a biomassa (Resolução nº 10/2021); energia solar (Resolução nº 11/2021); sistemas de distribuição de gás canalizado e sistemas de transporte de gás canalizado (Resolução nº 12/2021); sistemas de transmissão, distribuição e subestação de energia elétrica (Resolução nº 13/2021).

Já o Descomplica Rural tem como objetivo dar agilidade aos processos de licenciamento ambiental no campo, com adequações, em 2020, nas Resoluções para obter empreendimentos nos segmentos de avicultura (Resolução Sedest nº 016/2020), bovinocultura (Resolução Sedest nº 017/2020), suinocultura (Resolução Sedest nº 015/2020) e aquicultura (Resolução Sedest nº 014/2020). As principais mudanças foram quanto ao porte e prazos de validade das licenças.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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