NOVA AURORA

PARANÁ

Inventário de gases de efeito estufa da Sanepar recebe Selo Ouro de programa da FGV

Publicado em

A Sanepar recebeu do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP) o Selo Ouro para o seu Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa (IGEE), referente ao ano de 2022. O programa, gerido pela Fundação Getúlio Vargas, atribui o Selo Ouro como o mais alto nível de reconhecimento às empresas que demonstram o atendimento de todos os critérios de transparência na publicação de seus dados de emissões de gases de efeito estufa.

Este foi o sétimo Selo Ouro recebido pela Companhia, reconhecendo o compromisso ambiental da Sanepar. “É com grande alegria que recebemos este reconhecimento mais uma vez. Os dados levantados no inventário contribuem para o aprimoramento dos nossos processos, com a busca constante de tecnologias que aumentem a eficiência dos sistemas, tornando-os cada vez mais sustentáveis”, disse o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

Entre as atividades contempladas no inventário, estão o esgotamento sanitário, o abastecimento de água tratada, a coleta e a disposição final de resíduos sólidos urbanos e atividades administrativas. Como parte do processo de certificação, algumas estruturas e unidades operacionais da Sanepar foram visitadas para a verificação das fontes de emissão de gases de efeito estufa e rastreabilidade dos dados que subsidiam o Inventário.

Leia Também:  Mulher é vítima de violência doméstica em Iracema do Oeste

Na certificação referente a 2022, o roteiro de avaliação englobou o Aterro Sanitário de Apucarana, o Laboratório Central de Maringá, a Captação de água do Rio Pirapó, a Estação de Tratamento de Água de Maringá, a Estação de Tratamento de Esgoto Sul, de Marialva, as Estações de Tratamento de Esgoto Alvorada e Mandacaru, de Maringá, e a Central de Relacionamento com o Cliente de Maringá.

Desde 2008, a Sanepar elabora anualmente inventários de GEE e, a partir de 2009, faz o registro público de seu IGEE ao Programa Brasileiro GHG Protocol.

Na elaboração de seu inventário, a empresa utiliza métodos disponibilizados pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) e pelo Programa Brasileiro GHG Protocol. Essas informações são integrantes de relatos importantes da Companhia como, por exemplo, o processo de aprovação do Carbon Disclosure Program (CDP) e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3). O documento na íntegra está disponível AQUI.

GHG PROTOCOL – O GHG Protocol foi desenvolvido nos Estados Unidos em 1998, pensado para entender, quantificar e gerenciar emissões de gases de efeito estufa. Em 2008, o programa foi adaptado ao contexto brasileiro, iniciando com 27 empresas fundadoras.

Leia Também:  DER/PR encerra sistema pare-e-siga e libera totalmente o tráfego da Estrada da Graciosa

O GHG Protocol é o método mais usado no mundo por empresas e governos para a realização de inventários de Gases de Efeito Estufa. Ele é compatível com a norma ISO 14.064 e com os métodos de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Atualmente, outras sete empresas do setor de saneamento publicam seus inventários no registro público.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Detran/PR atendeu 50 mil turistas e realizou 447 exames de renovação da CNH no Litoral

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Exposição "Sonoridades de Bispo do Rosário" fica no MON até dia 18 de fevereiro

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA