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Instituto Água e Terra emite licenças para construção de seis novos trapiches em Paranaguá

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O Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), concluiu nesta terça-feira (7) as licenças ambientais que permitirão a construção de seis novos trapiches em Paranaguá, no Litoral. O investimento é de R$ 14,6 milhões, com recursos da empresa pública Portos do Paraná, uma compensação exigida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para autorizar a dragagem de aprofundamento dos portos paranaenses.

Serão beneficiadas as comunidades do Amparo, Piaçaguera, Ilha do Teixeira, Eufrasina, Europinha e Vila Maciel. “Buscamos, com isso, atender àquelas pessoas que moram em ilhas, que precisam do barco para se locomover, seja por motivos de saúde, segurança ou para ir ao trabalho”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza. “Sem contar o componente da fiscalização, facilitando o acesso dos nossos técnicos a essas comunidades”. 

Trapiches são espécies de pontes ou passarelas, normalmente de madeira, que fazem a ligação do mar com a areia. A estrutura evita que os barcos encalhem porque evitam que se aproximem das margens com menos profundidade. Também garantem mais segurança aos pedestres.

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Prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque destacou que os novos trapiches encorparam a série de ações conduzidas pelo Governo do Estado para o desenvolvimento do Litoral. “Temos de fato um governo que faz muito pelo Litoral e por Paranaguá. Quem ganha com isso são as pessoas que vivem o nosso dia a dia, que vivem nas ilhas e que ganharão mais comodidade para sair trabalhar, pescar e voltar com segurança”, disse. Ele citou a restauração da Orla de Matinhos e a Ponte de Guaratuba como dois outros projetos emblemáticos desta gestão para a região.

COMPENSAÇÃO – A construção dos trapiches faz parte do programa de compensação da atividade pesqueira e é um requisito da Licença Ambiental 1.144/2016, emitida pelo Ibama para autorizar a dragagem de aprofundamento dos portos de Paranaguá e Antonina. A intenção é minimizar os possíveis danos da atividade portuária nas comunidades afetadas.

Os projetos foram validados por uma comissão formada por representantes de diversos órgãos operacionais e ambientais, incluindo Portos do Paraná, Ibama, IAT, governo federal, Ministério Público Estadual, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e prefeituras.

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“Estamos cumprindo a missão que nos foi dada pelo governador Ratinho Junior, de desenvolver o turismo no Litoral. Esses trapiches serão a vitrine, a porta de entrada dessas comunidades para os visitantes”, afirmou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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