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Inscrições para a 37ª edição do Prêmio de Ciência e Tecnologia vão até 11 de julho

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O Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia está com inscrições abertas para professores que atuam com pesquisa e extensão universitária. Nesta 37ª edição, os trabalhos devem ser voltados para as áreas das engenharias e ciências biológicas. São cinco categorias em cada área totalizando 10 prêmios com valores que chegam a R$ 36,4 mil. O prazo para submissão dos trabalhos segue até 11 de julho, de forma gratuita e exclusiva pela internet.

A iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), também contempla estudantes de graduação, inventores independentes, inclusive assistidos pelos programas de incubação, empreendedorismo e inovação das universidades, e profissionais da imprensa. O objetivo é ampliar a visibilidade da produção científica do Paraná. Os interessados devem enviar a ficha de inscrição e outros documentos, conforme o edital. É possível participar com uma única inscrição.

Para o inventor, por exemplo, além da documentação é necessário o envio de um vídeo com duração de até três minutos apresentando a inovação proposta. Já na categoria de jornalismo científico, a reportagem deve ter sido veiculada no período de 1º de janeiro de 2023 até 11 de julho de 2024.

Para o secretário estadual em exercício da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jamil Abdanur Júnior, o prêmio é uma forma de reconhecimento para quem atua com pesquisa, ciência e inovação. “Este prêmio, a cada ano, atrai mais professores, pesquisadores e jovens talentos que contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico do Paraná, além de profissionais da imprensa, comprometidos com a comunicação pública da ciência”, diz.

Ele lembrou ainda que o Paraná se destaca no cenário nacional por ter aprovado importantes regulamentos que constituem o seu novo marco legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, considerado um dos mais avançados do país e por ter ampliado substancialmente os recursos destinados a estas áreas.

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PREMIAÇÕES – Para professores nas modalidades pesquisador e extensionista, o valor da premiação é de R$ 36,4 mil; nas categorias inventores independentes e profissionais da imprensa o prêmio é de R$ 14,5 mil; e para estudantes de graduação a premiação é de R$ 12,1 mil.

Os recursos são do Fundo Paraná, dotação orçamentária para o fomento científico e tecnológico, administrada pela Seti. Somados os dez prêmios, o total investido para valorizar e incentivar as produções em ciência chegam a R$ 228,3mil, valor que é quase 14% maior que a premiação de 2023, que foi de R$ 200,5mil.

PRÊMIO 2023 – O Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia ocorre anualmente com temática de forma alternada para contemplar todas as áreas do conhecimento, conforme a tabela de áreas de conhecimento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), instituição ligada ao Ministério da Educação (MEC).

Na edição do ano passado, o prêmio contemplou as áreas de Ciências Agrárias e Ciências Sociais e Humanas. Foram inscritos 93 trabalhos, sendo 18 homologados no campo das ciências agrárias e 32 das ciências humanas e sociais, somando 50 projetos avaliados. A alternância da temática da premiação acontece de forma a contemplar todas as áreas do conhecimento.

Entre os premiados, foram vencedores os professores na categoria pesquisador: Valter Afonso Vieira, da Universidade Estadual de Maringá (UEM); Charles Windson Isidoro Haminiuk, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Na categoria extensionista, os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL): Saulo Fabiano Amâncio Vieira e Maurício Ursi Ventura. Na modalidade acadêmica de pesquisa duas estudantes de graduação foram vencedoras: Paola Soldatelli Borsato, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Larissa Leite de Araújo, da UEM.

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Na categoria Jornalismo Científico, duas profissionais do mesmo grupo de comunicação paranaense venceram a premiação em ambas as áreas do conhecimento. No campo das Ciências Humanas e Sociais, a repórter Mariana Kojunski, da Rede Massa de Foz do Iguaçu, conquistou o prêmio com uma matéria sobre inteligência artificial aplicada em atividades terapêuticas para crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A repórter Giselle Camargo, da Rede Massa de Curitiba, venceu na área das Ciências Agrárias com uma matéria sobre pesquisa científica relacionada à enxertia em araucárias.

A inventora independente Juceli Fátima de Lara Medeiros recebeu o prêmio pelo desenvolvimento de um jogo de tabuleiro criado para estimular o aprendizado de profissionais da carreira pública sobre as atividades das diferentes esferas deste setor.

Serviço:

37º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia

Inscrições: até 11 de julho – edital AQUI

Homologação de inscrições: 12 a 31 de julho

Avaliação de trabalhos: 1º a 30 de agosto

Divulgação do resultado e entrega da premiação: até 30 de novembro.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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