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Iniciação às sapatilha de ponta anima turma de 2025 da Escola de Dança Teatro Guaíra

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A sapatilha de ponta é um dos maiores símbolos do balé clássico, permitindo que as bailarinas dancem na ponta dos pés e realizem movimentos técnicos que não seriam possíveis com sapatilhas de meia-ponta. No entanto, seu uso exige força, técnica e um preparo rigoroso — as primeiras aulas de ponta representam um momento marcante na trajetória de qualquer bailarina. Na Escola de Dança Teatro Guaíra (EDTG), essa transição é cuidadosamente orientada.

Nesta semana, as alunas do Nível de Formação 2, que têm entre 10 e 13 anos, tiveram a primeira aula teórica sobre sapatilha de ponta, em que aprenderam os cuidados necessários com a sapatilha, com as ponteiras de proteção e com os próprios pés. Também aprenderam a costurá-las, para que fiquem bem ajustadas. Só depois dessa etapa foram orientadas como subir e descer nas pontas e a desenvolver os elementos técnicos do balé.

“A transição para as pontas desperta muita expectativa tanto nas alunas quanto em seus familiares”, explica Larissa Pansera, diretora da EDTG. “Por isso, já na primeira reunião do ano, orientamos os responsáveis a não comprarem a sapatilha antes da hora. Esse é um material caro e que precisa ser escolhido com cuidado, considerando o modelo mais adequado para cada tipo de pé”.

Ela explica que a iniciação às pontas é um trabalho gradual. “Tem toda a parte teórica sobre anatomia dos pés, sobre a sapatilha em si e como costurá-la. Ao final do primeiro bimestre as alunas já começam com a tão esperada aula de pontas”.

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A professora Gylian Dib, responsável pela turma F2, destaca que a iniciação ao trabalho de ponta vai além da idade das alunas. “Avaliamos não apenas a faixa etária, mas também a maturidade biológica e técnica de cada estudante”, diz. “Temos um diferencial importante: contamos com o acompanhamento de uma professora que também é fisioterapeuta. Ela auxilia as alunas na escolha da sapatilha, analisando o formato dos pés, a força muscular e o nível de rigidez necessário para cada bailarina”.

Outro diferencial da EDTG é a estrutura de ensino, que inclui aulas diárias e uma formação completa tanto em balé clássico quanto em dança contemporânea, com embasamento teórico e orientação de diferentes professores. “Essa base sólida é essencial para uma progressão segura. Infelizmente, em muitos lugares, as pontas são introduzidas precocemente, o que pode comprometer o desenvolvimento técnico e até afetar o crescimento das crianças e pré-adolescentes”, alerta Gylian.

A professora Lucilene Almeida, que ministrou a primeira aula teórica e a aula de costura, ressalta a importância desse preparo. “No passado, aprendíamos na prática, sem tanta orientação. Hoje, com estudos fisiológicos e anatômicos, entendemos melhor o processo de fortalecimento das articulações, permitindo uma introdução mais segura às pontas. Além disso, a teoria ajuda as alunas a conhecerem seu próprio corpo e a entenderem como o esqueleto e os músculos trabalham durante a execução dos movimentos”, explica.

Luiza Bruning, de 11 anos, entrou na EDTG em 2023, e estava ansiosa pelas primeiras aulas de ponta. “Fiz amizade com alunas mais velhas e elas me contaram como era. Foi bem legal a aula de costura, porque você aprende a costurar a sapatilha que vai usar pelo resto do ano”, diz. Theodora Bronze, de 10 anos, também tinha grandes expectativas por esse momento. “Foi uma experiência muito legal: a primeira ponta da minha vida, que eu mesma costurei”, diz Theodora, que ingressou na EDTG em 2024.

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EDTG – A Escola de Dança Teatro Guaíra é o corpo artístico mais antigo do Teatro Guaíra, criada em abril de 1956. O objetivo original era formar bailarinos de qualidade que mais tarde iriam suprir a futura Companhia de Dança do Teatro, hoje Balé Teatro Guaíra. Escola e Balé são atualmente corpos artísticos distintos e independentes, porém compartilham a mesma casa, o Centro Cultural Teatro Guaíra, o que permite parcerias e contribuições.

Atualmente, a EDTG tem cerca de 100 alunos e é uma das únicas escolas de dança de caráter público do país, sendo mantida pelo Governo do Estado.

A EDTG oferece o Curso Livre de Formação do Artista Bailarino do nível preparatório ao aperfeiçoamento, com duração de 7 anos. O ingresso sempre acontece mediante processo seletivo público. A Escola oferece o Curso Livre de Formação do Artista Bailarino, no qual a criança ou o jovem é selecionao de acordo com sua aptidão física (Preparatório) ou nível técnico (Formação I a V). Todos os editais são públicos e divulgados no site do Teatro Guaíra. A inscrição e o curso são gratuitos.

Fonte: Governo PR

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Sanepar investe R$ 26,5 milhões em obras de esgoto em Boa Vista da Aparecida

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A cidade de Boa Vista da Aparecida, localizada na região Oeste do Paraná, está recebendo investimentos que ultrapassam R$ 26,5 milhões para obras de saneamento básico. A Sanepar executa na cidade obras de implantação de coleta e de tratamento do esgoto para atender, inicialmente, mais de 1,8 mil domicílios da área urbana.

Nesta etapa são assentados quase 49 quilômetros de tubulações, entre redes, interceptores e emissários para coletar e transportar o esgoto até a estação de tratamento. A unidade de tratamento, que terá capacidade para processar 13 litros de dejetos por segundo, será composta por um módulo de tratamento com desarenador, tanques, decantadores, adensador de lodo, estação de bombeamento, leitos de secagem e laboratório.

Toda essa estrutura deve ser concluída no fim do segundo semestre do próximo ano, permitindo que a cidade alcance 68% no índice de atendimento com a coleta e tratamento do esgoto.

O gerente-geral da Sanepar Marcio Luis de Souza destaca o empenho da companhia na busca da universalização dos serviços de saneamento básico nos municípios. “Com recursos próprios e financiados, além de parcerias, a Sanepar busca atender à determinação do Governo do Estado para que o Paraná seja a primeira unidade da Federação a alcançar a meta, antecipando o prazo previsto no Marco Legal do Saneamento”, afirma.

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Para colocar as redes que transportam o esgoto, são abertas valas que podem interferir em calçadas e pavimentos, levantar poeira e gerar entulhos. O gerente de Projetos e Obras, Aurio Bonilha, explica que as obras de saneamento ficam enterradas após a sua conclusão, mas a execução demanda esforço, pois provoca movimentação de terra que pode causar transtorno.

“O incômodo é temporário e tudo deverá ser restabelecido com maior brevidade possível, trazendo o benefício desse importante pilar do saneamento, que contribui com a melhoria da qualidade de vida da população e se traduz em ganhos ambientais e para a saúde de todos”, ressalta Aurio. A reposição dos pavimentos se dará em até 30 dias, de acordo com o tempo de acomodação do solo.

Os moradores devem aguardar a liberação da rede para fazer a interligação dos imóveis. “A Sanepar vai avisar e autorizar a execução das ligações no momento adequado. Se alguém fizer isso antes do prazo, haverá vazamentos, refluxos e danos ao meio ambiente e à população,” explica o Aurio. Equipes farão visitas para orientar sobre todos os procedimentos antes e durante a obra e sobre como interligar corretamente as tubulações hidráulicas que geram esgoto no imóvel no sistema público de esgoto que está sendo implantado.

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Fonte: Governo PR

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