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Indústria paranaense cresce 3,5% em agosto, acima da média nacional

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Com uma variação positiva de 3,5% entre agosto e julho de 2023, a indústria paranaense foi uma das que registrou maior crescimento no Brasil, além de estar mais de três pontos percentuais acima da média nacional, que foi de 0,4%. É o que apontam os dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o setor.

Além de superar a média brasileira, o Paraná integra um grupo de nove estados com crescimento no intervalo dos dois meses mais recentes analisados pelo IBGE entre 15 estados e regiões analisadas. Em termos proporcionais, o Estado teve a quarta maior alta, atrás apenas do Amazonas (11,5%), Espírito Santo (5,2%) e Rio Grande do Sul (4,3%).

São Paulo, com alta de 3%, Rio de Janeiro (1,7%), Goiás (1%), Mato Grosso (0,6%) e Santa Catarina (0,5%) completam a lista dos estados com índice positivo. Por outro lado, Pará, com queda de 9%, Bahia (-4,1%), Ceará (-3,8%), Pernambuco (-1,7%), região Nordeste (-1,4%) e Minas Gerais (-0,7%) tiveram variação negativa no mesmo período.

No cenário expandido, a indústria recuou 1,2% no acumulado do ano e 4,2% nos últimos doze meses no Paraná. Em Santa Catarina, as baixas foram de 3,1% e 3,8%, respectivamente, e no Rio Grande do Sul, 5% e 3,5%. As dificuldades no setor são nacionais. Segundo o IBGE, a produção industrial nacional está 1,8% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 18,3% abaixo do que o ponto mais elevado da série histórica, em maio de 2011.

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PRODUTOS – O desempenho recente da indústria paranaense foi puxado principalmente pela fabricação de produtos alimentícios, com alta mensal de 14% em relação a agosto do passado. Outros segmentos que se destacaram neste comparativo com o mesmo mês de 2022 no Estado foram a fabricação de produtos químicos (8,1%), produtos de borracha e material plástico (2,3%), móveis (0,5%) e máquinas e equipamentos (0,3%).

Apesar de uma variação negativa de 0,1%, o setor de bebidas mantém alta no acumulado de 2023, com 3,9% de crescimento. A fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis também mantém crescimento entre janeiro e agosto deste ano, com 3% de variação positiva.

Assim como no cenário nacional, alguns setores industriais ainda enfrentam desafios para retomar o ritmo de crescimento. É o caso, por exemplo, da fabricação de produtos de metal, que teve queda de 2,4% no Paraná e de 3% no Brasil no acumulado do ano, e da fabricação de celulose, que registra variação de -1,8% em nível estadual e de -2% no País desde janeiro.

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PESQUISA – A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.

Os resultados completos da pesquisa também podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE. A próxima divulgação da PIM Regional está programada para 8 de novembro.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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