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Índice de Gini do Paraná ultrapassa o de Santa Catarina pela primeira vez na história

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O Paraná ultrapassou Santa Catarina pela primeira vez na história no Índice de Gini do PIB Municipal e alcançou o melhor resultado da região Sul. Ele mede o grau de distribuição das riquezas produzidas em um território. O indicador de 2020 do Paraná ficou em 0,755, contra 0,759 do estado vizinho e 0,773 do Rio Grande do Sul. Essa variável mede o grau de concentração econômica de 0 a 1, e quanto mais próximo de zero melhor é a distribuição. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi alcançado porque 284 municípios do Paraná, equivalentes a 71% do total de 399 divisões administrativas, subiram novas posições no ranking nacional do PIB em 2020. O Paraná ainda tem nove municípios entre os 100 mais ricos do Brasil.

O Índice de Gini do PIB Municipal mais recente do Paraná é quase 0,1 ponto superior à média nacional, de 0,838. Também é o décimo ano seguido em que ele está abaixo de 0,8 (0,798 em 2011, 0,796 em 2012, 0,786 em 2013, 0,784 em 2014, 0,783 em 2015, 0,773 em 2016, 0,773 em 2017, 0,773 em 2018, 0,784 em 2019 e 0,755 em 2020). No mesmo período, a média do Brasil foi de 0,862 em 2011, 0,861 em 2012, 0,857 em 2013, 0,856 em 2014, 0,852 em 2015, 0,848 em 2016, 0,847 em 2017, 0,849 em 2018, 0,849 em 2019 e 0,838 em 2020.

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Segundo Julio Suzuki, diretor do Centro de Pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), essa conquista deve ser analisada à luz dos impactos da pandemia e mostra que o Paraná teve uma resposta econômica mais sólida do que os demais estados da região Sul, num esforço conjunto entre sociedade e Poder Público.

“O PIB de 2020 revela que o Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul e alcançou o posto de quarta maior economia, resultado de uma grande safra do agronegócio e da capacidade dos setores se adaptarem à realidade daquele momento, além das respostas emergenciais do Governo do Estado, com liberação de crédito e recursos diretos”, afirmou. “Enquanto isso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul sofreram mais, com Índices de Gini mais próximos do padrão que tinham até então”.

PIB DO PARANÁ – O PIB do Paraná totalizou R$ 487,93 bilhões em 2020 e o Estado alcançou o patamar de quarta maior economia do País, ultrapassando o Rio Grande do Sul. É apenas a segunda vez na história que o Paraná chega a esse posto (a última foi em 2013). O Estado também registrou em 2020 a maior participação da história na formação do PIB nacional nas duas últimas décadas: 6,412%. Foram produzidos R$ 487.930.593.783 no Estado de um total de R$ 7.609.597.000.001 da soma de todos os demais e do Distrito Federal.

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ÍNDICE DE GINI – O Índice de Gini é usado para avaliar a distribuição do PIB e salários. O coeficiente é utilizado em diversos campos de estudo, como sociologia, economia, ciências da saúde, ecologia, engenharia e agricultura. Além do IBGE, a Organização das Nações Unidas e o Banco Mundial também publicam relatórios com análises sobre desigualdade.

Confira o comparativo entre os três estados do Sul:

Gini

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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