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Indicada pelo Banco Mundial, Sanepar inicia consultoria técnica na Argentina

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A Sanepar iniciou nesta segunda-feira (13) um trabalho de colaboração técnica com a empresa argentina Serviço de Água e Manutenção do Estado Provincial (Sameep), na cidade de Resistência, Província de Chaco. Indicada pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird)/Banco Mundial, a companhia paranaense irá contribuir para o aprimoramento do sistema de esgotamento sanitário na região metropolitana de Gran Resistencia.

Três profissionais da Sanepar – um técnico em química da área de Pesquisa e Inovação e dois engenheiros de Projetos Especiais e de Desenvolvimento Operacional – farão visitas técnicas nas instalações das unidades operacionais da ETE e reuniões com a equipe da empresa de saneamento da região do Chaco durante esta semana.

A Sanepar foi recomendada para esta parceria pelo fato de deter ampla experiência na tecnologia de reatores anaeróbios de fluxo ascendente (UASB), a mesma adotada pela empresa argentina. A companhia paranaense tem o maior parque do mundo de reatores anaeróbios de tratamento de esgoto doméstico e é referência internacional em planejamento, projeto, obra, operação, manutenção, pesquisa e inovação nesta tecnologia.

O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, participou na manhã desta segunda-feira (13), por videoconferência, da reunião de abertura dos trabalhos com o governador da Província do Chaco, a presidente da Sameep e representante do Banco Mundial.

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“Para nós é motivo de grande alegria poder colaborar para o sucesso desta planta, além de ser uma oportunidade de aprendizado para a nossa equipe. Quando transmitimos conhecimento, também aprendemos. Esta unidade irá promover saúde pública aquela região. É importante comparar os indicadores de doenças de veiculação hídrica antes e depois da operação desta ETE para constatar a melhoria das condições de saúde”, disse o presidente.

O governador da Província do Chaco, Jorge Capitanich, afirmou que a obra é bastante estratégica no atendimento à população da região metropolitana da província. “Agradeço ao Banco Mundial e à Sanepar, que enviou seus técnicos a fim de que esta planta seja operada de forma adequada para alcançarmos alta qualidade nos serviços. Este intercâmbio vai contribuir na capacitação de nosso quadro técnico na otimização da gestão para que tenhamos altos níveis de atendimento”, afirmou.

A especialista sênior em Água e Saneamento do Banco Mundial, Maria Catalina Ramírez, destacou a importância dos projetos inovadores e sustentáveis em água e saneamento para elevar os índices de cobertura. “É a primeira planta com esta tecnologia na Argentina, o que é um grande desafio em termos operacionais e trará grandes resultados de sustentabilidade e economia. É muito importante a conexão entre os pares de saneamento na transferência de conhecimento”, disse. O Banco Mundial é o agente financiador da obra.

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A presidente da Sameep, Escribana Noelia Canteros, também destacou o benefício a toda a comunidade do Chaco trazido com essa parceria. “Vamos promover maior profissionalização e capacitação de nossa equipe nesta planta para que seja um grande exemplo para toda a República Argentina”, afirmou.

Da parte da Sanepar, também participaram da reunião por videoconferência os diretores Leura Conte de Oliveira (Investimentos) e Sérgio Wippel (Operações); na Argentina estavam o gerente de Pesquisa e Inovação da Sanepar, Gustavo Possetti; e os profissionais Murilo Duma, Cesar Augusto Marin e Leandro Correa Bertonha. Da parte da Sameep, participaram a diretora Liliana Spoljaric; os gerentes Verónica Leiva Velky (geral), Ricardo Requena (Planejamento e Desenvolvimento), Adrián Soto (Tratamento de Esgoto) e o assistente Diego Robledo; e a assistente técnica e consultora do Bird, Ayelen Becker.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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