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Incremento de 507%: Verão Maior movimentou R$ 698 milhões em licenças ambientais

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A temporada 2024-2025 do Verão Maior Paraná, entre 19 de dezembro de 2024 e 9 de março de 2025, movimentou R$ 698.849.690,02 em licenciamentos ambientais para instalação de novos empreendimentos nos sete municípios do Litoral do Estado. O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Água e Terra (IAT), revela ainda que o montante é 507% superior ao aplicado no período 2023-2024, de R$ R$ 115.104.588,05.

Os números corroboram estudo divulgado em fevereiro pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). De acordo com o órgão, as ações do Verão Maior Paraná resultaram em um acréscimo de R$ 152,9 milhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Além disso, a temporada gerou 2.335 empregos diretos e indiretos.

“São ações que o Governo do Estado tem promovido, direta ou indiretamente, para levar benfeitorias e infraestrutura ao Litoral do Paraná. E, claro, que isso seja refletido na melhoria da qualidade de vida dos paranaenses”, destaca o diretor-presidente do IAT, Everton Souza. O Instituto é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

Para o chefe do escritório regional do IAT no Litoral, Altamir Hacke, a eficiência da operação é essencial para a ampliação do desenvolvimento sustentável da região. “Ao realizamos uma análise com segurança técnica e jurídica, como a implementação de sistemas de saneamento básico na Ilha do Mel, estamos apoiamos a transformação das cidades do Litoral, impactando diretamente na vida das pessoas”, afirma.

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“Tudo isso faz com que os empreendedores olhem com bons olhos o Litoral do Paraná. Já a população ganha qualidade de vida, com a garantia da conservação da natureza”, acrescenta Hacke.

EXEMPLOS – Entre os projetos licenciados que mais contribuíram para o total de investimentos estão a construção de um novo armazém de fertilizantes no Porto Ponta do Felix, em Antonina, no valor de R$ 200 milhões, e a reativação das instalações da empresa EuroChem/Heringer, voltadas para a mistura e o armazenamento de fertilizantes, em Paranaguá, de R$ 171 milhões.

Também se destacam algumas obras públicas, como o projeto de saneamento da Ilha do Mel, de R$ 33 milhões, e a requalificação da Orla de Pontal do Paraná, que acompanha a construção de molhes nas praias do município, com investimento de R$ 34,5 milhões apenas na primeira fase.

MITIGAÇÃO DE RISCOS – Os licenciamentos foram viabilizados pelo trabalho de 60 servidores do IAT, que atuaram diretamente na análise dos protocolos e na emissão das autorizações ambientais. Processos que envolveram exigências específicas de mitigação de riscos, como sistemas de controle de emissão de particulados, enclausuramento de áreas de armazenamento, varrição e aspiração de resíduos sólidos e tratamento de efluentes pluviais.

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Segundo João Henrique Dantas, engenheiro químico do IAT e um dos responsáveis pelos pareceres técnicos, a preocupação com os impactos ambientais foi peça-chave em todas as etapas do processo. “A fiscalização ambiental deve ser feita de forma criteriosa, responsável, atenta às respostas que o meio ambiente entrega em processo de contaminação, sempre avaliando caso a caso e o que consta licenciado”, ressalta.

O órgão também destaca que o cumprimento das condicionantes ambientais será acompanhado por meio de fiscalizações periódicas, assegurando que os controles exigidos sejam mantidos durante todo o processo de construção e operação dos empreendimentos.

Fonte: Governo PR

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De Verê para todo o Paraná: agroindústrias familiares conquistam o selo Susaf

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As agroindústrias Paraíso das abelhas e Tio Bita – Queijos Artesanais, de Verê, no Sudoeste do Estado, já podem comercializar seus produtos por todo Estado após receberem o selo Susaf – Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte. O selo é entregue pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

O chefe do núcleo regional da Seab de Francisco Beltrão, Claudimar Isidoro de Carli, destacou como a conquista do selo Susaf pode potencializar as agroindústrias de Verê.

“A certificação permite que as empresas deem voos maiores, comecem a olhar para fora da janela e ver novos mercados, buscar clientes mais longe do seu município. Permite a comercialização de volumes maiores e, assim, trazer desenvolvimento à sua família e à sua comunidade, lançando produtos cada vez mais saborosos e saudáveis na sua para seus consumidores” disse.

A agroindústria Tio Bita – Queijos Artesanais é de uma pequena propriedade rural de herança familiar do município que desde sua criação produz leite, mas que em 2019 iniciou também a produção de queijos coloniais – o carro-chefe da empresa, destinado em maior parte para merenda escolar.

Com a conquista do selo, Marcos Ambrósio Alves, um dos administradores da empresa, explica que a previsão é expandir a produção. “A indústria produz cerca de 100 quilosde queijo por mês e 300 litros por dia. Agora, com o Susaf, a previsão é aumentar a produção para 500 litros por dia” afirma. Marcos conta que desde que o município de Verê aderiu ao Susaf, no final de 2023, a agroindústria já ansiava por ele.

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Paraíso das Abelhas, localizada na comunidade de Plano Azul, na mesma cidade, também é uma agroindústria familiar. Os proprietários Izidoro Itcak e a Lucila Itcak deram continuidade aos trabalhos da apicultura que o pai dela já exercia na propriedade anteriormente.

O casal inicialmente investia em produção de mel a granel em tambores para empresas especializadas, mas em 2023, com o incentivo do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) em parceria com o Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA), a família começou a investir na industrialização do mel. Atualmente, conta com aproximadamente 400 colmeias e uma produção anual de 7 toneladas de mel.

Silvonei Pontes, zootecinista do CAPA que representa o casal, fala das possibilidades que a comercialização estadual pode oferecer para o Paraíso das Abelhas. “As agroindústrias com o selo conseguem acessar mercados institucionais. Temos a merenda escolar, por exemplo, que tem demanda por mel, tem o programa Compra Direta também, que é do Governo do Paraná”.

Ele completa que os efeitos da conquista podem ir ainda mais longe. “As agroindústrias conseguem acessar esses mercados e, como consequência, acaba dando mais viabilidade e possibilitando que as famílias ampliem a sua produção com maior sustentabilidade”.

SUSAF – O Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) é um programa do governo estadual criado em 2013, com a lei regulamentada em 2020. A adesão a ele é feita pelo município ou por consórcio de municípios, que garantem que o Serviço de Inspeção Municipal é de excelência e pode ser equiparado ao serviço oferecido pelo Estado.

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Em razão disso, as agroindústrias indicadas e certificadas por esse serviço podem vender para todo o território paranaense. O programa é destinado especialmente à agroindústria familiar e às de pequeno porte. Ao aderir ao sistema, as empresas se comprometem a seguir rigorosos padrões de produção e higiene, o que garante a segurança dos alimentos e a satisfação dos consumidores. A fiscalização é feita pelo poder público municipal.

183 municípios já aderiram ao Susaf e entregaram o selo para 113 agroindústrias do Estado. Leila Spengler, chefe do escritório regional de Dois Vizinhos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) explica como o Susaf está beneficiando as agroindústrias e trazendo mais mão de obra.

“Está todo mundo feliz, satisfeito, com a Adapar, com o Governo de Estado e com o IDR-Paraná, por proporcionarem a eles um crescimento da renda familiar. A mão de obra é de jovens que sairiam de suas casas para trabalhar em outros locais, mas com a adesão ao Susaf, retornaram e tomaram a atividade das propriedades de seus pais, dando continuidade a esse trabalho” explica.

Fonte: Governo PR

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