PARANÁ
Incêndios florestais no Paraná caem 57% entre a primeira quinzena de setembro e outubro
Publicado em
17 de outubro de 2024por
Itajuba Tadeu
Mesmo dispersa e sem grandes volumes, a chuva ajudou a reduzir o registro de incêndios florestais no Paraná em outubro. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), houve 481 ocorrências na primeira quinzena deste mês, número 57% menor do que no mesmo período de setembro (1.121) e 67% a menos do que na primeira quinzena de agosto (1.461). Em comparação com a média de incêndios nas primeiras quinzenas de agosto e setembro, a redução é de 62%.
Nesta quinta-feira (17), numa reunião virtual entre o CBMPR, Defesa Civil Estadual, Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar) e Instituo Água e Terra (IAT), foram analisados os dados dos últimos 20 dias nas condições meteorológicas além dos comparativos mensais de incêndios florestais. Este ano o Estado contabilizou 12.808 ocorrências, o dobro de casos em 2023 (6.495) e quase o triplo de 2022 (4.659).
Segundo a chefe da assessoria de comunicação do CBMPR, capitã Luisiana Cavalca outubro historicamente é o mês com maior umidade no estado. “Tínhamos essa expectativa de que o clima seguiria a tendência evidenciada nos levantamentos dos últimos cinco anos. Felizmente tivemos uma redução muito expressiva”, completa
De acordo com o Simepar, a ocorrência de chuva deve ser mais frequente ao longo da primavera e início do verão, podendo haver períodos mais prolongados associados a novas ondas de calor. “Esse comportamento de chuvas irregulares deve se manter até o primeiro trimestre de 2025. O verão deve registrar chuvas muito próximas da média histórica. A gente não espera que a seca se acentue no Estado”, destaca o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.
ESTIAGEM – O agravamento das condições durante o ano levaram o governador Ratinho Junior a decretar situação de emergência no Estado no início de setembro. Para enfrentar essa situação, o Governo do Paraná anunciou investimento de R$ 24 milhões em uma força-tarefa de ações de combate a incêndios florestais para aquisição de equipamentos, contratação de aeronaves que dispersam água e treinamento de 600 brigadistas em 100 municípios.
Entre julho e setembro a Defesa Civil emitiu 26 alertas de risco máximo de incêndio em todo o território. Para o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schünig, a exemplo dos registros em boa parte do país, no Paraná as condições meteorológicas também foram atípicas. “Tivemos temperaturas elevadas em momentos não esperados que ficaram muito acima da normalidade. O clima está dando sinais de que as mudanças ocorreram e nós da Defesa Civil acompanhamos todo esse desdobramento. Seguimos em estiagem, as chuvas que ocorreram ainda não foram suficientes para resolver o problema”, declara Shünig.
Segundo o Simepar há quatro meses a estiagem moderada atinge o Paraná. A atuação de massas de ar seco e quente afastou a chuva volumosa e mudou o clima. A atuação de algumas ondas de calor sobre o estado ocasionaram períodos quentes com temperaturas acima dos 5°C.
POUCA CHUVA E ALTAS TEMPERATURAS – De acordo Simepar, o parte do Paraná teve o inverno mais quente em quase três décadas. Kneib descreve que os meses do outono e inverno apresentaram níveis de chuva abaixo da média histórica. “Houve vários dias com as temperaturas bastante elevadas e isso contribuiu para o surgimento e a atuação da seca nas regiões Noroeste, Centro-Norte, Campos Gerais e Norte Pioneiro”, destaca
Em janeiro, a chuva abaixo da média já dava sinais de que este seria um ano com predomínio de tempo seco. Fevereiro, março e abril também foram de pouca umidade e temperaturas entre 1ºC e 2ºC acima da média, especialmente em Foz do Iguaçu e Cascavel, no Oeste.
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O refresco para o calorão chegou em maio, com exceção das regiões Norte e Campos Gerais, onde as temperaturas ficaram entre 3ºC e 4º C acima da média. Em junho, as massas de ar quente e seco levaram a Defesa Civil a emitir o primeiro alerta de alto risco de incêndio para todo o estado. Esse bloqueio segurou o avanço das massas de ar polar que só passaram pelo estado em julho acompanhadas de nuvens volumosas. A chuva voltou a ficar dentro do esperado para o período, mas não foi suficiente para conter a estiagem que seguiu dando as caras em agosto, com alguns dias de frio abaixo do registrado nos anos anteriores no extremo oeste e litoral do estado.
Setembro trouxe novo recorde de temperaturas, em alguns dias as máximas ficaram até 5ºC acima do previsto. Nos 30 dias do mês, 12 foram de risco muito alto de incêndio, de acordo com os alertas emitidos a cada 24 horas pelo Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd).
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral
Published
4 minutos agoon
2 de abril de 2025By

Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.
“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.
A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.
O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.
O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.
O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.
SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.
Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.
CURSOS E OFICINAS – Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.
As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.
Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.
Fonte: Governo PR

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