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Imperdível: Balé Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica reinterpretam “Romeu e Julieta”

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Estreia nesta sexta-feira (28) a curta e emocionante temporada do espetáculo “Romeu e Julieta” no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). A montagem une o Balé Guaíra e a Orquestra Sinfônica do Paraná, dois grandes corpos artísticos públicos, em quatro noites: 28 e 29 de abril (sexta e sábado) e 2 de maio (terça-feira), às 20h30; e 30 de abril (domingo), às 18 horas.

“É imperdível. A interpretação maravilhosa dos bailarinos com a música da Orquestra forma um dos espetáculos mais bonitos do repertório do Teatro Guaíra”, define Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra.

O Balé Teatro Guaíra, terceira companhia de dança mais antiga do Brasil, foi criado em 1969 e já coleciona mais de 150 coreografias. No currículo da Orquestra Sinfônica do Paraná, desde 1985 já constam mais de 500 apresentações. Juntos, destacam-se as montagens “O Quebra-Nozes”, “O Lago dos Cisnes” e “Romeu e Julieta”, que volta ao palco, repaginada, 15 anos depois da primeira encenação pelo Centro Cultural Teatro Guaíra.

O cenário de 2008 foi adaptado, mas o diálogo entre cenografia e história foi mantido. “Naquela época, foram meses de pesquisa no processo de criação. Juntar uma estrutura gigantesca e uma história tão sensível foi um desafio e uma realização. E essa composição da cenotécnica, da iluminação, do figurino maravilhoso com o enredo dá um resultado brilhante”, atesta Cavalheiro, que foi o cenógrafo da primeira montagem.

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No palco, a coreografia encena o drama atemporal dos dois jovens apaixonados da obra de William Shakespeare, separados pela rivalidade de suas famílias e pelo destino. “A nossa versão traz um diferencial, que são as parcas do destino, que vão tecendo a trama”, destaca o diretor do Balé Teatro Guaíra, Luiz Fernando Bongiovanni, que também é responsável pela coreografia e atuou como coreógrafo convidado em 2008.

Uma obra tão famosa que retrata o amor trágico entre dois jovens de famílias rivais seria ainda atual? Bongiovanni responde falando sobre o que a tragédia pode motivar em nós, como os sentimentos de compaixão e medo. “Pena por perceber quão fácil é cometer um pequeno deslize que leva a um verdadeiro desastre. E, depois de um pouco de reflexão, uma certa dose de medo por perceber o quanto nossa vida é vulnerável e o quanto poderíamos agir de uma forma semelhante se o destino resolvesse nos testar”, explica.

“Em um mundo em que cada um é apontado como responsável pelo seu fracasso ou sucesso, a tragédia talvez nos ensine a não julgar tão fácil, a ser mais compreensivos, cordiais e amigáveis uns com os outros. O mundo precisa da nossa empatia”, conclui o diretor do Balé Teatro Guaíra.

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Maestro convidado, Marcos Arakaki garante que a montagem com a composição de Sergei Prokofiev irá emocionar. “Vamos interpretar esse magnífico balé que traz uma música arrebatadora em uma releitura moderna e contemporânea”, afirma.

De volta a Curitiba, Arakaki lembra a experiência que teve em 2015. “Tive a alegria e a honra de reger a Orquestra Sinfônica do Paraná com o Balé Teatro Guaíra na última montagem de ‘Cinderela’, além de diversas outras parcerias como regente convidado em concertos didáticos, turnês pelo estado do Paraná e outros concertos neste templo das artes que é o Centro Cultural Teatro Guaíra”, conta.

Serviço:

Apresentação: 28 e 29 de abril (sexta e sábado), às 20h30; 30 de abril (domingo), às 18h; 2 de maio (terça-feira), às 20h30

Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão)

Tempo de duração do espetáculo: aproximadamente uma hora e trinta minutos

Classificação: 7 anos

Especificação do espetáculo: Concerto

Preço único: R$ 20,00 (vinte reais), com meia-entrada, conforme legislação – lugares livres

Ingressos em Ticket Fácil

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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