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IAT monta força-tarefa para identificar desmatamento irregular em Guaratuba

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O Instituto Água e Terra (IAT), em parceria com a Prefeitura de Guaratuba e o Batalhão da Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV), colocou em prática um plano semanal de monitoramento e fiscalização de áreas urbanas e de proteção ambiental desmatadas irregularmente no município. A primeira ação ocorreu na semana passada e identificou pontos de supressão de vegetação ou localidades com ocupação irregular, especialmente na Área de Proteção Ambiental (APA) do Parque Estadual do Boguaçu.

“Se não fizermos o monitoramento constante, o Parque Estadual do Boguaçu acaba perdendo o seu objetivo, que é proteger a restinga, os manguezais, os animais e sobretudo os sambaquis”, afirma Célia Rocha, do IAT, gestora da Área de Proteção Ambiental de Guaratuba.

As ações da força-tarefa são coordenadas pelo escritório regional do IAT em Paranaguá, que atende o Litoral. Além da fiscalização por terra, a força-tarefa conta também com um drone para acompanhamento aéreo. É com base nessas imagens que o escritório prepara o plano de atuação, com a criação de um roteiro semanal para futuras fiscalizações.

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Célia Rocha explica que essa investigação irá auxiliar na percepção de mudanças territoriais, a fim de identificar novas ações de desmatamento irregular. A equipe conta com suporte das Forças de Segurança para, em caso de comprovação da ilicitude em flagrante, fazer a prisão ainda durante a inspeção.

De acordo com ela, durante a primeira fiscalização, na quarta-feira (17), as equipes do IAT e Polícia Ambiental encontraram manilhas na mata que fica nos arredores do Parque do Boguaçu. A intenção, ressalta Célia, seria possibilitar o acesso ao espaço que contém vegetação nativa, de Mata Atlântica, e ocupar de maneira irregular o solo.

“Além da invasão da área protegida, esse tipo de crime ambiental causa a supressão da vegetação”, diz Célia.

Ainda durante a primeira fiscalização, foram identificadas construções de loteamentos sem autorização ambiental do IAT. “O estabelecimento regular de loteamentos proporciona o crescimento ordenado no município, e também garante a compensação ambiental em caso de desmatamento”, reforça a gestora.

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LEGISLAÇÃO – A lei federal que dispõe sobre o uso e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica foi sancionada em 2006. A proteção dessas áreas tem por objetivo o desenvolvimento sustentável, a salvaguarda da biodiversidade, da saúde humana, dos valores paisagísticos, estéticos e turísticos, do regime hídrico e da estabilidade social.

A legislação deixa claro que o corte de mata que protege o entorno de uma Unidade de Conservação é vedado, acarreta detenção de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas.

BOGUAÇU – O Parque Estadual do Boguaçu tem 6,6 mil hectares e integra a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaratuba, no Litoral. Foi criado pelo Decreto Estadual n° 4.056, de 26 de fevereiro de 1998, para proteger a vegetação nativa, a Mata Atlântica. Tem também como função assegurar a preservação de ecossistemas típicos dos manguezais e restingas, patrimônio arqueológico e pré-histórico, em especial os Sambaquis.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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