10 de Abril de 2025
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    IAT libera no sábado a colheita e venda do pinhão, mas reforça condição de maturação

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    A época de colher e comer pinhão chegou. Um dos alimentos mais tradicionais da região Sul do País, símbolo do Paraná, está liberado para colheita, venda, transporte e armazenamento a partir deste sábado (1º) em todo o Estado. O Instituto Água e Terra (IAT), porém, reforça que apenas pinhões que tenham alcançado o completo processo de maturação poderão ser comercializados. A multa em caso de desobediência é de R$ 300 por quilo apreendido, além da responsabilização por crime ambiental. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

    As normas e instruções de comercialização do pinhão são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária.

    “O objetivo é permitir a plena maturação das pinhas e proteger a reprodução da araucária, que é considerada uma espécie em extinção no Estado. Além disso, é preciso garantir a alimentação da fauna que vive nos remanescentes da floresta com araucária”, explicou o chefe da Divisão de Fiscalização Ambiental no IAT, Ivo Czelusniak Good.

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    As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se consumido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal. Também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. A safra começa em abril e normalmente se estende até junho.

    A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e pelo Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). A denúncia é apurada e, caso comprovada, um processo é instaurado para que seja lavrado o auto de infração ambiental. As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais, pelos telefones (41) 3213-3466 / (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304, ou à Polícia Ambiental (41) 3299-1350.

    ECONOMIA – A cadeia produtiva do pinhão gera incremento econômico na vida de milhares de famílias paranaenses. Movimentou R$ 17,5 milhões em 2021, de acordo com o Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). As regiões Central, Sul, Sudoeste concentram o maior volume de produção de pinhão.

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    “Além do consumo humano, o pinhão serve como alimento para diversos animais terrestres e pássaros, ou seja, é fundamental para conservação da fauna”, afirmou o engenheiro agrônomo e gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik.

    Fonte: Governo PR

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    Trilha que leva ao Morro Pão de Loth, na Serra da Baitaca, será fechada no sábado

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    O Instituto Água e Terra (IAT) vai fechar temporariamente a trilha de acesso ao Morro Pão de Loth, no Parque Estadual da Serra da Baitaca, entre os municípios de Piraquara e Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, no sábado (12), das 7h30 às 13h. A medida se dá em razão do projeto de restauração do trecho, com a abertura de drenos e a construção de degraus, e é um prosseguimento da última vez em que a ação foi desenvolvida no parque, no final de março. Após esse intervalo, o local voltará a receber visitantes normalmente.

    A reforma da trilha é uma parceria voluntária entre o IAT e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). A campanha faz parte do projeto comunitário dos acadêmicos, iniciativa desenvolvida pela instituição com todos os alunos da graduação, dentro da grade curricular. A ação, porém, está aberta a toda a comunidade. Os interessados em participar, contudo, precisam entrar em contato para solicitar o seguro voluntariado pelo telefone (41) 9-9554-0414 (WhatsApp).

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    “Buscamos desenvolver a consciência ambiental nos acadêmicos, estimulando a proatividade através de experiências e práticas na execução das atividades como essa na trilha que leva ao Pão de Loth”, afirma a bióloga e chefe do Parque Estadual da Serra da Baitaca, Marina Rampim. “Esse projeto é muito importante e nos ajuda a dar mais visibilidade ao parque”, acrescenta.

    COMPLEXO – O Parque Estadual da Serra da Baitaca abrange uma área total de 3.053,21 hectares nos municípios de Quatro Barras (83%) e Piraquara (17%), na Região Metropolitana de Curitiba.

    O complexo tem como funções conservar uma amostra do bioma Floresta Ombrófila Densa (FOD), incluídas as formações Floresta Ombrófila Densa Montana (FODM), Floresta Ombrófila Densa Altomontana (Fodam), a fauna, o solo e as águas interiores; e promover atividades que não provoquem nenhuma alteração no ecossistema, dando sustentabilidade à conservação.

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    A origem do seu nome tem base em sua localização, numa das formações precursoras das elevações montanhosas e no maior conjunto montanhoso que compõem a Serra do Mar, a Serra da Baitaca. Esta teve seu nome originado da palavra tupi-guarani “mbaetaca”, que designa uma espécie de papagaio (Pionus maximilani), comum na região.

    Além do Morro Pão de Loth, os principais atrativos do parque são o Caminho do Itupava e o Morro do Anhangava que, com seus 1.420 metros de altitude, é o local mais importante para a escalada em rocha no Paraná.

    Fonte: Governo PR

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