NOVA AURORA

PARANÁ

IAT disponibiliza consulta a novas pesquisas científicas feitas em Unidades de Conservação

Publicado em

A Diretoria do Patrimônio Natural atualizou o site do Instituto Água e Terra (IAT) com pesquisas feitas por acadêmicos, cientistas e pesquisadores nas Unidades de Conservação (UC) do Paraná. No total, 95 estudos foram publicados.

São produções de dissertações de mestrados, teses de doutorados e artigos publicados em revistas científicas que agora estão disponíveis para toda a população. Entre os trabalhos científicos divulgados, a temática mais explorada nas pesquisas é ecologia de fauna, seguida por ecologia de flora.

O destaque foi o Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi, nos Campos Gerais. Por causa do ecossistema, que concentra pinturas rupestres, o segundo maior cânion do Brasil, animais como o lobo-guará e o bioma do Cerrado, a Unidade de Conservação foi a mais procurada para pesquisas.

Diretor-presidente do IAT, Everton Souza destacou que a intenção do instituto é usar as Unidades de Conservação como laboratórios da biodiversidade, atraindo cada vez mais pesquisadores e ampliando os temas a serem explorados pela academia.

“Contamos e precisamos dos consultores paranaenses para essa contribuição científica. Temos um grande banco de dados em relação à gestão ambiental e de recursos hídricos, que pode ser a base para pesquisas, projetos e planejamentos. Queremos usar o patrimônio natural do Paraná da melhor forma possível”, disse.

Leia Também:  Copel entrega 12,5 mil km de novas redes do Paraná Trifásico e programa alcança 50%

“A academia tem muito para contribuir com respostas para problemas da vida real. E isso vai expandir o conceito de desenvolvimento sustentável pelo Paraná”, acrescentou.

JOIA DA NATUREZA – Uma das espécies estudadas foi o sapinho-da-montanha Brachycephalus pernix, espécie endêmica do Morro do Anhangava, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Descobertos em 1998, esses anfíbios habitam uma faixa exclusiva no cume do morro e estão entre os menores vertebrados do planeta, medindo entre 10 milímetros e 12 milímetros.

Estudioso da espécie, o biólogo Luiz Fernando Ribeiro integrou a equipe de pesquisadores do Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, com Mario Píe e Marcos Bornschein. Ele explicou que ambientes como a Mata Atlântica ajudam na manifestação e reprodução desses anfíbios. Se não estudados e conservados, ressaltou o pesquisador, essas espécies exclusivas do bioma local podem acabar.

“Nesse sentido, a divulgação de pesquisas, de resultados dos pesquisadores, como foi feito com o sapinho-da-montanha do Morro Anhangava, é de suma importância, ajuda a conhecer e cuidar desta espécie. Contribuiu com o conhecimento e ajuda a buscar incentivos, como recursos para subsidiar a manutenção dessas Unidades de Conservação”, disse.

Leia Também:  Estado do Paraná anuncia concursos públicos com 260 vagas para várias funções

Marina Gomes Rampim, bióloga e chefe do Parque Estadual da Serra da Baitaca, localizado entre Piraquara e Quatro Barras, destacou a contribuição científica acumulada com o estudo do sapinho-da-montanha, chamado por ela de “joia da natureza”.

“Foi muito importante porque podemos delimitar possíveis áreas de ocorrência da espécie, e com isso estabelecer algumas estratégias para protegê-la, como a restrição dessas áreas aos visitantes”, afirmou.

PUBLICAÇÕES – Para quem quiser saber mais sobre o minúsculo anfíbio, a pesquisa de identificação da espécie está disponível neste endereço, juntamente com outras produções científicas.

A Gerência de Áreas Protegidas do IAT explica que para fazer pesquisas nas Unidades de Conservação do Paraná o interessado deve se respaldar da Portaria IAP nº 83 de 27 de abril de 2018. A normativa contém toda a documentação a ser apresentada e pode ser acessada AQUI.

O material pode ser consultado AQUI.

Fonte: Governo do Paraná

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Projeto com apoio da Lei Paulo Gustavo leva circo contemporâneo a escolas

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Estado do Paraná anuncia concursos públicos com 260 vagas para várias funções

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA