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IAT auxilia na soltura de 80 mil alevinos em diferentes pontos do Paraná

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O Instituto Água e Terra (IAT) participou do repovoamento com a soltura de 80 mil peixes de espécies nativas em dois importantes pontos de abastecimento de água do Paraná. Nesta terça-feira (14), técnicos do órgão ambiental acompanharam a soltura de 30 mil alevinos de lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax bimaculatus) realizada pela Sanepar no manancial da Represa dos Alagados, que abrange os municípios de Ponta Grossa, Carambeí e Castro, nos Campos Gerais. Na sexta (10), foram soltos 50 mil alevinos de espécies nativas pela hidrelétrica Usina Mourão no reservatório do Parque Estadual Lago Azul, em Campo Mourão, na região Centro-Oeste. As ações fazem parte do programa de compensação ambiental do Instituto.

Estão previstas ainda mais duas solturas no manancial da Represa dos Alagados para completar o processo de repovoamento do local. Ao todo, 5 mil coimbras (Prochilodus lineatus) e 5 mil piaparas (Leporinus elongatus) serão depositadas no rio em momentos distintos para respeitar os períodos de reprodução de cada espécie.

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Em Campo Mourão foram soltos 12 mil jundiás (Rhamdia quelen), 21 mil lambaris (Astyanax bimaculatus), 12 mil pacus (Piaractus mesopotamicus) e 5 mil dourados (Salminus brasiliensis). Com a nova ação, o parque Lago Azul já recebeu um total de 1,5 milhão de peixes por meio desse projeto de compensação ambiental.

A soltura dos peixes no município contou com a participação de 20 estudantes do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Professora Clarinha Wencel Casimiro como uma forma de promover a educação ambiental e a cidadania entre as crianças.

RIO VIVO – O Governo do Estado planeja soltar mais 10 milhões de peixes nativos nos diferentes rios que cortam o Paraná até 2026. A ação faz parte da segunda etapa do Programa Rio Vivo, lançado originalmente em 2019 pelo Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

A prática, também conhecida como repeixamento, visa a preservação da vida aquática nas 16 bacias hidrográficas do Estado, garantindo o equilíbrio da fauna com a recuperação de espécies em declínio populacional. A medida colabora, ainda, para a preservação da água para a população.

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Os números desta nova fase do Rio Vivo são consideravelmente mais robustos em comparação à etapa inicial. Houve um incremento de 275% no número de peixes disponíveis para a soltura no comparativo com o período entre 2019 e 2022, quando foram distribuídos cerca de 2,675 milhões de espécies como dourado, pintado, piau, piapara, jundiá, traíra, lambari e afins.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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