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Hospital Veterinário da UEL atende mais de 500 cães em campanha de vacinação

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O Hospital Veterinário (HV) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) comemora o bom resultado da sua Campanha de Vacinação para Cães, que aconteceu ao longo deste sábado (24). Superando as expectativas da diretoria, foram atendidos mais de 500 animais. Eles receberam a vacina polivalente importada a um custo abaixo do mercado, além de vermífugo e a vacina antirrábica de forma gratuita. Os pets também foram examinados pelos alunos da Residência em Medicina Veterinária, graduandos e docentes da UEL.

A campanha de vacinação foi uma iniciativa do HV, Projeto Vida (banco de sangue de animais de companhia) e Centro Acadêmico de Veterinária (Cavet).

“Foi muito gratificante”, diz o diretor do Hospital, o professor Ulisses de Pádua Pereira. Ele também ressalta que a interação entre todos os envolvidos foi um ponto positivo, garantindo a qualidade do serviço prestado à comunidade. Os tutores e seus pets foram recebidos em tendas montadas na área externa do HV. “Tivemos uma interação muito bacana entre 43 alunos de graduação, 10 professores, 12 servidores e 8 residentes”, destaca.

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Também foram parceiras as empresas MSD Saúde Animal, fornecedora das vacinas contra raiva, e a empresa Vetnil, patrocinadora do vermífugo usado na desverminação dos animais. “Essas parcerias foram fundamentais porque a vacina antirrábica e o vermífugo saíram de graça. Isso chama mais a atenção da sociedade a comparecer, tanto é que as pessoas vieram em massa. Às 7h30, já havia dez pessoas na fila, sendo que a ação começava às 8h, e às 9h já eram mais de 200 pessoas. Foi um sucesso”, afirmou o diretor.

Por conta da campanha, o preço praticado para cada vacinação com a polivalente foi de R$ 63,79, abaixo do valor de mercado.

A vacina polivalente é capaz de combater 10 patógenos que provocam problemas severos à saúde, tais como cinomose, parvovirose e leptospirose. Responsáveis por causar a morte de cães em até 90% dos casos, estas três doenças são conhecidas por deixar graves sequelas à saúde dos animais.

O Hospital Veterinário da UEL pretende repetir em breve a ação, ampliando o rol de benefícios aos tutores.

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CACHORRO SANGUE BOM – A Campanha de Vacinação para Cães do Hospital Veterinário também foi um momento importante para chamar a atenção dos tutores de cães com mais de 26 quilos para a importância da doação de sangue.

O HV da UEL conta com um dos 55 bancos de sangue para animais de companhia em atividade no Brasil, sendo um dos mais bem estruturados. Outro diferencial é que a transfusão sanguínea é feita sem o uso de sedativos, explica a coordenadora, a professora Patrícia Mendes Pereira.

“O banco de sangue da UEL foi criado oficialmente em 1988, pioneiro no País. Hoje, são realizadas de 10 a 15 transfusões de sangue semanais e o atendimento aos animais poderia ser maior caso tivéssemos mais doadores”, afirma.

Tutores que têm cães com perfil para serem doadores podem entrar em contato com o WhatsApp do projeto: (43) 99192-2255.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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