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Hospital Materno-Infantil da UEPG fortalece atendimento com dez novos leitos clínicos

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O Hospital Materno-Infantil da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Humai-UEPG) finalizou nesta quarta-feira (22) a abertura de dez novos leitos clínicos para atendimentos infantis. Com a ampliação, a unidade hospitalar conta agora com 32 leitos pediátricos, sendo 12 cirúrgicos e dois para fototerapia.

A unidade vem superando, todos os meses, os números de internamentos. Em abril de 2024, foram mais de 530 internações. A média mensal dos primeiros quatro meses do ano foi de 514 internações, superior às 500 registradas no mesmo período do ano passado. Além disso, o hospital vem realizando a cada mês 100 cirurgias em crianças e adolescentes para procedimentos de média complexidade. A média  de nascimentos no Humai é de 250 bebês por mês. 

Além de aumento de internamentos, a ampliação de leitos faz frente à elevação da demanda que costuma acontecer no inverno, quando há mais casos de síndromes respiratórias, como gripe, pneumonia, asma e Covid-19. Assim, após autorização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR), o Humai incrementou a oferta de leitos pediátricos. Os dados de anos anteriores demonstram que há um aumento significativo nas internações nas clínicas pediátricas do Humai nos meses de abril a agosto. 

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O diretor do Humai-UEPG, Rafael de Oliveira, destacou a importância de dar respostas rápidas à população. “Percebendo a necessidade de aumentar a oferta de leitos diante do período de baixas temperaturas, em que tende a crescer a demanda de internamentos pediátricos. A equipe do Humai agiu rápido, entregando, com excelência, 10 novos leitos, quatro na semana passada e seis nesta quarta-feira. Primamos sempre pela qualidade e humanização do atendimento aos pacientes, como é possível observar no cuidado e o carinho da equipe em todos os detalhes”, enfatiza.

CIRURGIAS – Até 2019, no Centro Cirúrgico do antigo Hospital da Criança, eram realizadas cerca de 40 cirurgias por ano. Hoje, são cerca de 100 cirurgias todos os meses, atendendo a dez sub-especialidades pediátricas. “Desde que passou para a Universidade houve um grande avanço em atendimento, na área de cirurgias pediátricas e também na área de obstetrícia”, afirma o reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto. “Isso, demonstra que a universidade tem uma capacidade de gestão de hospitais que faz toda a diferença na saúde de Ponta Grossa e das três regionais que atendemos”, enfatiza.

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O Humai atende, exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pacientes de três Regionais da Saúde: a 3ª RS, com sede em Ponta Grossa; a 4ª RS, sediada em Irati; e 21ª, em Telêmaco Borba, somando mais de 1,2 milhão de pessoas nesta área de abrangência. “São pacientes atendidos na nossa cidade que não precisam recorrer mais a outros centros, como Curitiba e Região Metropolitana. A Universidade Estadual de Ponta Grossa cumpre o seu papel na assistência da saúde”, completa o reitor.

MATERNIDADE – O Humai conta, ainda, com o principal centro obstétrico dos Campos Gerais, com uma atuação fortemente voltada à humanização do atendimento. Na maternidade, em que são atendidas gestantes de risco habitual (baixo e médio), nascem cerca de 250 crianças por mês, sendo 55% em partos normais. A taxa supera a média brasileira, que é de 40%.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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