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Hospital de Reabilitação realiza mutirão de cirurgias eletivas para agilizar fila, em Curitiba

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Para ampliar o número de procedimentos eletivos, o Hospital de Reabilitação, de Curitiba, uma das unidades próprias do Governo do Estado, promoveu um mutirão neste sábado (11). Ao todo foram realizadas 11 cirurgias em pacientes da Região Metropolitana e da Capital que aguardavam na fila de espera nas especialidades de ortopedia de mão, joelho, pé, ombro, quadril, e principalmente, prótese de quadril e joelho. O mutirão começou às 7 horas e foi concluído no fim da tarde. 

O mutirão de cirurgias de média e grande complexidade, em regime de caráter especial, envolve uma equipe médica de oito profissionais altamente especializados, que ocupam cinco salas cirúrgicas da unidade. As cirurgias de quadril são as mais complexas e prolongadas, podendo chegar a quatro horas para a finalização do procedimento.

“Estamos realizando uma grande mobilização para garantir agilidade e maior capacidade de atendimento”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “O Hospital de Reabilitação tem um potencial gigante e atende muitos pacientes. Essa é mais uma iniciativa que implantamos para dar sequência ao planejamento da Secretaria da Saúde para diminuir as filas das eletivas”, destacou.

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Desde o início do ano a unidade ganha força e vem aumentando o número de procedimentos feitos por especialistas. Em janeiro esse número foi de 291 cirurgias, em fevereiro 292, março 331 e no mês passado, 381. A ideia é aumentar ainda mais no decorrer do ano. 

Para Ivan Killing, médico responsável pela equipe, a ação é pensada no mais importante, que é a saúde do paciente. “Estamos aproveitando o fim de semana para essas cirurgias em que existe maior demanda.  Algumas são bastante demoradas e exigem uma grande equipe, por isso o esforço e envolvimento de todos traz um resultado bastante satisfatório”, enfatizou. 

COMPLEXO HOSPITALAR  O Centro de Reabilitação do Paraná – Ana Carolina Moura Xavier (CHR) faz parte do Complexo Hospitalar do Trabalhador(CHT), que foi constituído em 2019. O conglomerado pertence  à Sesa e incorpora, além do Hospital de Reabilitação, as unidades do Hospital do Trabalhador, Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatal (Caif), e o Centro Regional de Especialidades (CRE Kennedy), gerindo também, na Região Metropolitana de Curitiba, o Hospital Regional da Lapa São Sebastião e o Centro Regional de Atenção Integrado ao Deficiente (Craid).

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“Essa é mais uma iniciativa para o aprimoramento da rede de saúde do Paraná. Não medimos esforços para agilizar a fila das eletivas, mas nossa unidade recebe muitos pacientes, já que possui o maior pronto-socorro do Estado. O envolvimento de todos é fundamental nessa área e não vamos parar por aqui”, afirmou o diretor-geral do hospital, Guilherme Graziani.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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