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Historiador lança livro sobre o Palácio Iguaçu, que completa 70 anos em 2024

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Símbolo da arquitetura modernista e construído para celebrar o centenário da emancipação política do Paraná, o Palácio Iguaçu, sede do Governo do Estado, completa 70 anos de inauguração em 2024. Para marcar a data, o historiador Jair Elias dos Santos Júnior lançou nesta segunda-feira (4) a segunda edição do livro “Palácio do Iguaçu: Coragem de Realizar de Bento Munhoz da Rocha Netto”. O evento foi no Salão de Atos do Palácio e contou com a presença de familiares de Bento Munhoz. 

A obra foi relançada 16 anos depois da primeira edição, com 200 páginas a mais, novas histórias e fotografias. Com tiragem de 200 exemplares, a publicação contou com apoio da Michelangelo Mármores do Brasil, cujas pedras de mármore foram utilizadas nos revestimentos e ornamentos do edifício. 

Resultado de um trabalho de 12 anos de pesquisas, a obra de 550 páginas faz um passeio pela história do Palácio do Iguaçu. A edição de capa dura apresenta imagens e textos sobre a construção que marcou Curitiba como uma cidade progressista. A primeira edição, lançada em 2008, vendeu 1.500 exemplares.

“Fizemos uma versão expandida com novos capítulos, destacando, por exemplo, a construção do palácio, a inauguração, a passagem de personalidades ilustres do mundo político e do mundo cultural”, explica o autor. “Também tem um capítulo especial falando sobre os fatos pitorescos que aconteceram no prédio”.

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“O Palácio foi palco de eventos históricos e momentos de apreensão. Além de ser um lugar de história, é também um espaço que guarda grandes obras de arte dos principais nomes da pintura paranaense, como Poty Lazzarotto, Arthur Nísio e Theodoro de Bona”, conta Jair. “Nesta nova edição, o leitor poderá viajar no tempo com mais de 500 fotografias e documentos históricos que retratam os grandes acontecimentos e as personalidades ilustres que passaram pelo prédio”.

O complexo do Centro Cívico, onde está localizado o Palácio Iguaçu e outros edifícios públicos, foi o primeiro do tipo no Brasil a ser erguido em estilo modernista, sendo construído quase uma década antes de Brasília. Idealizado pelo então governador Bento Munhoz da Rocha Netto para celebrar o centenário da emancipação política do Paraná, o local conta hoje com as sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Tribunal do Júri, Tribunal de Contas, Ministério Público do Paraná, secretarias de Estado e o Museu Oscar Niemeyer.

“O Centro Cívico foi um sonho do Bento Munhoz da Rocha Netto. Ele dizia que deveria ser feito, para o Paraná um projeto de grande escala, para que as obras não ficassem caducas com o passar dos anos”, destaca o autor. “Nós percebemos que até hoje o Palácio Iguaçu ainda tem condições de manter a estrutura da chefia do Poder Executivo”.

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SOBRE O AUTOR Jair Elias dos Santos Júnior nasceu em Campo Mourão em 1974. Formado em História pela Faculdade Alvorada de Maringá, é autor de 19 livros que exploram a história do Paraná. Entre 2015 e 2016, foi chefe da Divisão de Cultura e Arte Popular da Prefeitura de Peabiru. É membro da Academia Mourãoense de Letras e ocupa, pela terceira vez, a presidência da instituição. Ele é também coordenador do Museu Municipal Deolindo Mendes Pereira.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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