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Governo participa de programa que capacita presidentes das cooperativas agropecuárias

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O Governo do Estado participou nesta sexta-feira (20) do segundo dia de encontros do Programa de Formação de Presidentes das Cooperativas Agropecuárias, organizado pela Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná).

Coube ao secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, representar o governo perante os principais presidentes e dirigentes de cooperativas do Estado, que estão no foco do novo ciclo de planejamento estratégico da Ocepar, o PRC300, divulgado este ano, que também projeta, para 2026, um faturamento anual de R$ 300 bilhões pelas cooperativas paranaenses.

O encerramento dos encontros, cujo tema foi os desafios e oportunidades para as cooperativas nos mercados, teve como destaque a palestra de Marcos Troyjo, ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento – o chamado Banco do Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos).

Guto Silva falou sobre o futuro do Paraná e ressaltou a importância da qualificação de líderes para o sucesso das organizações e, também, para o desenvolvimento econômico do Paraná.

“A Ocepar tem feito planejamento a longo prazo, prevendo investimentos, desafios futuros – e o que nós estamos fazendo é construindo isso a quatro mãos, para que esse crescimento possa estar representado no orçamento do Estado, um planejamento de médio a longo prazo, para que possamos sincronizar todas as ações e investimentos”, disse ele.

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Guto Silva apresentou os investimentos, os caminhos e desafios do Estado, assinalando que as projeções são de crescimento expressivo para o Paraná, que, se mantiver um incremento de 1% ao ano, deve logo ocupar a 4ª posição entre as maiores economias do país.

Ele ressaltou a necessidade de afinar os investimentos públicos com o setor cooperativista, que cresce, em média, 20% ao ano no Paraná e que passa por um processo forte de industrialização que, naturalmente, vai gerar múltiplas demandas pontuais.

“Não tem como pensar o futuro do Estado sem estreitar relações com nosso sistema cooperativo, que é uma grande vitrine, é o Brasil que dá certo. Porém, esse crescimento traz desafios para o poder público: exige infraestrutura, alinhamento com prefeituras e olhar de uma forma colaborativa e conjunta o futuro desses investimentos”, afirmou o secretário.

MERCADOS EXTERNOS – Marcos Troyjo ressaltou que países que conseguiram ter crescimentos econômicos exponenciais nas últimas décadas focaram o trabalho na ampliação dos mercados externos, algo que deve ser visto como um dos objetivos primordiais para o sistema cooperativo do Paraná.

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“O mundo vai necessitar de mais alimento e energia, e o Brasil tem grandes oportunidades porque tem recursos naturais e boas condições de produzir alimentos, além de ter produção verde de energia, como hidrelétrica, eólica, fotovoltaica, que seguirá em alta demanda”, diz.

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, enfatizou, durante o encontro, a busca do sistema por mais renda e desenvolvimento das comunidades, que passa também pelo aprimoramento contínuo da gestão das cooperativas pelos seus presidentes e dirigentes.

“Avançamos na questão ambiental e precisamos mostrar o que estamos fazendo. Hoje, movimentamos R$ 200 bilhões e vamos crescer, por isso aprimoramento é sempre importante”, disse ele.

O evento foi encerrado com uma apresentação do secretário estadual da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Alex Canziani, que falou da importância da conectividade para a agropecuária, mostrando projetos que ampliaram em 18% a produtividade no campo.

“Queremos fazer um grande pacto pela conectividade das cooperativas. Nossa ideia é ter 100% do agronegócio conectado até 2025. Estamos abertos para trabalhar em conjunto”, afirmou Canziani.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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