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Governo leva Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres às regiões Oeste e Sudoeste

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Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres esteve nesta semana nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná para auxiliar as administrações municipais a montarem estruturas de gestão próprias com foco nas políticas públicas para mulheres e o acesso dos municípios aos projetos e recursos estaduais para este público.

Na quinta-feira, o evento aconteceu em Cascavel (Oeste), no auditório da FAG (Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz), com a presença de prefeitos, primeiras-damas, vereadores e secretários da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná). Nesta sexta-feira (16) a Caravana foi até Francisco Beltrão (Sudoeste) para dialogar com os gestores municipais da Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná).

O programa do Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), em parceria com a Associação dos Municípios do Paraná (AMP), vai percorrer todas as regiões do Estado.

Já foram realizados três de 10 encontros. O lançamento do programa, com as associações de municípios da Grande Curitiba, aconteceu no final de maio, com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior. A próxima parada da Caravana será no dia 30 de junho, em Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro), em parceria com duas associações: Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi) e Associação dos Municípios do Norte do Paraná (Amunop).

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A secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, destacou os avanços nas políticas de Governo para este público, mas também ponderou que há muito ainda a ser feito pelas mulheres paranaenses.

“O governador já tomou as primeiras medidas nessa direção, criando um sistema de governança com a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa. Agora precisamos unir as forças de todos os poderes. Vamos estabelecer uma força-tarefa entre o Estado e os municípios”, disse. “A Secretaria busca iniciar um diálogo intergovernamental de forma horizontal, visando construir uma nova história. Desejamos desenvolver e implementar essa política de forma colaborativa, com a participação daqueles que conhecem as necessidades da cidade”.

O presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Edimar Pereira dos Santos, disse que o Paraná está vivendo um momento muito importante para reforçar as políticas da mulher. “A ideia é que cada município tenha uma coordenação para cuidar dos assuntos relativos à mulher”, destacou. Ele também é prefeito de Santa Cecília do Pavão.

“As flores do amanhã estão nas sementes de hoje. A Leandre, como secretária estadual, e o governador Ratinho Junior estão plantando estas sementes. E vocês vão ver como vamos mudar o Paraná quando terminarem estes dez encontros da Caravana”, disse Joarez Henrichs, representando a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

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A presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Mariana Neris, deu destaque sobre a importância dos municípios também criarem conselhos e fundo municipais, para atuar em conjunto com o Estado. “Estamos progredindo na implementação de um sistema de governança para políticas públicas. É essencial que as políticas sejam acompanhadas e sujeitas a monitoramento e controle social. Portanto, a presença de conselhos, com presença da sociedade, é de extrema importância para reforçar a transparência”, afirmou.

Segundo ela, os conselhos não devem ser vistos como oponentes aos prefeitos, mas sim como agentes que fortalecem as políticas municipais. “Dessa forma, exercem o controle social, fornecem suporte e também fazem recomendações e propostas. Por isso, estamos trabalhando em conjunto com o Estado nesta iniciativa, a fim de alcançar todos os municípios e estabelecer esse arranjo de governança”, acrescentou.

PRESENÇAS – Estiveram no evento de Francisco Beltrão o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano; o presidente da Amsop e prefeito de Coronel Vivida, Anderson Barreto; o vice-prefeito de Francisco Beltrão, Antônio Pedron; o deputado estadual Wilmar Reichembach, prefeitos e primeiras-damas dos municípios do Sudoeste. No evento de Cascavel, também participaram o presidente da Amop e prefeito de Toledo, Beto Lunitti; a primeira-dama de Cascavel, Fabiola Paranhos; os deputados estaduais Gugu Bueno e Márcio Pacheco; e outras lideranças.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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