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Governo lança nova rede colaborativa de pesquisa e inovação em biodiversidade

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com a Fundação Araucária (FA), lançou o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade do Paraná (Napi Biodiversidade). O evento foi realizado na Universidade Estadual de Maringá (UEM), terça-feira (25).

A iniciativa tem como propósito atender as demandas do Estado sobre ações e políticas sustentáveis para a conservação e proteção da Biodiversidade. Esse novo arranjo tem como subtítulo Serviços Ecossistêmicos – são aqueles que geram benefícios à sociedade, em termos de manutenção, recuperação ou melhoria das condições ambientais, refletindo diretamente na qualidade de vida das pessoas. O Novo Arranjo possibilitará a integração de pesquisadores e profissionais que atuam em áreas relacionadas a esse tema e, também, aprimorar o conhecimento de estudantes e profissionais de diferentes níveis. Esse Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação surgiu como desdobramento do Napi de Biodiversidade: Recursos Genéticos e Biotecnologia, lançado em março deste ano.

O reitor da UEM, Leandro Vanalli, destacou a dimensão do projeto para a comunidade acadêmica e a região de Maringá. “O Napi tem importância fundamental para o nosso Estado e, sobretudo, na nossa região. A UEM é destaque mundial com o Nupélia, que é um núcleo de excelência de pesquisa em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura”, disse o reitor. O Napi Biodiversidade vai ampliar os trabalhos nestas áreas. “O novo arranjo reunirá muitos pesquisadores e os trabalhos poderão levar o nome da UEM e também de todo o Estado a outras fronteiras” comentou Leandro.

Além da UEM, o projeto do Napi Biodiversidade: Serviços Ecossistêmicos conta com a participação das universidades estaduais de Londrina (UEL), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro). Também fazem parte a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Estão envolvidos 61 pesquisadores, entre docentes, técnicos, alunos de graduação e pós-graduação, ligados a 27 programas de pós-graduação e de 42 cursos de graduação.

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POLÍTICAS PÚBLICAS – Para o diretor-geral da Seti, Michel Samaha, o envolvimento de pesquisadores e comunidade auxiliarão no avanço de diagnósticos e soluções na área da biodiversidade. “Os dados fornecidos pelos pesquisadores podem ser fundamentais para sustentar políticas públicas que nos ajudem a enfrentar os desafios ambientais que temos pela frente. As ações nos permitirão avaliar de forma correta os serviços ecossistêmicos para que possamos traçar projetos de governança com orientação baseada em informações científicas”, explicou Michel.

DESDOBRAMENTO – O Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação surgiu como desdobramento do Napi de Biodiversidade: Recursos Genéticos e Biotecnologia, que busca o fortalecimento da agricultura sustentável, o desenvolvimento de tecnologias voltadas à recuperação e manutenção da biodiversidade nativa do Paraná, também o desenvolvimento da bioeconomia e economia circular no Paraná e a redução dos impactos das mudanças climáticas sobre as cadeias agropecuárias. Cláudia Costa Bonecker, professora da UEM e coordenadora do Napi lançado nesta semana, ressalta a importância do projeto Serviços Ecossistêmicos, que é voltado a atender as demandas do Paraná sobre ações e políticas sustentáveis, que garantam a manutenção dos serviços ecossistêmicos.

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“É necessário trabalhar para a conservação e proteção da biodiversidade, avaliando os  serviços ecossistêmicos associados aos ambientes aquáticos  continentais, por exemplo, incentivando inovações tecnológicas e, também, promovendo a divulgação do conhecimento e a valorização da  biodiversidade no Paraná”, especificou a pesquisadora.

“É necessário trabalhar para a conservação e proteção da biodiversidade, avaliando os serviços ecossistêmicos associados aos ambientes aquáticos continentais, por exemplo, incentivando inovações tecnológicas e, também, promovendo a divulgação do conhecimento e a valorização da biodiversidade no Paraná”, afirmou Cláudia.

NAPI – Os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação são redes colaborativas de pesquisa voltadas à ativação e à consolidação de ecossistemas de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná. Com o projeto pretende-se mobilizar e integrar empresas, terceiro setor e fatores-chave de desenvolvimento das regiões do Estado.

Os arranjos são direcionados para o desenvolvimento do Estado, por meio da promoção da riqueza e qualidade de vida de forma sustentável. O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, afirma que com os arranjos, a instituição financia ações que proporcionam soluções para questões regionais.

“Temos um capital intelectual que vale mais do que muitas das maiores empresas do Paraná.  É esse capital, o conhecimento dos nossos pesquisadores e das nossas universidades que investimos, por meio dos Napis, junto com outros recursos. Conseguimos financiar ações e inovações para melhorar a qualidade de vida dos paranaenses, por exemplo, gerando empregabilidade e renda, e também gerando tecnologia para o campo”, destacou Luiz.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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