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Governo envia projeto de lei para subsidiar alimentação de universitários do Estado

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O Governo do Estado enviou nesta terça-feira (10) um  projeto de lei  para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para instituir um programa de segurança alimentar e nutricional para os estudantes da rede estadual de universidades. O objetivo é estabelecer uma normativa legal para subsidiar o custeio de refeições para os estudantes universitários, assegurando o acesso a uma alimentação saudável e adequada durante o período acadêmico, principalmente para os alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A iniciativa atende a uma demanda apresentada pelo grupo de reitores das sete universidades estaduais, com apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O intuito é regulamentar o custeio de refeições oferecidas para a comunidade acadêmica, promover o bem-estar dos estudantes e contribuir de forma direta para que os alunos de classes socioeconômicas mais baixas tenham condições de concluir os cursos de graduação e pós-graduação.

O projeto não gera impacto orçamentário-financeiro para o Estado, uma vez que o custeio dos programas de alimentação será proveniente das dotações orçamentárias das universidades, decorrentes da Lei Orçamentária Anual (LOA). Os recursos poderão ser destinados para a manutenção das unidades de restaurante universitário (RU) ou concessão de auxílio alimentação nos casos em que as universidades não disponham de estrutura física de RU.

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Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, esse projeto assegura a base legal necessária para a continuidade e ampliação dos programas de apoio à alimentação dos universitários. “Essa mensagem legislativa é uma iniciativa do nosso governador para que as universidades tenham segurança jurídica nos programas que já implementam subsídios para a alimentação dos estudantes em orçamentos próprios, para apoio à permanência do estudante na universidade”, afirma.

Ele destaca o compromisso governamental na promoção da permanência estudantil e no combate à evasão universitária. “Assegurar que os nossos alunos tenham acesso a refeições saudáveis durante a jornada acadêmica é um compromisso do Governo do Estado com a permanência estudantil na educação superior”, pontua o gestor.

Juntas, as instituições de ensino superior vinculadas ao governo estadual somam 87.506 alunos matriculados em cursos de graduação e de pós-graduação. Entre elas, as universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Paraná (Unespar) contam com estrutura de Rus em diferentes câmpus.

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Já a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) anunciou neste ano a construção de três restaurantes universitários. Os empreendimentos serão financiados pelo Fundo Paraná, dotação orçamentária de fomento científico e tecnológico, administrada pela Seti.

IMPORTÂNCIA – O reitor da Unioeste, Alexandre Almeida Webber, destaca a importância de investimentos em infraestrutura e apoio à permanência dos estudantes na universidade. “Esse projeto é fundamental para dar estabilidade às nossas universidades na implantação dessa política de assistência estudantil, em especial os restaurantes universitários, entre outras ações para que o ensino superior paranaense continue avançando”, disse o gestor, que preside a Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp) e o Conselho de Reitores das Universidades Públicas Estaduais (Cruep).

O próximo passo é a análise e votação do projeto de lei pela Alep, onde os deputados poderão discutir e aprovar a proposta. A expectativa é de que, uma vez sancionada, a nova legislação beneficie milhares de estudantes que dependem desse apoio para a permanência nas universidades estaduais.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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