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Governo do Paraná divulga prévia do Plano Plurianual 2024-2027 para consulta

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento (SEPL), publicou nesta segunda-feira (11) a prévia do Plano Plurianual 2024-2027 (PPA), que pode ser acessada clicando AQUI. Esta divulgação antecipa a apresentação do plano à população, que será feita nesta sexta-feira (15), em Audiência Pública promovida pelo Estado, em Foz do Iguaçu, na região Oeste. As inscrições para esse encontro permanecem abertas neste link.

Em formato de lista e gráfico interativo, o conteúdo prévio apresenta os cinco eixos programáticos: Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Direitos Básicos e Bem-Estar, Eficiência Administrativa, Inclusão Social, Direitos Humanos e Cidadania, e Infraestrutura e Mobilidade.

A partir desses eixos, é possível navegar pelos 36 programas, subdivididos em centenas de objetivos, indicadores de resultado, ações orçamentárias e suas entregas, que constituem o plano que será enviado, no fim de setembro, para apreciação e proposição de emendas pela Assembleia Legislativa do Paraná. Até lá o Governo do Paraná também pode realizar ajustes no conteúdo proposto, a partir de revisões que estão em andamento.

O secretário estadual do Planejamento, Guto Silva, explica que o PPA é a mais importante peça orçamentária a orientar os investimentos do Estado nos próximos quatro anos, e que esta edição se destaca por ter sido construída a muitas mãos, com mais indicadores, e por apresentar o detalhamento das ações considerando os recortes de raça e igualdade de gênero, que serão apresentados durante o evento em Foz do Iguaçu.

O trabalho de elaboração do PPA é realizado com consulta pública e colaboração de técnicos de diversas secretarias, que apontam as metas para cada área, informações que se cruzam com o Plano de Governo estadual, com as metas da Organização das Nações Unidas (ONU) e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com dados do Ranking de Competitividade.

“Fizemos uma grande peregrinação pelo Estado, estivemos em diversas regiões ouvindo a população, coletando informações, fisicamente e também de forma online, e temos uma série de sugestões, consultas e orientações que permitem escutar a população e que, agora, são transformadas em ações pontuais em torno das demandas de cada região e cidade”, diz o secretário.

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Este trabalho, que vem sendo realizado desde janeiro, é fundamental para construir um orçamento que respeite a realidade de cada região. “Queremos um orçamento inclusivo, no qual um menino da periferia de um grande centro possa estar representado com políticas públicas, ou um senhor idoso de uma cidade pequena do Interior, enfim, que eles possam ter assegurados seus direitos e, sobretudo, ações e políticas públicas que vão transformar e vão poder assisti-los e dar condições de dignidade”, afirma Silva.

“Vamos agir e monitorar as políticas públicas para que o resultado desse processo seja fazer com que aquele recurso público, aquele suado recurso do contribuinte, possa ser aplicado da melhor forma possível, transformando a vida das pessoas, através de obras como postos de saúde, escolas ou duplicação de uma rodovia, para termos a segurança de que esse trabalho vai chegar lá na ponta, até o cidadão, melhorando, de fato, o seu dia a dia”, complementa.

INOVAÇÕES – Uma das maiores inovações desse novo Plano Plurianual, de acordo com Thiago de Angelis, coordenador de Monitoramento e Avaliação da Secretaria do Planejamento, é que esse instrumento vai mostrar o que todas as secretarias e outros poderes entregam à sociedade. Nas versões anteriores os indicadores eram muito agregados, dificultando mapear as entregas.

“A gente sai de 180 metas do PPA atual para mais de mil, de 60 indicadores de resultado para mais de 200, e de 21 programas para 36”, explica De Angelis, detalhando que, em todo o processo, foi feito um plano, discutido o diagnóstico e construídas árvores com soluções.

O coordenador reforça que essa mudança de mentalidade representada pelo novo PPA vai exigir muito trabalho de todo o Governo do Estado, visto que as secretarias, de fato, se desafiaram, fizeram o trabalho de casa e abriram aquilo que elas entregam para a sociedade paranaense.

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“O maior ganho é construir um plano real, calcado na realidade do que os órgãos fazem – e não de forma etérea. A gestão vai ganhar muito com isso, porque daqui a um, dois anos, quando o plano começar a ser executado, será possível mudar uma rota quando for observado que um indicador de resultado não foi sensibilizado, o que significa que algo está acontecendo”, diz.

“Com esse PPA, o Governo do Estado pode avançar para um orçamento mais focado em resultados, uma nova realidade, visto que a população paranaense precisa ter essa visão do que o governo realiza e executa com seu dinheiro acumulado. Então é um ganho para todos, para a gestão, para a população e para as políticas públicas”, enfatiza De Angelis.

APRESENTAÇÃO – A Audiência Pública do Plano Plurianual 2024-2027 do Paraná, que acontece dia 15, em Foz do Iguaçu, atende ao artigo 165 da Constituição Federal, que instituiu o PPA, uma ferramenta que visa estabelecer, de forma regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública para quatro anos, que inicia no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo, terminando no fim do primeiro ano de seu sucessor.

No evento, os participantes vão compreender o processo de estruturação deste instrumento de planejamento; conhecer os Programas, Ações Orçamentárias e Entregas do PPA; e participar da definição de prioridades.

Comparativo de indicadores com versões anteriores:

2012-2015

Programas: 26

Indicadores: 66

Ações orçamentárias: 370

Entregas: 727

2016-2019

Programas: 25

Indicadores: 61

Ações orçamentárias: 322

Entregas: 209

2020-2023

Programas: 21

Indicadores: 60

Ações orçamentárias: 342

Entregas: 177

2024-2027

Programas: 36

Indicadores: 203

Ações orçamentárias: 375

Entregas: 1.151

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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