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Governo do Paraná aplicou 98,5% dos recursos da Lei Aldir Blanc para apoiar a cultura

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Em 2020, durante a crise sanitária da Covid-19, o governo federal destinou R$ 3 bilhões para estados (R$ 1,5 bilhão) e municípios (R$ 1,5 bilhão) aplicarem em programas destinados ao setor cultural, um dos mais impactados com a pandemia. A lei emergencial, que ganhou o nome de Lei Aldir Blanc (LAB), foi prorrogada em 2021 para possibilitar o amplo acesso aos recursos.

Por meio da execução implícita (que engloba todas as saídas de recursos das contas, incluindo reversões e devoluções à União) é possível mensurar o desempenho parcial da aplicação da lei. Dos 399 municípios do Paraná, 283 acessaram recursos da LAB, incluindo Curitiba e os municípios que apresentaram plano de ação em 2021 com a prorrogação da lei. Isso representa 70,9% dos municípios paranaenses.

O Estado do Paraná utilizou 98,5% dos valores da LAB com programas de fomento, bolsas de qualificação cultural, prêmios e renda emergencial. A administração estadual recebeu R$ 85 milhões, considerando o valor transferido ao Estado e o valor da reversão dos municípios. Os dados constam do Portal do Sistema Nacional de Cultura – SNC do Governo Federal, que é de acesso público.

“Esses números apresentam com mais clareza o resultado de todo o esforço promovido para levar o recurso aos trabalhadores e trabalhadoras da cultura que foram os primeiros a sentir os efeitos da pandemia, com o fechamento de teatros, cinemas e impossibilidade do contato físico”, explica André Avelino, Coordenador de Ação Cultural e Economia Criativa da Secretaria de Estado da Cultura.

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Para a secretária da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, o resultado foi amplamente positivo. “Foi um período de extremo aprendizado para todos. Tivemos a oportunidade de fazer o recurso chegar por meio de iniciativas inéditas como o Prêmio Técnicos e Técnicas e a Bolsa Qualificação Cultural, que impactou toda a cadeia, uma vez que instrumentalizou as pessoas a participarem de editais. Nesse sentido, a aplicação da LAB no Paraná foi um sucesso”, afirma.

O Estado do Paraná já concluiu a prestação de contas, que se encontram em processo de análise.

PROGRAMAS ESTADUAIS – Com os recursos da LAB, o governo estadual, por meio da então Superintendência-Geral da Cultura, lançou oito editais no primeiro ano da lei: Prêmio Jornada em Reconhecimento à Trajetória; Cultura nas Redes – Licenciamento de Obras Literárias Digitais; Cultura nas Redes – Licenciamento de Conteúdo Digital; Outras Palavras – Prêmio de Obras Literárias; Prêmio Registros Fotográficos e Audiovisuais: Difusão de Saberes e Fazeres Tradicionais; Prêmio Artes Visuais: Difusão de Saberes e Fazeres Tradicionais; Prêmio Produtos Artesanais: Difusão de Saberes e Fazeres Tradicionais; e Prêmio Pesquisadores Independentes: Difusão de Saberes e Fazeres Tradicionais.

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Em 2021, com a prorrogação, foram lançados os editais Prêmio Selo Circo Amigo, Prêmio Técnicos e Técnicas da Cultura e Prêmio Incentivo ao Desenvolvimento de Longas-Metragens. Além desses três, foram lançados o programa Bolsa Qualificação Cultural, voltado a trabalhadores e trabalhadoras pessoa física, e o Bolsa Cultural Paraná Criativo, voltado para produtores e empresas do segmento cultural.

Os dois últimos editais da LAB, lançados e concluídos em 2022, foram Arte Urbana, Grafite, Educação e Cultura – Escolas Coloridas do Paraná, que premiou artistas urbanos que apresentaram projetos para reformular muros de escolas públicas do estado, e Memorial de Vivências, que registrou audiovisuais da vivência, atuação e trajetória de trabalhadores e trabalhadoras da cultura paranaenses durante a pandemia.

MUNICÍPIOS – Os dados do SNC também apontam que 156 municípios do Paraná utilizaram entre 90% e 100% dos recursos da LAB; 43 utilizaram entre 50% e 90%; 19 utilizaram menos de 50%. Outros 23 municípios receberam, mas não executaram os recursos e outros 42 municípios tiveram planos de ação aprovados em 2021 e receberam a reversão de recursos do Estado em 2021, mas os dados ainda não constam no relatório.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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