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Governo do Estado reúne 28 municípios da RMC para capacitação ambiental

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O Instituto Água e Terra (IAT), por meio do escritório regional de Curitiba, promoveu nesta quarta-feira (26) uma reunião técnica com prefeitos, secretários e assessores ligados ao meio ambiente de 28 municípios da Região Metropolitana. O encontro ocorreu no auditório do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) e buscou atualizar os profissionais em relação à legislação ambiental vigente, novas ferramentas de trabalho e a ampliação do uso da tecnologia com foco na sustentabilidade, especialmente na fiscalização de desmatamentos ilegais. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

Diretor-presidente do IAT, Everton Souza destacou que o objetivo da reunião é deixar Estado e municípios na mesma linha de ação, garantindo maior celeridade aos processos ambientais. Entre os temas tratados estão a regularização do licenciamento ambiental, autorização florestal, autorização ambiental e dispensa de licenciamento ambiental para as atividades de supressão florestal e terraplanagem, além da disposição final de resíduos da construção civil.

“Estamos falando para quase 40% do Paraná ao reunir esses municípios aqui. Queremos ter uma relação ainda melhor com as cidades para que seja viável dar mais agilidade às obras públicas. E para isso é necessário que todos estejam muito conectados”, afirmou. “Essa aproximação com os municípios é uma determinação do governador Ratinho Junior. Ele quer que o governo esteja perto das cidades e da população do Paraná”.

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A prefeitura de Pinhais, por exemplo, aproveitou a reunião técnica para avançar um pouco mais no processo implementado pelo IAT de descentralização da emissão de licenciamentos ambientais. O município pretende integrar o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), ferramenta eletrônica desenvolvida pelo órgão ambiental, ainda neste ano. Esse programa permite que, em alguns casos, um licenciamento mais simples possa ser emitido automaticamente ante um tempo de espera de até seis meses no modelo antigo, com formulários de papel.

Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Ponta Grossa e São José dos Pinhais são as cidades do Estado já integradas ao sistema.

“Essa é uma área, a ambiental, que o município precisar estar constantemente atualizado. Trouxe toda a equipe para aprender. Pinhais está a um passo de conseguir o licenciamento pleno, o que nos dará mais autonomia para ampliar atividades. E, assim, deixamos para o IAT a verificação e validação daqueles licenciamentos mais complexos”, disse a prefeita da cidade, Rosa Maria de Jesus Colombo.

Atualmente, o SGA possui as seguintes atividades disponíveis para o licenciamento eletrônico: agropecuária (avicultura, bovinocultura, suinocultura e piscicultura); comércio e serviço (oficina mecânica, hospitais, clínicas de saúde, restaurante e similares, estabelecimentos da administração pública); transportadoras (cargas em geral, resíduos perigosos e não-perigosos); postos de combustíveis; indústria; imobiliário; e tratamento, armazenamento e disposição final de resíduos sólidos industriais, urbanos e de serviços de saúde.

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“Reuniões como essa nos permitem trabalhar melhor em busca de um crescimento ordenado, programado e sustentável. Preservar aquilo que é necessário e crescer para aqueles lugares em que não há impacto ao meio ambiente”, afirmou o prefeito de Campo Magro, Claudio Casagrande.

Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge reforçou que essa descentralização das informações é essencial para que o Paraná siga como referência para o País em sustentabilidade. “Temos uma chance imensa nas mãos, talvez única, de aliar o nosso poder agropecuário, de produzir alimentos, com a melhoria da conscientização ambiental. E isso só é possível com muita conversa, reuniões, educação ambiental mesmo”, ressaltou.

O modelo do encontro deve ser expandido pelo IAT para outras regionais do Estado. “Queremos chamar os municípios para essa conversa. Explicar, por exemplo, que estamos monitorando 24 horas para que não haja desmatamento ilegal. Mostrar que a fiscalização é eficaz. E para isso precisamos que os municípios estejam afinados com o IAT”, disse o chefe do escritório regional do instituto em Curitiba, Luiz Fornazzari Neto.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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