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Governo do Estado atualiza anexos do Plano Plurianual 2024-2027

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O Governo do Estado atualizou nesta semana os anexos do Plano Plurianual 2024-2027, elaborado pela Secretaria de Estado do Planejamento, incluindo adequações de eixos e programas e emendas propostas pelo legislativo.

Esse ajuste fino do conteúdo, após o trabalho construtivo do PPA e sua aprovação pela Assembleia Legislativa, compreendeu a sincronização entre sistemas, revisão sobre marcações transversais entre indicadores e entregas, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e formatação das contribuições provenientes de Emendas Parlamentares.

O primeiro grupo de ajustes ancorou-se no trabalho de revisão da Coordenação de Monitoramento e Avaliação (CMA) dos elementos materiais e estruturais do plano, pela sincronização das informações entre PPA e Lei Orçamentária Anual (LOA). Esse trabalho teve a finalidade de deixar nomes, siglas, código, vinculações entre programa, órgão, unidade orçamentária e ação orçamentária iguais entre PPA e LOA.

“Já o segundo conjunto de alterações reflete um trabalho realizado com a Superintendência Geral de Desenvolvimento Econômico Social do Estado do Paraná (SGDES), no qual as marcações de indicadores e entregas do PPA relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), foram revistas”, explica Breno Lemos, diretor de Planejamento da Secretaria.

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Nesse conjunto, foi feita a conferência, análise e proposição sobre a coerência das marcações, em uma parceria metodológica com a CMA, para se chegar às totalizações revisadas, tanto nos indicadores de programas, quanto nas entregas das ações orçamentárias. Por fim, o terceiro e último grupo de ajustes tratou de enquadrar as emendas parlamentares no padrão e formato de anexos do PPA conforme o sistema, sem alteração do conteúdo.

Também foi incluído no sistema uma marcação adicional feita em janeiro de 2024, que diz respeito a metas e prioridades da Administração Pública para a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que será estabelecida por meio da Proposta de LDO 2025.

PPA – Principal instrumento de planejamento de médio prazo da administração pública, o Plano Plurianual, prevê um investimento de R$ 246 bilhões para o quadriênio 2024 a 2027. A definição sobre a aplicação destes recursos é resultado de um trabalho coletivo que contou com a colaboração de todos os órgãos e Poderes do Estado e a contribuição da sociedade por meio de consulta e audiência públicas, em uma parceria entre a Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa e a Secretaria de Estado do Planejamento.

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Foram considerados indicadores em relação a edições anteriores, como entregas relacionadas a políticas públicas de gênero, raça e criança e adolescente, para que a população acompanhe investimentos, ações e resultados de demandas importantes para o Governo do Paraná. O projeto de lei cumpre o disposto no artigo 133 da Constituição do Estado do Paraná.

Nesta edição, a proposta apresenta cinco eixos estratégicos: Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Direitos Básicos e Bem-Estar, Eficiência Administrativa, Inclusão Social, Direitos Humanos e Cidadania, e Infraestrutura e Mobilidade. O PPA traz 36 programas, sendo 28 finalísticos (como investimentos em ciência e ações sociais) e sete de gestão, manutenção e serviços (como transparência das ações), além de obrigações especiais.

Do ponto de vista orçamentário, são 200 novos indicadores que vão ajudar no acompanhamento das políticas públicas, resultados e qualidade do gasto, algo fundamental para o aprimoramento da gestão pública.

Fonte: Governo PR

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Multa por crimes ambientais cresce 24% no Paraná entre janeiro e novembro de 2024

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), aplicou R$ 229 milhões em multas por desmatamento ilegal e outros crimes ambientais no Paraná até novembro deste ano, um aumento de 24,96% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 183 milhões). Desse total, R$ 124 milhões (54,15%) foram em razão de danos causados à flora, especialmente à Mata Atlântica. Os dados são do Sistema de Informações Ambientais (SIA) do IAT, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O levantamento revela ainda que este ano foram lavrados 8.977 Autos de Infração Ambiental (AIA) por ilegalidades ambientais – que são ações ou omissões que prejudicam o meio ambiente e os recursos naturais, de forma direta ou indireta. O número de 2024 representa elevação de 26% frente a 2023 (7.124 AIAs). Desse total, 4.783 referentes à flora.

O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Engenheira florestal do Núcleo da Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, Aline Canetti destaca que o aumento do volume de multas reforça a eficácia do trabalho desenvolvido pelo IAT no combate ao desmatamento criminoso no Estado – a queda na supressão florestal foi superior a 70% em 2023.

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“As operações de força-tarefa que o IAT realiza mostram claramente para a população que os crimes ambientais não ficam impunes. A tecnologia, como o uso de imagens satélite, nos permite mapear danos ambientais, mesmo que eles tenham ocorrido há anos, e isso garante que os autores sejam responsabilizados”, afirma. “Com a intensificação da fiscalização e das iniciativas de educação ambiental, o Paraná conseguiu reduzir o desmatamento em quase 80%, o que já é um resultado bem expressivo”.

Paralelamente, segundo levantamento organizado pelo IAT com base em dados de 2021 da plataforma colaborativa MapBiomas, especializada em meio ambiente, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.

O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. Em Santa Catarina houve um declínio constante da área verde desde 1985, com aumento entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.

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COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Fonte: Governo PR

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