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Governo do Estado articula ações de internacionalização de ensino superior com o Japão

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O Paraná sediou um evento acadêmico do Governo do Japão voltado para universitários brasileiros interessados em estudar em instituições de ensino superior do país asiático. Denominada Feira Estude no Japão, a ação apresentou nesta terça-feira (11), em Curitiba, as diferentes formas de ingresso em programas de graduação, pós-graduação e estágios de 53 universidades, inclusive com a possibilidade de bolsas de estudos.

Na abertura do evento, em um jantar realizado nessa segunda-feira (10), na residência do cônsul-geral do Japão em Curitiba, Keiji Hamada, representantes do Governo do Paraná apresentaram o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para professores e autoridades diplomáticas japonesas. O objetivo é fortalecer e ampliar as ações de internacionalização e as parcerias bilaterais de desenvolvimento científico, por meio de intercâmbio acadêmico no Japão.

Coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o sistema reúne as universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar).

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Também integram esse grupo de instituições a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná (Separtec).

Segundo o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná em exercício, Michel Jorge Samaha, o relacionamento institucional com diferentes províncias japonesas tem proporcionado parcerias e investimentos na área da educação. “O intuito é dar continuidade nas parcerias e intensificar as relações político-institucionais entre o Brasil e o Japão, promovendo um intercâmbio cultural e ações de cooperação socioeconômicas e educacionais”, destacou.

Ele explicou que a pasta contribui para incentivar o desenvolvimento socioeconômico e aumentar a competitividade das empresas paranaenses, agregando tecnologia aos processos de produção de bens e serviços.

“São programas e projetos estratégicos que contemplam o desenvolvimento científico e tecnológico, a cultura empreendedora, o fortalecimento de ativos tecnológicos, a transferência de conhecimento e tecnologia e o desenvolvimento de patentes e de outros dispositivos de registro e proteção à propriedade intelectual”, elencou o gestor.

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PRESENÇAS – A abertura contou, ainda, com a participação dos presidentes da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, do Tecpar, Celso Kloss, e da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), Miguel Sanches Neto. Também estavam presentes o diretor do Escritório de Iniciativas Globais da Universidade de Tsukuba, Osamu Ohneda; o reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Leandro Vanalli; e a vice-reitora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Graciela Bolzon de Muniz.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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