NOVA AURORA

PARANÁ

Governo anuncia R$ 15 milhões para inclusão e acessibilidade nas universidades estaduais

Publicado em

O Governo do Estado anunciou nesta quinta-feira (27) recursos da ordem de R$ 15 milhões para ações de inclusão e acessibilidade das sete universidades estaduais do Paraná. O edital foi assinado na 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), evento acadêmico-científico que neste ano acontece em Curitiba, com o apoio e a participação do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. A programação começou no domingo (23) e segue até sábado (29).

Os recursos são oriundos do Fundo Paraná, dotação gerenciada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O programa de inclusão e acessibilidade tem como objetivo assegurar condições adequadas para que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida possam se locomover e utilizar os espaços acadêmicos.

O secretário da Seti, Aldo Nelson Bona, ressalta o compromisso do governo estadual com a inclusão e acessibilidade. “A acessibilidade é um tema bastante importante para as universidades que têm edificações antigas, de períodos em que não havia preocupação arquitetônica com a inclusão. O intuito é apoiar projetos de edificações, incluindo equipamentos, materiais, softwares e instrumentos que possam melhorar a acolhida dos estudantes, possibilitando condições de plena permanência”, explica.

As instituições irão elaborar projetos com itens de infraestrutura e sinalização, em conformidade com legislação específica para acessibilidade. O prazo para envio das propostas encerra no dia 1º de setembro.

PARQUES CIENTÍFICOS – Neste quinto dia de evento, o estande do Governo do Paraná divulgou ações do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná (Separtec). Vinculado à Seti, o Separtec tem amparo no Decreto nº 9.194/2018, que estabelece conceitos de planejamento e boas práticas de gestão para o credenciamento de parques científicos e tecnológicos em todo o território paranaense.

O coordenador do Separtec, José Maurino de Oliveira Martins, destacou o apoio do Estado para os parques científicos e tecnológicos, com impacto no ecossistema. “Oferecemos apoio e mentoria para ecossistemas com startups, incubadoras e outros projetos, a fim de escalonar os negócios. Também dispomos de recursos públicos para estruturarmos novos parques tecnológicos, gerando mais negócios, produtos e serviços com potencial de mercado”, afirmou.

A equipe do Cilla Tech Park (CTP), de Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, apresentou projetos e inovações tecnológicas com foco no desenvolvimento regional. Entre várias iniciativas, o CTP busca posicionar o Vale do Genoma como um dos principais ecossistemas de inovação do Brasil, nas áreas de genética e inteligência artificial aplicadas à saúde.

Leia Também:  Governador anuncia reajuste de 5,79% para servidores e novo piso dos professores

“O incentivo do Estado é importante para simplificar os processos e agilizar os resultados operacionais dos parques tecnológicos, que conferem protagonismo ao conhecimento científico e alavancam o empreendedorismo com valor agregado na dinâmica da economia local e regional”, disse o professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Geri Dutra, que atua como presidente do CillaTech Park.

TECNOLOGIA – Os projetos desenvolvidos pela rede de pesquisadores Manna Team movimentaram o estande do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná e atraíram a atenção de visitantes de todas as faixas etárias, principalmente alunos do ensino fundamental. O Manna Team abrange as áreas de Internet das Coisas (IoT), robótica, Internet dos Drones (IoD), Interface Cérebro Computador (ICC), Inteligência Artificial (IA), entre outras tecnologias exponenciais (caracterizadas pelo rápido desenvolvimento).

“A Rede Manna gosta do diálogo e da troca de conhecimento que esse tipo de evento proporciona. Não apenas a oportunidade de divulgação científica e popularização da ciência, mas também novas ideias podem surgir em ambientes como esse, com tantas outras áreas do conhecimento envolvidas”, ressalta o pesquisador Rodrigo Calvo, professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

MERCADO – A Seti também reuniu pesquisadores selecionados pelo Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), que objetiva transformar os resultados de pesquisas em produtos e serviços. Um dos projetos, o Queijo Cumbuca, é direcionado para a indústria de laticínios e consiste em um equipamento para produzir queijo com formato de recipiente para adição de outros alimentos, como massas, caldos e risotos. A inovação foi proposta pela pesquisadora Silviane Aparecida Tibola, profissional da carreira técnico-administrativa da UTFPR, em Dois Vizinhos, no Sudoeste do Paraná.

Outro projeto é uma versão digital de um jogo de tabuleiro para capacitação continuada de professores na abordagem de temas sensíveis, como prevenção ao suicídio, bullying, ciberbullying, autoagressão e violências em escolas. O jogo foi idealizado pela professora Dione Maria Menz, que atua no Setor de Educação Profissional e Tecnológica da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o objetivo de contribuir para a redução das taxas de mortalidade por suicídio entre crianças e adolescentes.

No espaço institucional do governo foram realizadas, ainda, reuniões do Comitê Executivo do Vale do Genoma e do Anel de Conectividade para Pesquisa e Inovação do Paraná, com a presença de representantes da Seti, Fundação Araucária e Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

Leia Também:  Sanepar é campeã no Setor de Serviços Públicos no Paraná no ranking da Revista Amanhã

DESENVOLVIMENTO – O gerente de Projetos da Fundação Araucária, Nilceu Deitos, participou como palestrante de uma mesa-redonda sobre conservação, tecnologia e inovação no Litoral do Paraná. Ele enfatizou a importância da pesquisa para o desenvolvimento da região e destacou o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação para o Litoral, que busca mobilizar projetos relacionados com a economia do mar, abrangendo pesca, turismo e logística de forma integrada.

“É possível, a partir dos atores deste ecossistema de inovação, realizar projetos voltados para esta dimensão de conservação da natureza, com a produção de tecnologia para que a preservação seja sustentável e com inovação. Para que a população da região litorânea se desenvolva com qualidade de vida”, salientou o gerente.

A Fundação Araucária também recebeu representantes da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e da Renault do Brasil, que trabalham uma série de projetos com foco no desenvolvimento científico e tecnológico paranaense.

OUTRAS ATIVIDADES – As universidades estaduais de Londrina, Maringá, do Oeste do Paraná e do Centro-Oeste também foram destaque na programação técnica desta quinta-feira. Os professores Ivair Aparecido dos Santos (UEM) e Verônica Bender Haydu (UEL) participaram de conferências sobre Módulos Fotovoltaicos e divulgação de conhecimento científico, respectivamente.

As professoras Marilda Gonçalves Dias Facci (UEM) e Alayde de Maria Pinto Digiovanni (Unicentro) participaram de mesas-redondas sobre psicologia na educação. Já a professora Eliane Cristina de Araujo (UEM) e o professor Frederico Augusto Garcia Fernandes (UEL) ministraram palestras sobre desenvolvimento econômico sustentável e humanidades.

As docentes Carolina Panis (Unioeste) e Juliana Mara Serpeloni (UEL) conduziram um painel sobre câncer. Já o professora Frederico Augusto Garcia Fernandes (UEL) participou de uma reunião do Fórum das Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Letras, Linguística e Artes.

Serviço:

Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior do Paraná na 75ª Reunião Anual da SBPC

Local: Estandes nos pavilhões da Expotec 2023 e SBPC Jovem

Período: até 29 de julho

Local: Centro Politécnico da UFPR – Curitiba (entrada gratuita)

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Nota Paraná: cinco prêmios de R$ 10 mil não retirados expiram no próximo dia 10

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Arrecadação de alimentos na Ceasa Curitiba supera expectativa e chega a 33 toneladas

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA