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Governador inaugura conjunto com 60 moradias em Atalaia

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou nesta quinta-feira (05) um conjunto habitacional com 60 novas casas em Atalaia, na região Noroeste do Paraná. Os imóveis foram financiados pela Caixa Econômica Federal e contaram com R$ 840 mil em subsídios do Governo do Estado a famílias com renda mensal de até três salários mínimos. 

Com um investimento total de aproximadamente R$ 6,5 milhões, o Residencial João Vilhena possui casas com modelo padrão de 41 metros quadrados, além de unidades de 43 metros quadrados adaptadas para pessoas com deficiência. Das 60 famílias contempladas, 56 foram beneficiadas pelo programa Casa Fácil Paraná, recebendo um subsídio de R$ 15 mil para dar de entrada no financiamento. 

“Já estivemos em Ventania para entregar 84 moradias, e aqui em Atalaia são mais 60. O Paraná tem hoje o maior programa habitacional do Brasil, o Casa Fácil, que dá a oportunidade de realizar o sonho das famílias que moram de aluguel ou de favor e que sonham em ter sua casa própria”, afirmou Ratinho Junior. “Já construímos e estamos entregando 43 mil moradias, mas queremos ampliar esse programa e atender mais 40 mil famílias paranaenses. Elas vão morar em um ambiente digno, em um bairro planejado que atende suas necessidades”, disse.

Com menos de 4 mil habitantes, Atalaia deve receber 186 novas moradias pelo programa, acabando com o déficit habitacional do município. Além das 60 unidades entregues nesta quinta-feira, a construção do Residencial João Vilhena foi dividida em três fases. Outras 66 casas estão sendo construídas e devem ser inauguradas até o final deste ano. Também está em projeto junto à Cohapar a execução de mais 60 unidades, que serão instaladas no mesmo terreno das duas primeiras.

“Com esse projeto, resolvemos todo o déficit de moradia da população de Atalaia. Isso significa mais dignidade para nossas famílias, que terão um lar para chamar de seu”, explicou o prefeito Carlos Eduardo Armelin Mariani. “Isso só foi possível com uma união de forças entre o município, governo federal, a empresa responsável pela construção e, principalmente, com o Governo do Estado e Cohapar, através do programa Casa Fácil Paraná”.

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Há 20 anos o casal Marcos e Solange Damasceno aguardava a conquista da casa própria. Nesse período eles já moraram de aluguel e agora vivem de favor na propriedade rural que administram. “Apesar de não gastar com aluguel, poderíamos ter que sair da propriedade sem ter uma moradia própria. Estamos na luta pela nossa casa há 20 anos e agora finalmente temos essa garantia”, afirmou Marcos, que tem 46 anos.

“É um grande sonho realizado. Faz 20 anos que a gente vem lutando e até agora não tinha conseguido. Moramos de aluguel, depois fomos para a fazenda, mas sempre persistindo nesse sonho de conseguir uma casa. Agora a gente conseguiu”, comemorou Solange, de 45 anos.

A agente comunitária de saúde Sulamita Ramalho, de 38 anos, vai morar na casa própria junto com o marido, a filha adolescente e a mãe. “Eu pago aluguel já tem uns 10 anos, antes morava em uma casa cedida, e estava há pelo menos 15 anos esperando pela casa própria”, explicou. “Eu moro no fundo da obra, então acompanhei desde o começo. É emocionante ver nossa casa ficar pronta e ter essa garantia para a família toda”.

CASA FÁCIL — Os recursos fazem parte do programa Casa Fácil Paraná, instituído por lei em 2021 e que tem como objetivo facilitar a aquisição da casa própria a famílias com menor poder aquisitivo, que formam cerca de 90% do déficit habitacional do Estado. Desde que foi criada, a iniciativa já beneficiou mais de 30 mil famílias paranaenses, além de gerar cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos no setor da construção civil por causa das obras. 

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“Na véspera da Páscoa, temos a oportunidade de entregar as chaves da casa própria para 60 famílias de Atalaia. Habitação é o primeiro passo para a mudança na vida das pessoas”, afirmou o presidente da Cohapar, Jorge Lange. “Quem tem a sua casa, o seu lar, sabe o valor de ter para onde voltar, sabe o que é ser feliz por ter onde criar a sua família. O Casa Fácil foi pensado para atender esses sonhos e não há satisfação maior do que proporcionar momentos tão felizes na vida das pessoas”.

Para ter acesso ao benefício de entrada, os interessados devem se cadastrar no site da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), órgão responsável pela coordenação do programa e liberação dos recursos. Após a análise técnica da empresa, os pretendentes também precisam negociar as condições de compra com a construtora do empreendimento que escolherem e, por fim, passar pela análise de crédito da Caixa. 

Além dos subsídios estaduais, os compradores ainda contam com descontos variáveis conforme a renda familiar através do programa Minha Casa Minha Vida e podem utilizar o saldo disponível no FGTS para abatimento do valor financiado, reduzindo as prestações mensais a serem pagas a partir de agora. 

PRESENÇAS — Participaram da solenidade o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge; o subchefe da Casa Civil, Lúcio Tasso; o coordenador regional da Casa Civil em Maringá, Doutor Baptista; os deputados estaduais Do Carmo, Soldado Adriano José, Evandro Araújo e Alexandre Curi; o presidente da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep) e prefeito de  ngulo, Rogério Bernardes e prefeitos da região

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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