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Governador entrega primeiro trecho da duplicação da Rodovia dos Minérios

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta sexta-feira (25) o primeiro trecho da duplicação da Rodovia dos Minérios, entre Curitiba e Almirante Tamandaré. A obra, que teve investimentos de R$ 165 milhões do Governo do Estado, vai dar mais agilidade e segurança aos motoristas que trafegam na região.

O trecho duplicado abrange 4,74 quilômetros da PR-092 entre Curitiba e o perímetro urbano de Almirante Tamandaré, passando pelo Contorno Norte (PR-418). Cerca de 25 mil carros e caminhões pesados passam diariamente pelo local, que é a principal via de acesso aos municípios do norte da Região Metropolitana e do Vale do Ribeira.

“Há 30 anos a população de Almirante Tamandaré e dos demais municípios da região demandavam a duplicação desta rodovia. Por muitos anos ela foi considerada uma estrada perigosa, por ter um fluxo muito intenso em pista simples. Por isso, desde o início da nossa gestão, tivemos como prioridade fazer esta obra. Hoje entregamos uma rodovia totalmente diferente, moderna e segura”, afirmou o governador.

DURABILIDADE – Por causa da característica do tráfego local, por onde passam muitos caminhões carregados de calcário, cimento e minérios, as vias centrais da estrada foram feitas de pavimento de concreto, que são mais resistentes do que o pavimento asfáltico. Elas também exigem menos custos de manutenção ao longo do tempo.

“Esta técnica do concreto é o que há de mais moderno no mundo para construção de estradas. Elas têm uma vida útil maior e também demora muito mais tempo para que seja necessário fazer obras de manutenção”, disse Ratinho Júnior.

A obra ainda inclui pistas de acostamento, dez pontes em cinco pontos e quatro viadutos em outros dois trechos. Além disso, foram construídas ciclovias, passeios para pedestres, iluminação pública, paisagismo e uma passarela.

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rodovia

SEGURANÇA – A intervenção realizada no trecho foi uma obra de alta complexidade por envolver uma série de pontes, viadutos e ainda conviver com o tráfego urbano. Além disso, antes das reformas, a rodovia convivia com muitos acidentes. Por isso, as intervenções priorizaram uma pista segura para os motoristas e moradores da região.

“Esta foi uma das obras mais complexas feitas em perímetro urbano do Brasil. Foram intervenções muito robustas feitas em meio ao tráfego diário de carros e caminhões. Apesar dos desafios, hoje entregamos uma estrada de primeiro mundo aos moradores da região”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

A reforma teve início no final de 2019, tendo sido marcada por uma série de desafios, como o grande volume de desapropriações e soluções desatualizadas. Os problemas todos foram resolvidos após uma revisão geral do contrato.

Diversos pontos do projeto foram substituídos por outros mais adequados à realidade do trecho, mantendo ou melhorando a funcionalidade da obra. Desde abril deste ano a obra foi retomada com ritmo acelerado, visando cumprir o novo prazo contratual e finalmente entregar a duplicação aos moradores e condutores da região.

SEGUNDO TRECHO – Um segundo trecho da Rodovia dos Minérios já está em execução desde julho de 2024. Ele engloba a duplicação de 1.280 metros do perímetro urbano de Almirante Tamandaré e a construção de um viaduto no entroncamento com a Rodovia do Calcário (PR-509).

O investimento total neste trecho será de R$ 50,7 milhões e, até o momento, 15,9% do contrato já foi executado. A previsão de é que esta parte da obra seja entregue em setembro de 2025.

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Os projetos integram um plano de capacitação de toda a rodovia, passando por Itaperuçu e Rio Branco do Sul, em que serão investidos cerca de R$ 800 milhões em obras viárias na região.

“O segundo trecho já está em andamento e, na sequência, devemos colocar na praça outros trechos desta rodovia. São obras que têm que ser feitas em etapas, para minimizar o impacto para quem roda diariamente pela estrada. Mas, ao final das reformas, teremos um acesso totalmente renovado por todos estes municípios”, afirmou Sandro Alex.

DESENVOLVIMENTO – A duplicação da Rodovia dos Minérios tem funcionado como uma indutora de desenvolvimento para os municípios por onde ela passa. Com os investimentos na logística local, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) anunciou, em agosto, que vai investir cerca de R$ 3 bilhões em uma fábrica de cimento e em outra de calcário na região.

Para o prefeito de Almirante Tamandaré, Gerson Colodel, as obras devem ajudar a atrair ainda mais empreendimentos para o município e região. “Nós temos 60% do calcário do Paraná aqui, somos o quarto maior produtor de morangos do Estado, entre outros potenciais. A estrada será um indutor econômico, com atração de ainda mais empresas e empregos”, disse.

PRESENÇAS – Estiveram presentes na entrega da obra o secretário estadual de Turismo, Márcio Nunes; o diretor-presidente da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), Gilson Santos; o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado; os deputados estaduais Alexandre Curi, Flávia Francischinni e Luiz Cláudio Romanelli; a prefeita de Rio Branco do Sul, Karime Fayad; e demais autoridades.

Fonte: Governo PR

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Com 62 óbitos por Covid-19 em 2025, Secretaria da Saúde reforça importância da vacina

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De janeiro a março deste ano, o Paraná registrou 12.945 casos e 62 mortes por Covid-19. O número de óbitos é três vezes maior do que as mortes registradas por dengue no mesmo período no Estado (19 casos). Os dados fazem parte de um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) e alertam para a importância da vacinação contra a Covid-19, mesmo após o fim da pandemia. 

Em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro ao começo de abril), com 55.147 casos e 153 óbitos, houve uma diminuição significativa, mas ao longo de 2024 foram 104.959 casos e 277 óbitos no Paraná, patamares ainda muito altos.

O agravamento dos casos de Covid-19 pode ser prevenido com a imunização. A vacina que previne a doença está disponível em todo o Estado e a população deve ficar atenta para manter o reforço do imunizante no período indicado para cada grupo.

“Há alguns anos havia uma ansiedade muito grande pela vacina contra a Covid-19 e depois, com a normalização do vírus, as pessoas infelizmente deixaram de se vacinar. É importante relembrar que a doença continua circulando em todo o mundo e aqui não é diferente. Temos vacinas disponíveis e vacina boa é vacina no braço, por isso pedimos que quem ainda não atualizou a carteirinha, procure uma unidade de saúde mais próxima e faça a imunização”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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A vacina é indicada para crianças de seis meses a menores de cinco anos com duas e três doses, dependendo do fabricante do imunizante disponível, idosos acima de 60 anos com duas doses por ano, gestantes com uma dose por gestação, grupos especiais com uma dose por ano (trabalhadores de saúde, por exemplo), pessoas imunocomprometidas (a partir de seis meses de idade) primeiramente com três doses no esquema primário e depois com duas doses anuais, população geral de cinco a 59 anos de idade com uma dose por ano.

Com mais de 18,8 milhões de doses aplicadas, a cobertura vacinal geral da Covid-19 no Paraná é de 88,11% com duas doses, 57,77% com três doses e apenas 20,57% com quatro doses. A maior preocupação é com as crianças abaixo de cinco anos de idade. No grupo de seis meses a dois anos, apenas 41,8% tomaram duas doses e 14,2% tiveram três doses. Já na faixa etária de três a cinco anos, 33,9% possuem duas doses e 16,6% tem três doses. Os dados podem ser consultados AQUI.

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ÓBITOS DE IDOSOS – Dentre os óbitos, 51 são de idosos. Dois deles não tinham nenhum registro de vacina; 49 tinham tomado pelo menos uma dose, mas apenas quatro tinham vacinas registradas nos primeiros meses de 2024, ou seja, todos os óbitos nesta faixa etária não estavam com a dose de reforço em dia, e, portanto, estavam desprotegidos.

Três mortes foram na faixa etária de 20 a 49 anos, um com vacina em 2021, outro em 2022 e outro em 2024. Na faixa etária de 50 a 59 anos, quatro pessoas morreram, todas elas não tinham vacinas registradas desde 2022. Os quatro óbitos de crianças (três de 1 a 4 anos e um de 11 meses de idade) não tinham registro de vacina.

Fonte: Governo PR

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