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Governador apresenta potenciais do Paraná à Confederação Industrial da Índia

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta segunda-feira (15), em Nova Delhi, com representantes da Confederação da Indústria Indiana (CII) para apresentar os potenciais do Paraná para a atração de investimentos privados. Com 300 mil entidades empresariais cadastradas, a CII também trabalha para fortalecer as relações binacionais com o Brasil.

A agenda aconteceu logo após o anúncio da ampliação da unidade do grupo Tata Consultancy Services (TCS) em Londrina, no Norte do Paraná, com a previsão de gerar 1,6 mil empregos. Além da área da tecnologia, Ratinho Junior também destacou que o Paraná é um dos maiores polos automotivos do País e também tem uma grande presença de indústrias farmacêuticas, setor em que a Índia se destaca.

Com investimentos constantes nos diferentes modais logísticos, incluindo portos, rodovias, aeroportos e ferrovias, o Paraná fica em uma posição estratégica na América do Sul, próximo aos principais mercados consumidores do continente. O Estado também conta com uma importante estrutura de tecnologia, com sete universidades estaduais, três federais e diversos institutos de pesquisa, além de ser um dos principais produtores de energia limpa no Brasil.

“Gostaríamos de fazer do Paraná uma porta de entrada para os empresários indianos no Brasil, já que o nosso estado tem grande potencial para a atração de investimentos, além de estar em uma localização estratégica para atender o mercado sul-americano”, afirmou o governador. “É importante que o Brasil e a Índia caminharem juntos no setor econômico, e o Paraná pode ter uma importante participação nessa parceria”.

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Na produção de medicamentos, por exemplo, Ratinho Junior ressaltou a possibilidade de parceria das empresas indianas com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que é referência, no Brasil, na produção de medicamentos biológicos, vacinas e kits de diagnóstico para uso animal e humano, sendo responsável pelo fornecimento da vacina antirrábica ao Ministério da Saúde.

Em uma possível parceria, a atuação do Tecpar poderia facilitar a questão burocrática, como a liberação de licenças, por exemplo. “Temos a oportunidade, dentro dessa construção comercial, de ter ainda mais investimentos em setores estratégicos como o farmacêutico. Existe a possibilidade de expansão no consumo de medicamentos genéricos, cuja produção mundial é liderada pela Índia”, afirmou o governador.

CII – Com quase 130 anos de história, a CII é uma das principais organizações de negócios e indústrias da Índia e tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico sustentável e o crescimento empresarial do País, representando diversos segmentos industriais indianos.

O presidente do Comitê de Mineração da CII, Sunil Duggal, ressaltou que o Brasil tem sido, por décadas, um parceiro estratégico do país asiático, e que a instituição trabalha para fortalecer as parcerias comerciais entre os dois países. A transição na presidência do G20, grupo que reúne as maiores economias globais e que desde o ano passado é presidido pelo Brasil, que assumiu a cadeira até então ocupada pela Índia, fortaleceu essa relação bilateral.

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“Com o Brasil na presidência do G20, a indústria indiana permanece otimista com a relação com o País. Essa parceria vem de décadas e resultou no desenvolvimento do Sul Global, que ajudou a reforçar o diálogo entre as nossas economias”, salientou.

EMPRESA – A comitiva paranaense também se reuniu, em Nova Delhi, com representantes da fabricante de sementes e insumos agrícolas UPL, que já tem investimentos no Brasil. O Governo do Estado, por meio da Invest Paraná, busca atrair novos empreendimentos da companhia para o Estado. Executivos da empresa devem fazer uma visita ao Paraná nos próximos meses para conhecer possíveis plantas industriais para aquisição.

“A UPL é uma das maiores empresas do setor na Índia, já fazem aquisições constantes de plantas industriais para implantar novas indústrias e, com isso, conseguem fazer investimentos mais rápidos”, explicou o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco. “Temos oferecido essas oportunidades a eles, que já têm negócios com as nossas cooperativas. Ter uma planta da UPL no nosso Estado seria estratégico tanto para os consumidores, como para todo o setor agrícola”.

Fonte: Governo PR

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Paraná é 3.º estado que mais gerou empregos de janeiro a novembro: 167 mil vagas

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O Paraná criou 167 mil novas vagas de emprego com carteira assinada entre janeiro e novembro de 2024 segundo os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número foi divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos do Brasil no ano.

Nos 11 primeiros meses de 2024, houve 1.878.898 contratações e 1.711.502 demissões no Estado, que resultam em um saldo exato de 167.396 pessoas que passaram a constituir o mercado de trabalho formal no Paraná. Trata-se do maior volume do Sul do País, à frente de Santa Catarina, com saldo de 149.155, e Rio Grande do Sul, com 91.761 admissões a mais do que desligamentos.

Além do destaque em nível regional, o desempenho do Paraná superou estados com populações bem maiores, como Rio de Janeiro, onde o saldo foi de 162.396 de janeiro e novembro, e na Bahia, onde foram geradas 103.245 novas vagas de emprego no mesmo período. Os únicos estados à frente do Paraná neste quesito foram São Paulo (647.660) e Minas Gerais (207.494).

Apenas em novembro, houve 4.121 vagas novas geradas em território paranaense, resultado de 146.718 contratações e 142.597 demissões no mês mais recente com dados consolidados pelo MTE. Com a alta do último mês, o Paraná completa 11 meses consecutivos de crescimento no quantitativo total de pessoas empregadas com carteira assinada. 

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Com as variações mais recentes, o Paraná possui agora um total de 3.258.797 pessoas empregadas com carteira assinada. No Caged, este índice é chamado de estoque.

SEGMENTOS – O Paraná registrou saldo positivo em todos os setores econômicos definidos pelo MTE no Caged entre janeiro e novembro. O destaque é para o setor de serviços, responsável por 81.422 das vagas criadas no ano, seguido pela indústria, com 40.783, e o comércio, com 25.916. Na construção civil, foram geradas 19.024 novas vagas, enquanto na agropecuária a diferença entre contratações e demissões foi de 258.

As mulheres lideram o número de novas empregadas com carteira assinada, representando 51,22% do saldo estadual. Nestes 11 meses, 85.749 trabalhadoras e 81.647 trabalhadores ingressaram ou retornaram ao mercado de trabalho formal no Paraná.

Em relação à idade, aqueles com 18 a 24 anos representaram a maior fatia que teve a carteira de trabalho novamente assinada no Estado, com 84.407 pessoas. O segundo maior grupo em volume de contratações foi entre aqueles que têm até 17 anos, com 31.288. Depois, aparecem os de 30 a 39 anos (20.610), 40 a 49 anos (18.140) e 25 a 29 anos (16.658). O saldo permaneceu praticamente estável no ano entre aqueles com 50 a 64 anos, com alta de 58 vagas, enquanto a única faixa etária com queda no índice foi a acima de 65 anos (-3.765).

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Os profissionais com ensino médio completo lideram com folga o volume de contratações no período, com 113.910. Na sequência, estão os com ensino médio incompleto (20.531), ensino fundamental completo (9.655), ensino superior completo (8.646), ensino superior incompleto (6.619) e ensino fundamental incompleto (5.594).

Dos 399 municípios paranaenses, 325 registram saldo positivo de empregos neste ano, o equivalente a 81,5% das localidades. Outros 67 municípios tiveram queda no número de vagas, enquanto em 7 cidades o volume de contratações e desligamentos foi exatamente o mesmo em 2024.

CENÁRIO NACIONAL – Em todo o Brasil, foram gerados 2,2 milhões de empregos formais entre janeiro e novembro, resultado de 24 milhões de admissões e de 21,8 milhões de demissões. Ao fim de novembro de 2024, ainda conforme os dados oficiais do MTE, o Brasil chegou a um saldo acumulado de 47,74 milhões de empregos com carteira assinada.

Fonte: Governo PR

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