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Gestores da inovação reconhecem papel do Governo no desenvolvimento do Paraná

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Impulsionar o desenvolvimento sustentável por meio de investimento permanente na área da ciência. Esse foi o tema de um painel sobre as políticas públicas de ciência e tecnologia do Paraná na visão dos gestores de inovação realizado nesta quarta-feira (18) pelo Governo do Estado, como parte da programação da Connect Week Summit 2024. Considerado um dos principais eventos de inovação do Brasil, esse evento que acontece desde terça-feira (18) e segue até sexta-feira (21), em Curitiba.

A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) vem aumentando a cada ano o financiamento de programas e projetos estratégicos para o avanço científico do estado. Em março deste ano, a pasta anunciou orçamento recorde de R$ 708,9 milhões para o Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico em 2024. Previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), o montante é 37% maior do que o valor de R$ 517 milhões do ano passado.

Com mediação do secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, o painel da Connect Week Summit reuniu representantes dos ambientes promotores de conhecimento e inovação entre os convidados, como universidades e parques tecnológicos. Os painelistas destacaram o impacto positivo do Estado do Paraná, a partir da ampliação gradual de investimentos em ciência.

Entre os convidados estavam o reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Miguel Sanches Neto, que preside a Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp); o engenheiro Paulo Alvim, presidente do Cilla Tech Park, em Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná; e o administrador Paulo Roberto Cordeiro Rocha, presidente do Biopark Educação, uma instituição que faz parte do ecossistema do Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark), em Toledo, no Oeste do Estado.

Para o secretário Aldo Bona otimizar a aplicação dos recursos é essencial para promover o desenvolvimento contínuo e sustentável no Paraná. “Esse debate é para abordar como podemos otimizar ainda mais a aplicação dos recursos públicos para manter um ambiente favorável ao desenvolvimento permanente e sustentável do Paraná, a partir da ciência e tecnologia”, afirmou.

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Os convidados abordaram temas como a atração de empresas de tecnologia; o incentivo para tecnologias avançadas para aumentar a produtividade empresarial em nível regional, nacional e internacional; o desenvolvimento de produtos, serviços e processos mais eficientes e sustentáveis; as oportunidades de pesquisa e formação de jovens em carreiras emergentes ligadas à tecnologia; e a cooperação entre universidades, governo e iniciativa privada para facilitar a transferência de conhecimento e tecnologia e promover inovações que atendam as demandas do mercado.

O presidente do Cilla Tech Park, Paulo Alvim, reforçou a importância do fomento para fortalecer espaços propícios para a criatividade e o avanço tecnológico. “O fomento fortalece os ambientes de inovação e assegura uma curva de ganho e aprendizado significativa, fazendo com que essa estratégia de ampliação de investimentos de forma continuada e crescente seja um diferencial do Paraná”, salientou.

Segundo o presidente do Biopark Educação, Paulo Rocha, o Paraná vem consolidando um modelo de eficiência e colaboração. “A presença do Estado é fundamental, pois o governo conta com ativos únicos para a resolução de desafios de alta complexidade e esse engajamento coordenado fortalece a capacidade de resposta a variadas demandas e potencializa a inovação em múltiplos setores”, frisou o gestor.

O reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto, reforça a importância do investimento estratégico em ciência, tecnologia e inovação para posicionar o Paraná como um centro de excelência. “O investimento estimula uma formação focada na inovação, no desenvolvimento de novas tecnologias e no reconhecimento das profissões do futuro e contribui para que o estado tenha uma homogeneidade na área de ciência, tecnologia e inovação”, pontuou.

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PROJETOS ACADÊMICOS – As sete universidades estaduais do Paraná estão com estandes na Conect Week Summit 2024, com 33 projetos e protótipos de diferentes áreas do conhecimento. São tecnologias inovadoras, inclusive com o uso de inteligência artificial para automação de processos na área da saúde, segurança e educação. Também há impressoras tridimensionais e projetos que usam algoritmos facilitadores de processos de coleta, tratamento e interpretação de dados.

Outros destaques são projetos de criação de substâncias biofúngicas para controles de pragas no campo, uma alternativa eficaz como defensivo agrícola. Também há projetos relacionados à reciclagem, além de startups de jogos didáticos e soluções ambientais, que recebem apoio das instituições estaduais de ensino superior em programas de empreendedorismo e inovação, como as incubadoras tecnológicas.

PARANÁ MAIS CIÊNCIA – Os programas coordenados pela Seti e Fundação Araucária estão em destaque na Arena Paraná, ume estande exclusivo do Governo do Estado para os participantes da Conect Week Summit. Denominado Paraná Mais Ciência, o espaço da Seti reúne, por exemplo, projetos apoiados pelo Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), que tem como objetivo prospectar pesquisas acadêmicas com potencial de mercado para transformar os resultados científicos em produtos, serviços e novos negócios.

No local, pesquisadores que atuam em arranjos de pesquisa e inovação coordenados pela Fundação Araucária também apresentam os resultados de pesquisas em áreas como energia limpa e renovável.

BOAS PRÁTICAS – O Sistema Estadual de Ambientes Promotores de Inovação (Separtec) selecionou 50 boas práticas de pesquisadores e empreendedores vinculados aos ecossistemas de inovação do Paraná. Com foco em tecnologias emergentes e transformação do empreendedorismo, os casos estão sendo apresentados na Connect Week Summit em quatro trilhas estratégicas: mudanças tecnológicas; sustentabilidade; sociedade; e diversidade e inclusão.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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