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Gestão por resultados e parcerias são destaques do 3º Simpósio Paranaense contra a Corrupção

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Gestão por resultados e parcerias foram estratégias ressaltadas durante a primeira parte do 3º Simpósio Paranaense contra a Corrupção, realizado nesta quinta-feira (1), no Canal da Música, em Curitiba. Entre os mais de 500 participantes, estavam controladores de vários municípios.

O evento foi idealizado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) em parceria com a Prefeitura de Curitiba, que recentemente estruturou sua controladoria municipal. “Reunimos autoridades em métodos e estratégias de combate e prevenção da corrupção para debater caminhos a serem percorridos na construção da cultura da ética e da integridade no serviço público”, explicou o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira.

O vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ivan Bonilha, destacou a importância da gestão por resultados, como forma de inibir desvios de recursos. “Os contratos devem estabelecer um objetivo claro definido, e cobrar as metas impostas. Isso evita os desvios, que impediriam a conclusão dessas metas”, disse.

Rodrigo Fontenelle, presidente do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), se apoiou no triângulo formado por poder público, iniciativa privada e sociedade. “O servidor é um extrato da população, por isso é necessário envolver as outras áreas para mudarmos a cultura do País. Isso se faz com palestras em empresas e entidades da sociedade civil, por exemplo”, disse.

Palestras e treinamento também são ferramentas eficientes segundo Gustavo Bramili, controlador-geral do município do Rio de Janeiro. “Na administração pública pessoas vêm e vão. É imprescindível manter capacitação constante para manter os princípios da instituição e deixar o estado com servidores sempre preparados”, comentou.

O simpósio também marca o Dia Internacional Contra a Corrupção, comemorado em 9 de dezembro. Nessa data, em 2003, foi assinada a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, que prevê políticas de prevenção e combate a atos lesivos aos recursos públicos. A determinação está de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas, no eixo ESG, que trata da responsabilidade social, ambiental e de governança.

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O grupo de dança do Colégio Estadual do Paraná, Dancep, abriu os debates da parte da tarde do 3º Simpósio Paranaense contra a Corrupção. Foi mostrado um trecho da coreografia “A gente se acostuma”. “Buscamos levar os alunos a refletirem sobre as coisas com as quais nós nos acostumamos durante a vida. Esse projeto será levado a Paris e apresentado em uma escola pública francesa”, disse Fernando Nascimento, diretor artístico do Dancep.

A nova lei de licitação 14.133/2021 foi o tema principal. A legislação tem levantado muitas dúvidas, tanto na iniciativa privada, que tem interesse em contratar com o poder público, quanto nos servidores, que lidam com os processos.

Pela ótica de Rafael de Fassio, procurador do Estado de São Paulo, a lei melhora os procedimentos e traz novidades. “A nova lei tem muitas modalidades novas, como o diálogo competitivo, que auxilia na contratação de soluções em que a administração pública não consiga definir sozinha. Também a pré-qualificação e credenciamento são procedimentos que ajudam os gestores nas contratações mais simples”, detalhou.

Luiz Gustavo Cardoso, oficial de projetos do Escritório da Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes, explicou que o combate a corrupção faz parte do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16. “A nova lei induz o setor privado a adotar programas de integridade para negociar com o setor público”, destacou.

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O primeiro dia do encontro foi encerrado com a palestra do consultor e palestrante Maurino Veiga, sobre Liderança em tempos de Mudança. “Cada líder tentar entender que tipo de competência futura será necessário, com o risco de não conseguir mais conduzir seu time. Quando o propósito é firme esses desafios ficam mais fáceis de serem superados. Para isso tem que estar atento à fonte de informações a que ele recorre”, comentou.

SEGUNDO DIA – Nesta sexta-feira (02), o evento começa às 9h, com o painel “Transparência e controle social na administração pública”. Participam o diplomata e cientista político Marcelo Calero e a professora-doutora Vera Lúcia Suguihiro, da Universidade Estadual de Londrina. O “Futuro da administração pública no metaverso” será debatido por Juliana Nascimento, professora de Consultoria de soluções para riscos, na Escola de Negócios KPMG, e Glades Chuery, fundadora do Potencial Compliance Brasil e diretora da Taticca Allinial Global Brasil.

Também serão anunciados os Agentes Destaque 2022. Por meio de votação interna, são escolhidos os agentes de Transparência, de Ouvidoria, de Controle Interno e de Compliance que se destacaram no ano. Concorrem cerca de 70 agentes de cada área.

PRESENÇAS – Participaram da abertura do evento o secretário-chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel; o controlador-geral de Curitiba, Daniel Conde Falcão; o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Tico Kusma; o presidente do Imap (Instituto Municipal de Administração Pública), Alexandre Matschinske; a procuradora-geral do município, Vanessa Palacios; o promotor Leonardo Busatto; a diretora da Escola de Gestão, Aline Justus; e Olenka de Silva, subdefensora-pública geral.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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