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Gestão dos recursos hídricos: Paraná adere ao Pacto pela Governança da Água

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, assinaram nesta segunda-feira (18) a adesão do Paraná ao Pacto pela Governança da Água, que é gerenciado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). A parceria prevê o aprimoramento na gestão dos recursos hídricos, com foco na regulação dos serviços de saneamento no Estado e na segurança de barragens.

Com a assinatura do pacto, serão investidos R$ 5,41 milhões até o final de 2024 em uma série de ações, como a instalação de 132 novos pontos de monitoramento da qualidade da água, a construção de oito estações de monitoramento na bacia do rio Paranapanema e a integração da gestão de recursos hídricos entre o Estado e a União. 

O Paraná é o primeiro estado da região Sul a aderir ao pacto. Além dos repasses, que podem chegar a R$ 12 milhões nos anos seguintes dependendo dos resultados e do alcance de metas estipuladas pela ANA, a parceria também prevê que a agência forneça amparo técnico ao Paraná para aprimoramento da governança dos recursos hídricos locais.

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“Este é um pacto pelo bem do Brasil. A água é um bem fundamental para a sobrevivência de todos nós, além de ser um recurso essencial para a indústria e a agricultura. Este compromisso pela melhoria da governança dos recursos hídricos se alinha com os valores que guiam a nossa gestão e que fez com que o Paraná seja uma referência em sustentabilidade no País”, afirmou o governador.  

O Paraná foi eleito por três anos consecutivos como o Estado mais sustentável do Brasil pelo Ranking de Competitividade dos Estados. O Estado também é considerado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) um exemplo global em sustentabilidade.

O ministro Waldez Góes enalteceu as ações que já vêm sendo realizadas pelo Paraná no cuidado com as bacias hidrográficas do Estado e ressaltou a importância da parceria para a ampliação das ações. “Reconhecemos todas as iniciativas do Estado do Paraná nesta agenda. Estamos tratando de um tema muito importante, de um bem precioso que é a água. Quanto mais governança e capacidade de monitoramento, melhor para sociedade como um todo”, afirmou.

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PRESENÇAS – Também estiveram presentes no ato de assinatura do pacto o diretor da ANA, Filipe Sampaio; o chefe da Casa Civil do Paraná, João Carlos Ortega; o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge; o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; o diretor-presidente do IAT, Everton Souza; o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile; os deputados estaduais Gilberto Ribeiro, Luis Corti e  Reichembach.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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